Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
Jornal GGN – Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que somente 29% dos brasileiros acreditam que a economia voltará a crescer ainda em 2017.
Por causa da crise econômica, 80% dos entrevistados cortaram gastos no primeiro semestre deste ano. Além disso, a pesquisa também mostra que 76% dos brasileiros acham que sua vida financeira está igual ou pior do que em 2016, e somente 19% afirmam que houve melhora. Segundo o SPC, a percepção negativa é elevada em todas os estratos sociais.
Entre os itens cortados pelos consumidores brasileiros, o principal foi a alimentação fora de casa, citado por 57% dos entrevistados. Depois, aparecem a compra de roupas, calçados e acessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura, como teatro e cinema (51%), viagens (51%), salões de beleza (50%), e compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).
A pesquisa também mostra que 39% das pessoas entrevistadas avaliam que houve piora nas condições da economia brasileira no primeiro semestre deste ano, em comparação com o ano passado. 38% acreditam que ela se manteve do mesmo jeito e outros 19% dizem que as condições melhoraram.
Em outro ponto, o levantamento afirma que 57% dos brasileiros começaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar sua renda, sendo que 35% teve de recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de parentes para organizar o orçamento.
51% dos consumidores disseram que ficaram diversos meses do ano com as contas no vermelho, e 56% não conseguem pagar todos os seus débitos em dia. Com isso, 38% dos entrevistados acabaram nos cadastros de inadimplentes.
Sobre as expectativas para o segundo semestre, a maioria (47%) não acredita que a economia vai crescer ainda este ano, e somente 29% tem alguma esperança de que o crescimento será retomado ainda neste ano.
Com medo do prolongamento por ainda mais tempo da crise, 25% dos entrevistados pretendem evitar o uso do cartão de crédito nos próximos seis meses, sendo que 21% dizem que vão priorizar os pagamentos à vista e outros 20% afirmam que tentarão aumentar a renda com trabalhos extras.
“Apesar de o ano ter registrado alguns ganhos na economia, como a desaceleração da inflação e a queda das taxas de juros, o consumidor continua imerso em um ambiente de poucas certezas, vendo o desemprego ainda crescer””, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Foram ouvidos 600 consumidores com mais de 18 em todas as 27 capitais, com margem de erro de 3,99% e margem de confiança de 95%.
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O impressionante não é só
O impressionante não é só 29%… é 29% ainda achar que vai crescer com a Suruba já estancando a sangria…
Reclamavam que teriam que
Reclamavam que teriam que apertar o cinto com a Dilma. Agora, já venderam a calça e estão tentando negociar a cuéca.