Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
[email protected]

A Menina Presidência!

 

Sílvio Caldas e Orquestra Odeon – A MENINA PRESIDÊNCIA – Nássara-Cristóvão de Alencar. Música vencedora do concurso promovido pelo Jornal A Noite, intitulado “Quem Será o Homem”. Gravada em 1936, porém lançada em janeiro de 1937. Foi utilizada, na parte inicial, a melodia da canção Terezinha de Jesus.

Fonte: A História Cantada no Brasil em 78 Rotações – Nirez.Caricatura de Getúlio – Gilmar Fraga. 

Marchinha do carnaval de 1937, lançado em janeiro desse ano pela Odeon e feita ainda em 28 de novembro de 36, disco 11450-A, matriz 5468. A letra faz referência a dois candidatos de então à Presidência da República: Armando Salles de Oliveira, o “seu Manduca”, e Oswaldo Aranha, o “seu Vavá”. No entanto, quem ficou mesmo foi “seu Gegê”, isto é, Getúlio Vargas, que em 10 de novembro de 1937 decretou o Estado Novo e ficou no poder até sua deposição, em 1945. Samuel Machado Filho.

 

A menina Presidência vai rifar seu coração

E já tem três pretendentes,

todos três chapeu na mão.

E quem será? 

 

O homem quem será,

Será Seu Manduca ou será seu Vavá?

Entre esses dois meu coração balança porque

Na hora agá quem vai ficar é seu Gegê (bis) 

 

Agora todo mundo dá palpite

Mas eu sei que no fim ninguém se explica

É melhor deixar como está

Pra depois então se ver como é que fica. 

 

O homem quem será,

Será Seu Manduca ou será seu Vavá?

Entre esses dois meu coração balança porque

Na hora agá quem vai ficar é seu Gegê. 

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

23 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Ereções 2014!

     

    Hilário Eleitoral!

    José Simão

    E as pesquisas?

    Todos esperando a pesquisa das 14p2, a pesquisa das 16p4 e a pesquisa das 18p9 – com a famosa margem de erro.

    Como disse um amigo: “Ontem eu corri 5 km, mas pela margem de erro, eu corri 2 ou 22 km”.

    E o Aécio é candidato a Presidência, mas, pela margem de erro, pode ser cobrador do SPTrans ou motorista de limusine.

    E um leitor: “Essa semana eu bimbei com a minha mulher, mas, pela margem de erro, eu posso ter bimbado todo dia ou já ser corno e estar separado”. Rarará!

    E pela margem de erro, o meu pode ter 10 ou 30 cm. Na pesquisa estimulada, Rarará!

    Em são Paulo não tem margem de erro, porque todas as margens estão secas! Rarará!

    Ereções 2014! Hilário Eleitoral! A Turma da Tarja Preta!

    Você vota num candidato chamado Neblina? Voto no escuro! Propostas nebulosas!

    E aí aparece um candidato chamado Magno Ornitorrincos. Ornitorrinco é aquele mamífero com bico de pato. Aí você vai ver a foto do candidato e ele É um mamífero com bico de pato! Rarará

    E tem o Doutor Zé Mané. Não é um zé mané qualquer, é um doutor zé mané. Mais respeito, eu sou doutor! Rarará!

    É mole? É mole, mas sobe!

    E agora eu não sei se voto na Neuza do Zé do Bucho, na Regina Barata ou no Português da Mandioca. Não sei se vou de barata ou mandioca. Rarará!

    Eu sou Zé Simão, mas, pela margem de erro, eu possa ser Brad Pitt ou George Clooney! Rarará!

    Nóis sofre, mas nóis goza!

    [video:http://youtu.be/nvIfIu40wdE wdth:600 height:450]

    Mais ética na demagogia!

    As ilustrações são de Aparecida Azedo

  2. Do coração

    Sem medo de ser… Lula-la.

    Quando em 2005, na onda do Mensalão, muita gente que se dizia de esquerda pulava fora do barco petista; alguns estudantes brasileiros foram à homenagem ao presidente Lula na Sorbonne e o apoiram ! Ovacionamos e dissemos a ele que estavamos ao lado dele. Até hoje.

    [video:http://youtu.be/jSOVyhaymvg align:left]

     

     

  3. Pais & Filhos

     

    O mau exemplo do Tio

    O cativante Jejê é um garoto dotado de uma índole ímpar: é bem humorado, correto, estudioso, obediente, inteligente, entre outros adjetivos.

    Como toda criança, porém, ele não está imune às reprimendas da mãe após alguma travessura.

    – Jejê, vou trancar o seu computador e o seu Xbox no guarda-roupas!

    Injuriado com a promessa de castigo o zangado Jejê devolveu:

    – Quando eu crescer, eu vou tomar pinga igual o meu Tio!

    Museu da Cachaça em Salinas

    A família Santiago usava este Ford F-8 no transporte das garrafas da cahaça Havana

    Mauro Holanda

    Brinde!

  4. Bolsa Botão

     

    A MÚSICA DESIDATADA

     

      Ah

    , não existem não

    , nem artisticamente

    , nem emocionalmente

    , quiçá filosoficamente e até musicalmente

    , mesmo porque seguindo a linha

    , há músicas de péssima qualidade

    , que se mantêm eternas.

     

    imagem de morallis

     

      Prazo de validade é coisa de mercado

    (…) expediente para rotular

          aquilo que não entendiam por incapacidade e ignorância clara:

          datado

    , sansaborão

    , tatibitati

    , tapuia

    , hippie

    , frescura

    , elitizado

    , prá ninguem

    … etc

    … entre outras pérolas

        das redações e

        dos discos  

        sem furo no meio

    … e pinicos no ouvido.

    QUEM LEU, LEU!

    Esta sentença foi publicada pelo Prof. Morallis no dia 04/10/2014 às 01p8.

    ASSASSINO EMBAIXO!

    E conclamo, aos free-quentadores, à frenética participação nas eleições para a liberação do Bolsa Botão de Adição Rápida!

    P.S.:

    Não precisa mandar…

    JÁ FUI!

    1. eleição é só um momento.

      eleição é só um momento. Depois de fechadas as urnas até as piores desvraças podem ser cometidas em nome do poder

  5. MEU HERÓI

     

    No fundo, ‘Tira’ era um cara bem normal: idealista, ingênuo e mulherengo!

    – A elite mineira organizava uma revolução, a chamada Inconfidência Mineira, não em nome da liberdade, mas sim em revolta às taxas tributárias abusivas praticadas na época. A razão por Tiradentes ter sido executado, enquanto todos os outros conspiradores saíram ilesos, foi menos nobre do que diz a história – ele não era rico e bem relacionado como os outros, que se safaram com costas quentes. Tiradentes foi um bode expiatório de uma revolução que estava preocupada era com o quinto do ouro das Minas Gerais que era enviado a Portugal.

    – Há quem afirme que Tiradentes não levou tão na boa a idéia de ser enforcado. Ele estava mesmo era apavorado. Em 21 de abril de 1792, após subir os 21 degraus da forca, pediu ao carrasco que fosse rápido e terminasse logo com aquilo. 

    – Somente em 1890, muito após a morte de Tiradentes, Décio Villares pintou uma imagem de Tiradentes semelhante a Jesus Cristo, com barba, cabelos longos e a corda no pescoço. Relatos da época, porém, dão conta de que o homem era alto, magro e muito feio. E mais: como passou três anos preso antes da execução, foi enforcado de cabeça raspada e barba feita, como todo detento que se preze.

    – Aos 40 anos, Tiradentes perdeu a cabeça por uma menina de 15 anos chamada Ana, filha de um sargento mas o romance entre os dois não vingou, pois a garota estava prometida a outro homem. Tiradentes nunca se casou, mas teve seus romances e chegou a ter filhos com duas mulheres.

    [video:http://youtu.be/grO2usuZoR0 width:600 height:480]

    O texto é do Virgula UOL

  6. Sentido!!!

     

    A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE!

    Foto da capa:

    O militarismo tem algumas peculiaridades e sem dúvidas, além do fascínio pelas armas e fardas, uma das coisas que mais chama a atenção é a maneira que os militares se cumprimentam. A famosa continência militar. Mas afinal, qual é a origem da continência militar?

    Tudo começou na Idade Média quando os cavaleiros, antes de participarem de duelos ou irem para os confrontos trajando suas robustas armaduras, cumprimentavam o rei.

    Como eles utilizavam o Elmo, uma espécie de capacete medieval, precisavam levantar a viseira para que a majestade olhasse seus rostos. Um sinal de respeito ao soberano.

    Além disso, esse movimento deveria ser feito com a mão direita, já que era a mão que empunhava a espada. De certa maneira, um gesto simbólico de paz, uma vez que a mão desarmada dificilmente seria utilizada para uma ação hostil.

    Com o tempo esse ato foi se tornando cada vez mais comum e não apenas praticado diante dos reis mas também entre os demais integrantes do exército.

    Apesar dessa reverência ser comum entre as organizações militares de todo o mundo, algumas forças tem ou tiveram maneiras particulares de realizar a continência.

    A Alemanha nazista, por exemplo, era famosa pelo vibrante “Heil, Hitler”, proferido enquanto o braço direito era estendido para o alto. Na Polícia Militar – ao contrário do que muita gente imagina – prestamos (nunca “batemos”) continência erguendo a mão direita até a altura da têmpora e não à frente da testa.

    A iniciativa de prestar continência deve vir sempre da patente inferior e obrigatoriamente respondida pelo superior hierárquico. Talvez por isso – como em tudo na humanidade – algumas pessoas confundam esse nobre gesto com afirmação de superioridade ou mesmo para ratificar a condução “inferior” de seus comandados, originando inclusive um causo que compartilho com vocês agora:

    O soldado desatento passou pelo capitão e não o cumprimentou da maneira correta. Imediatamente o oficial chamou a atenção aos berros do soldado e exigiu que ele lhe prestasse continência 50 vezes seguidas. Dessa maneira – acreditava o capitão – ele aprenderia a lição e não cometeria novamente esse ato de insubordinação.

    E assim fez o soldado, seguidamente movimentado seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.

    Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho da cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:

    – Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las.

    Fonte: Diario de um PM

    [video:http://youtu.be/bxf_NZ79QCI width:600 heigth:450]

    1. MESÁRIO

       

      “É justo, é muito justo, é justíssimo!”

      O Camandante Belarmino Hortencio está cumprindo o seu dever cívico como colaborador junto à Justiça Eleitoral.

  7. Taca-le Pau Capitão Potêncio

    Levei o Jejê para almoçar em uma churrascaria que está situada a 35 km daqui – existem várias na minha cidade e no entorno, mas o sabor da carne de lá é, definitivamente, superior.

    Ele já sabia, mas voltei a mostrar, através do meu fone, as fotos dos ursos que você postou e ele leu as mensagens que trocamos no seu carinhoso post.

    Ele ria e repetia a pergunta:

    – Eu falei isso?

    Depois ele acedeu e disse que, sim, ele havia dito como diz o dito ditado, mas questionou:

    – Mas isso é um blog! Por que tem um blog sem a minha foto?

    Eu expliquei que não é legal colocar dados pessoais na Internet, etc, etc…

    Ao regressar do almoço, defrontamos com um vigoroso incêndio criminoso em progresso nas duas margens da rodovia federal.

    Parei o carro e fiz um filmete sobre o incidente que iria atingir proporções catastróficas, caso atingise a rede elétrica de alta tensão que percorre aquela região.

    Estava focado na tomada de imagens e só percebi a presença do destemido Jejê ao meu lado, sob os efeitos do calor circundante, quando terminei a gravação e estava retornando ao carro estacionado na margem da rodovia em manutenção.

    Descobri, durante o trajeto de volta, que, no smartphone da mãe, ele também tinha gravado cenas do incêndio com comentários jocosos, do tipo:

    – Taca-le pau! Atenção: o fogo tá grande! As brasas vão aumentar! Taca-le pau! Taca-le pau!

    Quando eu quis saber que diabos era aquela expressão, ele deu esta dica:

    [video:http://youtu.be/eeQwPExFNRU width:600 height:450]

    Voltei a falar sobre o blog e perguntei:

    – O que você diria pra agradecer ao Comandante Hortencio?

    Ele interrompeu a cantoria do “Menino da Porteira” e disse:

    – Comandante, valeu pela homenagem! Taca-le pau!

    Fui convencido, naquele momento, a gravar a mensagem dele prá você.

    Quando chegamos à minha casa, ele sacou a viola, meteu os dedos nas cordas e perguntou se poderia tocar enquanto eu fizesse a gravação.

    Eu disse que sim, pedi prá ele cantar ‘Águas de Março’ e te agradecer.

    Ele cantou uma parte, mas não conseguiu dar continuidade por ter esquecido o restante da letra.

    Sugeri, então, que ele cantasse a ‘Cantiga do Sapo’ do Jackson do Pandeiro.

    Ele mandou ver e terminou agradecendo de forma épica:

    – Valeu Capitão Potêncio!

    O Macaco Simão diria:

    – Nóis sofre, mas nóis goza! Rararará!

    Quando fui levá-lo, informei que iria deixar o vídeo na web até você conhecê-lo e iria deletá-lo em seguida.

    Ele, rápido no gatilho pediu:

    – Não tira não! Deixa lá, para todo ver que eu sou uma pessoa interessante. Assim eu vou ficar famoso e não vou precisar ir à escola mais.

    Depois dessa súplica cearense, nem eu vou à escola mais: quero ser o empresário dele.

    “Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!”

    – Fui!

    1. Taca-le pau!!!

      Na cabeça desse seu tio doido, taca-le pau!

      Na ex-moleira dele, taca-lle pau!

      No espinhaço, taca-le pau!

      E…

      Como diria minha mãe:

      Ah bom, Caboco! Basta!

      (Viu como amanheci bonzinho, Dom JNS? Poderia ter sido bem pior…)

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador