Uma técnica nazista para explicar a queda de 1,9% do PIB no trimestre, por J.Carlos de Assis

Por J. Carlos de Assis

O mantra dos economistas neoliberais martelado pela grande mídia para explicar a queda de 1,9% do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro é a falta de “confiança” na economia. Isso é mais ou menos como dizer que a culpa pelo sentimento de culpa é a culpa. Se o PIB caiu, é óbvio que muitos empresários deixaram de investir; e se deixaram de investir, é óbvio que não tiveram confiança no desempenho futuro da economia. Mas por que não tiveram confiança? Os neoliberais e a mídia que lhes serve nada dizem a respeito.

Um garoto esperto da cadeira de Introdução à Economia poderia esclarecer isso com um comentário na ponta da língua: deixaram de investir porque não tem demanda; não tem demanda porque o investimento caiu; e o investimento caiu porque o único investidor que pode investir sem se preocupar com a demanda é o Estado, e os investimentos e gastos do Estado, em vez de aumentarem, foram cortados em função do arrocho de Joaquim Levy. O investimento público, eis a questão, é a chave da queda e da retomada.

O que disse acima é uma síntese da doutrina keynesiana. Por que, então, os neoliberais falam em “confiança” como o elemento mágico de empurrar a economia? Simplesmente porque querem um Estado mínimo, com medo de um Estado maior e mais eficaz que implicaria transferência de renda para os pobres através de impostos e do gasto público. Contudo, como a queda da economia é um fato, e não ideologia, eles são obrigados a arranjar um culpado, e o culpado passa a ser a repetição de um mantra, confiança, que não explica nada pois é pura empulhação.

Em outra oportunidade disse que a técnica nazista de controle da opinião pública era se apropriar de determinadas palavras e distorcer seu significado, fazendo uma lavagem cerebral nas pessoas pela repetição. Estamos vendo que não é necessário um Goebels para fazer a mesma coisa no Brasil contemporâneo. Temos um Goebels coletivo na grande imprensa, que, curiosamente, não faz isso por um partido, mas exclusivamente em favor do sistema financeiro especulativo. Claro, não é de graça. A banca são seus maiores anunciantes.

J. Carlos de Assis é jornalista, economista, doutor pela Coppe/UFRJ, autor do recém-lançado “Os sete mandamentos do jornalismo investigativo”, ed. Textonovo, SP.

Redação

26 Comentários

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  1. Mais uma manipulação da mídia

    É a verdade sem muita conversa.

    Mais uma vez somos submetidos a planos de “austeridade” que só levam o país para o buraco.

    O que era um “ajuste” para alguns meses já avançou para 2016 com direito a aumento de impostos.

    Com a submissão de Dilma, Levy retirou recursos do governo para distribuir aos bancos e detentores da dívida pública, conseguindo juntar “ajuste” + lavajato + juros SELIC escorchantes + mais crise internacional. E quer uma reação da economia. É o milagre neoliberal em curso na Grécia com os resultados sabidos: mais desemprego, mais impostos sobre os menos favorecidos, transferência de recursos aos mais ricos.

    Enfim, ceu de brigadeiro para a direita: execução de seus programas por um governo eleito pela esquerda . . . 

    PERFEITO !

    Qualquer dono de boteco sabe que com menos dinheiro entrando não dá para pagar dívidas ou crescer, pelo contrário.

    Mas a dupla Dilma/Levy acredita mesmo que Deus é brasileiro e irá perpetrar um milagre: o Brasil vai crescer mais com menos investimentos. No caso, Deus deve estar olhando para os 1 % favorecidos e esqueceu dos 99 % pagantes.

  2. Conhece Joseph Goebbels, o

    Conhece Joseph Goebbels, o violento ministro de propaganda de Hitler? Estes são os 11 princípios que levaram o povo alemão a tentar exterminar à humanidade:

    1.- Principio da simplificação e do inimigo único.

    Simplifique não diversifique, escolha um inimigo por vez. Ignore o que os outros fazem concentre-se em um até acabar com ele.

    2.-Princípio do contágio

    Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem.  Colocar um antes perfeito e mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo.

    3.-Princípio da Transposição

    Transladar todos os males sociais a este inimigo.

    4.-Princípio da Exageração e desfiguração

    Exagerar as más noticias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos criando assim um clima de profunda insegurança e temor. “O que nos acontecerá?”

    5.-Princípio da Vulgarização

    Transforma tudo numa coisa torpe e de má índole. As ações do inimigo são vulgares, ordinárias, fáceis de descobrir.

    6.-Princípio da Orquestração

    Fazer ressonar os boatos até se transformarem em noticias sendo estas replicadas pela “imprensa  oficial’.

    7.-Principio da Renovação

    Sempre há que bombardear com novas notícias (sobre o inimigo escolhido) para que o receptor não tenha tempo de pensar, pois está sufocado por elas.

    8.-Princípio do Verossímil

    Discutir a informação com diversas interpretações de especialistas, mas todas em contra do inimigo escolhido. O objetivo deste debate é que o receptor, não perceba que o assunto interpretado não é verdadeiro.

    9.-Principio do Silêncio.

    Ocultar toda a informação que não seja conveniente.

    10.-Principio da Transferência

    Potencializar um fato presente com um fato passado. Sempre que se noticia um fato se acresce com um fato que tenha acontecido antes

    11.-Princípio de Unanimidade

    Busca convergência em assuntos de interesse geral  apoderando-se do sentimento  produzido por estes e colocá-los em contra do inimigo escolhido.

    Qualquer semelhança com as práticas do PIG é pura coincidência….

    1. Olha…

      Lendo assim, item a item, isso aí parece cartiha de governista no Brasil do século XXI, ensinando que se deve acusar diuturnamente a imprensa de todos os males do país.

      Pode fazer o teste aí que vai encaixar direitinho nas atitudes dequeles que criaram no imaginário da militância lulopetista o tal do PIG, o inimigo público número um.

       

  3. ” com medo de um Estado maior

    ” com medo de um Estado maior e mais eficaz que implicaria transferência de renda para os pobres através de impostos e do gasto público.” Isso é ideologia, não economia.

    A crise ocorre quando se perde a principal informação de uma economia, O PREÇO. O sistema de formação de preços acontece onde existe liberdade economica. 

    Qualquer interferência estatal já altera os preços na economia, o dano é proporcional a politica de governo, por exemplo,  juros artificiais geram a perperquitivas futuras que não ocorrem, desta forma todo o investimento é perdido, ou seja a crise. 

    1. EUA

      Seu comentário sim é ideologia pura: “Qualquer interferência estatal já altera os preços na economia, o dano é proporcional à política’ (risos).

      Agora explica isso com base nas políticas protecionistas do Estado Norte-Americano com relação a seus produtos frente à entrada/comercialização de materiais similares de outros países. Depois faça um paralelo com as políticas de salvamento do sistema financeiro que ocorrem sempre que o sonho de máximo lucro individual ao menor custo coletivo entra em colapso … ao preço da liquidação das hipotecas e do desemprego dos simples mortais, como aconteceu recentemente nos EUA e Europa, enquanto os responsáveis pela “ideologia” tomam vinho em Sorbonne junto com quem lucrou.

        1. Aliança, primeiro nos mostre um país em que este tal de livre

          Aliança, primeiro nos mostre um país em que este tal de livre mercado existe, depois volte a propaganda.

  4. A minima a confiança com matérias negativas, e querem o que?

    Muito bonita esta matéria do JN da Globo desta sexta-feira, dizendo que o problema da queda do PIB e’ falta de confiança do consumidor. Deram como exemplo a construção de um prédio, que só pode ser concluído se o consumidor acreditar que o prédio será concluído. Ora, esperavam o que, depois de minar a confiança do brasileiro, bombardeando noite e dia com matérias negativas, desconstruindo tudo de positivo que até aqui foi conquistado nestes três derradeiros governos progressistas? Estão destruindo a confiança das pessoas num futuro melhor, no próprio ganha pão, e de quebra acabando com a credibilidade em instituições e pessoas públicas com essa guerra insana para tirar o PT do Poder. Ninguém sairá ileso disso. Inclusive a própria Globo.

  5. Já era

    Fosse um pouco menos meia boca a esquerda que hoje (ainda) está no poder já teria reduzido os gastos do estado em um setor fundamental, teria cancelado toda e qualquer publicidade oficial e de estatais e congêneres na imprensa majoritária que insufla a crise, levando-a aos seus autores espirituais, proibindo também qualquer financiamento a elas em bancos e órgãos controlados pelo estado.

    E requisitaria sem custos o uso de cadeia de rádio e televisão para comunicados e esclarecimentos diários à população, além do uso intensivo das emissoras oficiais.

    Aumento da carga tributária em aplicações e instituições financeiras de qualquer tipo com proporcional redução da carga em investimentos produtivos, lançamento de um plano de grande investimento estatal em infraestrutura, urgente, com oferta sumária de parcerias privadas, e sua execução com celeridade contribuiriam bastante, mas seria pedir demais, teriam que ter iniciativa, pró-atividade, passar por cima da burrocracia da máquina e da politicanalha, partir para o bateu levou com a raça do quanto pior melhor, isso a meia boquisse não faz, vamos de Zé da Justiça, Mercadoantes, tudo com carinho como disse a Mônica do planalto, nadinha de ódio, mesmo levando pedradas.

    Não chega a Novembro.

     

    1. ESSA SERIA A ATITUDE NATURAL

      ESSA SERIA A ATITUDE NATURAL DE UM PARTIDO COMO O PT. MAS INFELIZMENTE DESDE O GOVERNO LULA NAO TIVERAM A CORAGEM  DE SE ENFRENTAREM A ESSA IMPRENSA CALHORDA QUE APOSTA SEMPRE A FAVOS DA BANCA. AGORA NO SEGUNDO MANDATO DA DILMA ELA ESTA APOSTANDO DEFINITIVAMENTE POR POLITICAS NEOLIBERAIS POR PURO MEDO DE PERDER APOIS QUE NA VERDADE NUNCA TEVE. E  PATETICO.

  6. Perfeito. Os cortes nos

    Perfeito. Os cortes nos gastos do Estado o estão matando. As políticas de auteridade não deram certo em lugar nenhum.

    Paul Krugman: “Wall Street e os mercados não gostam de ouvir que um mundo instável requer regulação financeira, e os políticos que desejam matar o estado de bem-estar social não querem ouvir que os gastos governamentais não são um problema, no cenário atual… Políticos e tecnocratas gostam de se enxergar como pessoas sérias, que tomam decisões difíceis – como cortar programas populares e elevar taxas de juros. Eles não querem ser informados de que estamos num mundo em que políticas aparentemente rigorosas irão tornar as coisas piores”

    http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2015/08/paulo-krugman-politica-atuais-agravarao-crise-nao-culpe-a-china-3876.html/

    Joseph Stiglitz: “Nunca houve um programa de austeridade que tivesse sucesso num grande país” ou, ainda, – austeridade falhou (dizer que não) é como dizer que pular de um penhasco é a melhor maneira de descer de uma montanha

    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21991

    http://www.project-syndicate.org/print/joseph-e–stiglitz-wonders-why-eu-leaders-are-nursing-a-dead-theory

    Thomas Piketty: “A austeridade ‘que nunca acaba’ e que a Europa está forçando ‘guela abaixo’ ao povo grego simplesmente não está funcionando… Os gregos… cortaram salários, cortaram os gastos do governo, reduziram as pensões, privatizaram e desregularam e aumentaram os impostos. Mas nos anos recentes, a série dos chamados ‘programas de ajuste’ inflingiram no que diz respeito a Grécia ter servido apenas para fazer uma Grande Depressão de um jeito que não era visto na Europa desde 1929-1933”

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/544475-a-austeridade-falhou-uma-carta-aberta-de-thomas-piketty-a-angela-merkel-

     

    1. “As políticas de auteridade

      “As políticas de auteridade não deram certo em lugar nenhum.” porque nunca existiu a austeridade.

      Veja que os estados nunca reduziram seus gastos efetivamente.

      1. O que ocorreu entre 1930 e 1980.

        As crises econômicas até 1930 se repetiam em intervalos curtos, de 1930 a 1980, ou seja, 50 anos sem uma crise global foi devido a que?

  7. Creiemdeuspai !

    Que texto mais tosco.

    Realmente, aquela resposta só poderia vir de um garoto esperto da cadeira de introdução à economia. 

    É lógico que o índice de confiança é fator determinante na economia assim como é lógico que o governo, aquele que comanda a economia, é o responsável por manter esse índices de confiança em níveis alltos

    E não é só fazendo investimentos diretos que um bom governo consegue isso. E muito menos dando pedaladas.

     

    1. Texto tosco

      Algumas de suas premissas, na crítica contundente que faz ao artigo, não condizem com a realidade, meu caro. Se, como você diz, o governo (certamente, na sua cabeça, o poder executivo) é “responsável” (único, do que se depreende de seu texto) pela confiança na economia (!), como deveria esse governo manter tal confiança em níveis elevados (esta, aliás, a questão do artigo)? Sua resposta: “não é só fazendo investimentos diretos que um bom governo consegue isso. E muito menos dando pedaladas.”

      É de se pensar em como um particular governo de país historicamente atrasado, como, por exemplo, Uganda, poderia ser responsabilizado pela confiança na economia dos agentes econômicos ugandenses. Como, neste caso, um específico governo poderia superar fatores negativos seculares condicionantes da confiança na economia?  Ou em um país em pré guerra civil? Um em um país sob cerco do crime organizado, como o México? O legislativo, o judiciário, não contam? E os agentes econômicos de per si, não contam? A sociedade no seu todo não conta? Claro que tudo isto conta. Portanto, o executivo (que você chama de governo), diferentemente do que você pensa, não comanda a economia e não é responsável único pela manutenção em níveis altos da confiança na economia.

      O nível de confiança na economia é avaliação da economia, não do governo, feita por agentes econômicos. O nível de confiança avalia a economia mas, também, os próprios avaliadores (os agentes econômicos). Quem quer ocupar mercado, sabe que um dos momentos de investir ocorre quando acovardados, ou acomodados, ou pessimistas, se retraem escudados no tal “nível de confiança”. Por exemplo, doze empresas, segundo a Exame, investirão no Brasil em 2015, e investir é prova maior de confiança na economia (ver aqui). Há oportunidades em logística, mas você, se pesquisar, encontrará muitas outras oportunidades e empresas dispostas a investir em 2015 (ver aqui oportunidades em logística).

      Outra coisa curiosa que se depreende de seu comentário é a suposição de que o governo é o grande pai, como se agentes econômicos fossem adolescentes inseguros que culpam pais por dissabores e dificuldades. Governo não é paizão no qual possamos jogar a culpa por todas as nossas fraquezas e incompetências. Culpar governo não traz negócios e tampouco aumenta os lucros.

      Quanto a pedaladas e confiança econômica, peço-lhe o obséquio de mostrar se há correlação positiva entre “pedaladas” e confiança na economia, lembrando que as “pedaladas” vêm sendo praticadas desde o governo FHC, e, desde lá, a confiança na economia variou enormemente. Tal prova, meu caro, gostaria de ver.

      Você, apesar dos adjetivos bombásticos e depreciativos, concorda com o autor. Diz você:  “não é só fazendo investimentos diretos que um bom governo consegue isso.” Se não é só fazendo, então é também fazendo. Portanto, para recuperar a confiança na economia, segundo você, o governo tem mesmo de fazer investimentos, sim; e é isto o que o autor do artigo defende. Quer dizer, segundo você, o texto é tosco, mas você concorda com ele.

  8. José Carlos, em primeiro

    José Carlos, em primeiro lugar, parabéns pela matéria. Em segundo lugar, meus pêsames por essa claque ridícula que comenta suas matérias.

  9. A técnica nazista do PIG

    Não sou economista, não sou nada de especial, mas também não sou um néscio, pelo menos acredito. Posso estar errado quanto a este sentimento, mas até prova em contrário, creio ter um pouco de discernimento e consigo ter raciocínio próprio não tendo a cabeça cozida pelos meios de comunicação, em especial as TVs. Por que disse tudo isto? Porque creio que uma das coisas que fizeram a economia brasileira se abater foi ter sido feita durante uns bons longos anos uma campanha de descrédito do governo e insinuações de que a economia, fatalmente iria para o buraco. Ora, se, se joga na cara de quem produz, durante um espaço de tempo longo, que a economia do país vai de mal a pior e tende a piorar no dia de amanhã, ele acabará aceitando a idéia e tentará se salvar deixando de produzir para não perder mercadoria, deixando de comprar para não ficar com mercadoria estocada, deixando de inovar para não ter gastos sem certeza de retorno. E aí isto vira uma bola de neve. E foi isto que o PIG fez com o povo brasileiro. Os industriais deixaram de produzir, os comerciantes deixaram de comprar mercadorias para não ficarem com estoques parados e assim por diante. As famílias diminuíram as compras para pouparem para o dia de amanhã, que segundo este PIG seria tenebroso. Acredito que isto mais todas as teorias econômicas condizentes com o momento, das quais sou um leigo, levaram o país a este quadro.  

  10. Não está errado o “mantra”.

    Não está errado o “mantra”. Quando a confiança é maior o empresário investe. O consumidor consome mais e se endivida, etc. Isto faz o PIB crescer. Quando existe receio de uma recessão e desemprego ocorre o contrário. Eu que não sou economista sei disso. A imprensa hegemônica tem lá o seu peso pelo clima de terror que implantaram no país e agora vão colhendo os frutos com as demissões nas redações.

  11. Mais um texto querendo jogar

    Mais um texto querendo jogar a culpa da cagada no Levy. Levy é um tosco, mas ele foi colocado lá pra tentar debelar a cagada que já estava armada e que era de conhecimento de todos.

    Infelizmente não conseguiu, o que era previsível. Mas não é o culpado pela situação.

  12. Qua! Qua! Qua! que maravilha!!!

    .Um garoto esperto da cadeira de Introdução à Economia poderia esclarecer isso 

    . Simplesmente porque querem um Estado mínimo, com medo de um Estado maior e mais eficaz que implicaria transferência de renda para os pobres através de impostos e do gasto público

    .culpado passa a ser a repetição de um mantra, confiança, que não explica nada pois é pura empulhação.

    .Claro, não é de graça. A banca são seus maiores anunciantes.

    – tem um louco que fez a conta de quanto a  grande imprensa perdeu, esta perdendo e irah perde com as empresas do Lava jato!!! rss.

     

  13. Crise

    Culpo muito esta crise ao ambiente midiático de apocalipse que, infelizmente, faz a cabeça dos desavisados, preguiçosos (pois não buscam informações fidedignas) e manipulados.

    Porque o investimento do governo caiu? Porque a arrecadação também caiu. As empresas deixam de investir, desempregam, mais desempregados não consomem e tudo entra num círculo vicioso.

    Mas acredito piamente que o próprio empresariado está vendo a merda que fez, alguns apostando na queda do governo atual, coisa que não acontecerá, e irão “acordar”, pois este país tem todo o potencial do mundo para decolar para uma nova fase de desenvolvimento.

    Antecipadamente, parabéns aquelas empresas que ignoraram os golpistas e continuaram a investir no país, sejam elas nacionais ou multinacionais.

    1. E o Guugou? E a net?

      Desde Assis Chateaubriant a mídia brasileira tem um dono nativo e o capital estrangeiro.

      Com Chateaubriant eram os ingleses (império mundial até a II Guerra).

      Desde o fim da II Guerra é dinheiro americano (Globo e Abril).

      Mas até os críticos da PIG evitam falar disso, para não cairem no lugar comum da “teoria da conspiração”, que a técnica nazista da mídia encutiu em nossa mente…

      Bom… Um passo além, me digam: qual foi o primeiro lugar em que vcs ouviram falar de Feeicebuc? Exceto pelo altamente gostosões, que bebem direto da fonte da linda mídia yankee, o resto do mortais conhece o Feeice, o Tuiii e outros pela revista Veja. 

      E onde a maior parte das pessoas que vai além dos jornais televisivos busta informações: Na net, via gugou.

      Daí chego ao texto da Catarina: os apocalípticos. Quem não se enjoou de ver anúncios das macaquices da Empiricus nos banners do gugou? Será que essa alta penetração da Empiricus tem alguma coisa a ver com a estratégia de algum grupo ou governo para abalar a confiança e brecar o país? Em parceiria ou usados como nada-inocentes úteis, o resultado dos banners Google-Empiricus foi considerável.

      Teoria da conspiração, né!? Saída fácil para não ter que pisar nesse lodaçal… Quem vai ter coragem de fazer a ligação entre Gorveno dos EEUU+corporações .com+vassalos midiáticos? Onde está o Assange quando precisamos dele? Cadê o Snowden?

  14. Para retomar a “confiança”
    Para retomar a “confiança” devemos regular os meios …

    Não tem muito tempo, o discurso para a falta de confiança era o pleno emprego e o salário mínimo alto … agora é porque há desemprego!

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