Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Eu sou o Nozinho Silva

Arte do designer gráfico Robson Parreira

Nozinho Silva foi um cantor que contagiava as platéias e fez muito sucesso no Rádio cearense nos anos 50 e 60. Carnavalesco dos bons, nunca perdeu um carnaval de rua e, quando o sucesso já não o bafejava mais, desfilava todos os anos no corso de Fortaleza portando uma faixa com os dizeres “EU SOU O NOZINHO SILVA” talvez não só para lembrar ao povo, porém a si próprio de seu sucesso como cantor e da efemeridade das coisas da vida.

Hoje está em moda o slogan “Je suis Charlie” em homenagem aos cartunistas franceses assassinados por terroristas. Nozinho já usava o slogan há muito tempo atrás, porém para mostrar quem havia sido e o que era. Não encontrei nenhuma foto do cantor sozinho, porém somente uma em grupo, junto aos poderosos do Rádio cearense.

 

A fim de individualizá-lo, recorri ao designer gráfico Robson Parreira, que gentilmente elaborou a arte que dá título ao post, enriquecendo sobremaneira essa simples homenagem a um artista também simples e que foi lamentavelmente deixado pra trás. Como bem diz o ditado popular: Bocado comido é bocado esquecido.

Nozinho Silva! Dessa vez o ditado não vai prevalecer! Você não foi esquecido!

NÓS SOMOS NOZINHO SILVA!

 

PS: Nozinho Silva faleceu no carnaval de 1999, como pediu a DEUS!

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

39 Comentários

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  1. X-Mestre

     

    Não foi por acaso, você conquistou fama por dar nozinho em pingo d’água e chefiar a

    Irmandande de Mutantes

    A Irmandade de Mutantes, criada por Jack Kirby  e Stan Lee, luta contra os X-men por ideais conflitantes.

    Magneto – Mística – Mercúrio

    Sabretooth Dialogue

    Feiticeira Escarlate – Groxo – Dentes de Sabre

    Blob – Mestre Mental – Pyro

    Dominó – Fanático – Sina

    1. Olimpíadas

       

      O genial Stan Lee 

      Apresentou uma inusitada sugestão aos responsáveis ​​pelos Jogos Olímpicos.

      [video:http://youtu.be/xOWqqJyXm_o width:600 height:450]

      Ele propõe banir a luta livre e abrir espaço para a Pole Dance: “É a ginástica mais sexy de todos os tempos… olha que todo mundo adora dançarinas do Pole!”

      [video:http://youtu.be/nncKE12Ni4s width:600 height:450]

      Justamente quando alquém pode pensar que ele está ficando gagá, ao falar em Pole Dance, ele saca a sua carta da manga: “Deixe-me dizer que, provavelmente, vai ser a mais vista e a mais popular de todos os eventos.

      Podemos contar com o precioso apoio do velho Lobo do Mar?

      1. Irmãozinho Prestenção!

         

        Senta e analisa primeiro porque é melhor calar, considerando-se que “até araruta tem seu dia de mingau!”

        Eu passei a cutucar, despudoradamente, o grande Mestre da Irmandade, após o lançamento da Enciclopédia dos Jargões Populares, o precioso “Agora eu digo como diz o dito”.

        Desdentão o tenor-autor cresceu em assanhamento e começou a mostrar as asinhas, incorporando o malocado espírito de “quem conta um conto aumenta um ponto, mas o dito nunca fica pelo não dito, já que foi dito e da forma como foi”, “pois a linguagem escorreita faria com que o ditado perdesse a graça ou mesmo o sentido da molecagem nela implícita ou explícita”. 

        Aí, “um tiquinho de gírias cearenses, apelidos, chistes, comparações, quadrinhas jocosas e expressões de duplo sentido foram acrescentados, para dar um temperinho extra para a leitura” do seu precioso libelo sobre os impagáveis ditados populares.

        Fiquentão “com a benção de Luciano Hortencio, cabra bom de música e de ditos e, cá pra nós e pro vigário que nos confessa, com predileção por preservar o que de bom existe neste país, a música e seu povo.”

        “Salve Luciano Hortencio, colecionador das riquezas deste nosso país!”

        Mas, continuo buscando respostas definitivas:

        Como um carinha, não tão esperto como ele pensa que é, pode sair lá e São Bernardo das Éguas Russas e se transformar em um arrebicado acadêmico colecionador de chistes sem perder o rebolado?

        Continuo prezando pelo seu imenso prestígio, pedindo permisssão para lançar a pergunta:

        – Meu Comandante, você não tem medo de, entre os chegados, ficar queimado “na rodinha”?

        Fui!

        As citações de Lourdes Nassif foram publicadas no dia 25 de janeiro de 2014, neste blog:

        https://jornalggn.com.br/noticia/agora-eu-digo-como-foi-dito-o-dito-ditado-por-luciano-hortencio

        1. Respondo com as palavras de minha querida mãe!

          Num dou nem o (.) pra cheirar, porque também não é flor!

          Fui!

           

          Não resisto e vou contar um causo:

          Estávamos em casa conversando quando chega um vizinho, amigo de minha irmã caçula. Mamãe estava com aqueles robezinhos usados pelas senhoras em casa… Tipo um vestido, porém bem simples e confortável.

          Ao chegar o César mamãe disse brincando: – César, cuidando pra não ficar brechando meus seios!

          Como eu perco um amigo mas não um chiste, saí-me com essa: – Mamãe, se o César lhe desse 500 contos só pra dar uma olhadinha nos seus peitos, a senhora deixava? Fiz a pergunta e fiquei esperando o cagaço que viria!

          Mamãe pensou e perguntou: – 500 contos? – Deixava,,,

          FUI!

          1. Já era

             

            FÃ DELA

            Agora fiquei mais fã dela!

            “Ficaremos devendo o teu firme olhar de pouco caso para o que a maioria das pessoas treme de medo.” – Franzé

          2. Muito obrigado!

             

             

            Presentes de minha amiga Maria Helena Pinheiro Cardoso, desenhados enquanto festejávamos  minhas trinta e seis primaveras! Mamãe nunca fumou e nem tomou bebida alcóolica, fazendo honrosas exceções para dois dedos de cerveja, uma vez na vida e outra na morte. Ainda assim participava de todos nossas farras domésticas.

            Muito obrigado!

            luciano

             

             

        1.  

          Totalitarismo

          disciplina 

          organização assustadora

          obediência cega

          POESIA

          POESIA(?)

          servidão descerebrada 

          equilíbrio 

          anulação do indivíduo

          computação gráfica(?)

    2. Um dia a casa cai!!!

      Depois de muito pesquisar na internet, depois de pagar a vários detetives, finalmente trouxe para o Jornalggn.com.br a foto de Dom JNS! Tá certo que é uma foto de 40 anos atrás, porém é melhor do que diabo de nada!

       

        1. Vuco-Vuco

          Certa vez ouvi do Jornalista Olavo Araújo, que foi dono do famoso e antigo jornal cearense Gazeta de Notícia, que alguém perguntara a um caba o que era vuco-vuco. Resposta na bucha:

          Maria em casa é Maroca!

          Cotoco de pau é cutruco!

          E vuco-vuco é vuco-vuco!

          Fui de novo!

  2. Freud e os chistes

    Por  Glauber Ataide

    [joke+freud.jpg]

    Em sua obra The joke and its relation to the unconscious (“Os chistes e a sua relação com o inconsciente”, tradução inglesa do original alemão realizada pela editora Penguin), Freud analisa os chistes (piadas, gracejos), buscando responder questões tais como: o que faz com que uma determinada brincadeira ou piada nos leve ao riso? No que reside a sua graça? Seria na técnica utilizada para formar a piada? Ou no pensamento transmitido por ela?

    Ele aponta que tanto a técnica utilizada para a formação de um chiste quanto o pensamento expresso por ele geram satisfação e nos fazem rir. Contudo, rimos ainda com mais intensidade quando há um pensamento sendo expresso pelo chiste (isso é, quando a piada cumpre um propósito ou uma “tendência”).

    Para Freud, há dois tipos de piadas: inócuas e tendenciosas. As piadas inócuas são aquelas que nos proporcionam prazer apenas por causa das técnicas utilizadas para formá-la, como os jogos de palavras, representação pelo oposto, condensação, etc. Essas técnicas consistem basicamente nos mesmos processos utilizados pelo censor para gerar o conteúdo manisfesto dos sonhos.

    Já as piadas tendenciosas são aquelas que apresentam uma “tendência”. Isso é, elas tendem a cumprir alguma finalidade. E o seu fim último é o mesmo que o dos sonhos: a satisfação de desejos inconscientes.

    Elas são, segundo Freud, uma forma de nos libertarmos de nossas inibições para expressar instintos agressivos, sexuais, cinismo, etc. São usadas para que possamos expressar aquilo que, de outra forma, não ganharia expressão a nível consciente.

    Podemos perceber como as piadas e “brincadeirinhas” nos livram de nossas inibições ao perceber como rimos, por exemplo, de piadas cujo conteúdo é sexual. Se uma pessoa nos expressa o conteúdo de uma piada sexual sem se valer das técnicas que tornam esse conteúdo uma piada, provavelmente não rimos. Pelo contrário, podemos até sentir a famosa “vergonha alheia”. E achamos a piada tanto melhor quanto mais bem feita for sua elaboração, quanto mais velada for a expressão do seu conteúdo.

    Há um exemplo muito interessante que Freud cita em seu livro que ilustra como o chiste livra o seu criador de inibições. É uma piada sobre uma pessoa de classe subalterna que se dirige a um superior e expressa o que não poderia nunca expressar diretamente. Através da piada ele se livra das inibições tanto de atacar a pessoa superior a quem se dirige quanto de expressar conteúdo sexual sobre a mãe deste.

    Essa história é a de um rei que passeava por seus domínios, quando encontrou um aldeão que era extremamente parecido consigo mesmo. Ele ficou impressionado com a semelhança física entre eles, e lhe perguntou: “A sua mãe já esteve na corte?”. O aldeão, então, lhe respondeu: “Não, senhor, mas meu pai sim.”.

    A pergunta que o rei dirige ao aldeão é extremamente ofensiva, mas este lhe dá o troco na mesma moeda.

    Podemos perceber que a fonte de prazer dessa piada não é somente o conteúdo expresso por ela, mas também a técnica utilizada para sua formação. Podemos comprovar isso se expressarmos diretamente o seu pensamento, lhe retirando a sua “roupagem” de piada. A resposta do aldeão, expressa de forma direta, ficaria algo como: “Não, senhor, o seu pai não fez sexo com a minha mãe, mas provavelmente foi meu pai que fez sexo com a sua.”

    Apesar da fonte de prazer de uma piada ser tanto o pensamento expresso por ela quanto as técnicas utilizadas para sua formação, Freud diz que não podemos saber qual a proporção de cada uma no resultado final da piada. Isso é, não sabemos se estamos rindo mais da técnica ou do conteúdo. Mas, como já afirmamos, o fato é que tanto a técnica utilizada para a formação de um chiste quanto o pensamento expresso por ele geram satisfação e nos provocam o riso.

    http://glauberataide.blogspot.com.br/2007/09/o-que-freud-diz-sobre-as-piadas-todos.html

      1. Fala tôco de penico

         

        Bicudo chôca de pata
        Focim duma maritaca
        Berro fino de cabrito
        Lesado até o infinito
        Topeira, trouxo abestado
        Galheiro filho de grilo
        Trombudo saco furado
        Deslambido avexado
        Eu cansei de lhe dar bico
        Frangote desacochado
        Lasquento mau ajambrado
        Carrapato de cumbico
        Alvoroço de mutuca
        Arrenegado da cuca
        Não vou fugir do fundurço
        Chupo manga enquanto tusso
        Meu padim me deu impulso
        Puxo tamborete e fole
        Que comigo ninguém bole.
        Não cavuco no gracejo
        Sou formão de sertanejo
        Que derruba cabra mole

        Nina Araújo e Vera Borato

      2. Bico azedo gasturado

         

        Gabola de pôco dente
        Xeleléu bem saliente
        Morreu seco e inda não sabe
        Palmatória de comadre
        Alcoviteiro esquisito
        Jagunço de periquito
        Guardador de espinhela
        Teu falar é u’a esparrela
        Tem o nome na polícia
        Papudo boa imundícia
        Pau chumbado sem a beira
        Fuinha pau de moleira
        Duro que nem catingueira
        Vá cantar noutro terreiro
        Que eu aqui cheguei primeiro
        Seu xereta apalermado
        Tome tento dê de lado
        Sou felpa e mandacarú
        Sou mais forte do que tu
        Onde bato a coisa entorta
        Vá dormir noutra taboca
        Fio de jaca com jacú

        Nina Araújo e Vera Borato

      3. Ô cambará de tapera

         

        Tu tem a fuça de um poste
        Cavalgadura de bode
        Paiaço couro de asno
        Fracote boca de pasmo
        Sucuri sem ter o bote
        Encosto coice de trote
        Ninguém há que lhe comporte
        Bufento, bocó e lento
        Cuspido só no tormento
        Tu é gamela de vento
        Quando rinha é só côco
        Dê seu rumo, vá, avia
        Porque aqui a faca afia
        A peleja é desgarrada
        Porco sonso ruim de briga
        Tu é um poço de intriga
        É torto, mouco e enfronhado
        Vá carpir pro outro lado
        Catoco de pouca sola
        Vê se tem quem te consola
        Cupinzento nó de urtiga
        Balofo, fêi da bexiga!

        Nina Araújo e Vera Borato

      4. Vai piolho de uma vaca

         

        Jumento que range e empaca
        Pau oco duma aroeira
        Molambo pé de touceira
        Bafo forte de água rás
        Bodega de satanás
        Tua cara é fim de roça
        Dou–te um croqui e uma coça
        Maleita esverdeada
        Miado de besta fraca
        Cangote véio zebu
        Meu gato é melhor que tu
        Se arrodeie noutra feira
        Manguaceiro de peneira
        Tu aqui é um urubu
        E eu sou munheca de ouro
        Melhor peão de Uruçú
        Com dois pio laço o touro
        Sem ver risco ou chifrarada
        Vai simbora rio de esporo
        Minha fama é de umbigada
        E não há rima quebrada
        Que me tire deste angú

        Nina Araújo e Vera Borato

      5. Vai piolho de uma vaca

         

        Jumento que range e empaca
        Pau oco duma aroeira
        Molambo pé de touceira
        Bafo forte de água rás
        Bodega de satanás
        Tua cara é fim de roça
        Dou–te um croqui e uma coça
        Maleita esverdeada
        Miado de besta fraca
        Cangote véio zebu
        Meu gato é melhor que tu
        Se arrodeie noutra feira
        Manguaceiro de peneira
        Tu aqui é um urubu
        E eu sou munheca de ouro
        Melhor peão de Uruçú
        Com dois pio laço o touro
        Sem ver risco ou chifrarada
        Vai simbora rio de esporo
        Minha fama é de umbigada
        E não há rima quebrada
        Que me tire deste angú

        Nina Araújo e Vera Borato

      6. Ô pingunço duma figa

         

        Tu é doidim de defunto
        Saco de peido profundo
        Boi de pescoço engalhado
        Entojo sapo avexado
        Cobra do meio de brejo
        Tua venta é o sacrilégio
        Mais feio que caninana
        Língua roxa pau de cana
        Fio do cão que se arreganha
        Trouxa de buxo de banha
        Sem freguês pra estropiar
        Caritó beiço de imbirra
        A desgraça é a tua filha
        Vai-te embora e eu fico cá
        Que eu sou rabeca de xote
        Eu sou mungunzá do norte
        Cantador do Ceará
        Dê partida velho bode
        Por aqui só é quem pode
        Vê se arranja outro lugar.

        Nina Araújo e Vera Borato

      7. Ô carcunda peçonhento

         

        Catinguento, tripa enchida
        Bafo de cobra encardida,
        Tu é bicheira no mundo
        Jerico do caxaprego,
        Zarolho rabo de porca
        Ô focinho de uma foca,
        Troncho, banda de cambito
        Brecheiro de repentista,
        Tu é calo de punguista
        É pulga em riba de paca,
        Pintor de pinta de vaca
        Acocorado das vistas
        Tem leseira o teu batuque
        Pão dormido, pé de estuque,
        Vai-te embora, dê sumiço
        Que eu assumo o compromisso,
        Pois sou guieiro de onça
        Pegador de burro chucro
        Amigo da ligeireza,
        Bom de grito
        Sem bambeza e eficiente nos lucro.

        Nina Araújo e Vera Borato

      1. É incrível. a música tem tudo

        É incrível. a música tem tudo para ser um chorinho, mas não é. É um xote “puladinho”, e, com meu parco conhecimento, não encontro outra que seja sua semelhante no cancioneiro popular do Brasil. Talvez algumas músicas do gênio absoluto chamado Noca do Acordeon, como o Baião da Saudade, que também teria tudo para ser um choro, mas é um xote, apesar do nome.

  3. Assim ninguém troca as bolas

    Tava certo o Nozinho de chegar e se apresentar. Assim não tinha erra nem confusão depois de uns copos 😉

    Dom Luc, por esses dias, mais precisamente dia 15/01, tivemos a inauguração da Philarmonique de Paris, arquitetura inspirada em passaros, de Jean Nouvel. Ficou muito bonita. Eu acho.

    Tivemos também a inauguração da Fundação Louis-Vuitton. “Uma espaçonave flutuando em meio as arvores”, palavras do arquiteto responsavel Frank Gehry.

    E por fim, a inauguração da Fundação Jérôme Seydoux-Pathé (fundadores das salas de cinema Pathé). Como um tatu, assim foi criado o espaço que possui: uma sala de cinema, espaço para os arquivos que nos contam mais de meio século da historia do cinema, espaço para pesquisa e documentação, além de uma galeria para exposição. Tudo isso coube em 16 metros de largura, num pequeno edificio. Renzo Piano fez o milagre!

    Filarmônica

    Fundação Louis-Vuitton

    Frente. Fundação Jérôme Seydoux-Pathé

    Fundos

      1. Muito me surprende que

        Muito me surprende que Crioula seja uma composição de Moreira Filho, quando tudo indica que seria da autoria do mestre Ivanildo. Inclusive a gravação que se tornou o carro chefe do conjunto do Ivanildo foi Crioula, que fica muito estranha quando tocada sem o solo de seu fantástico saxofone. Quanto ao Nozinho Silva, foi o maior rival do Paulo Cirino (Paulo Cirino e suas pastoras), quando os dois dominavam a faixa mais popularesca dos programas de auditório da Rádio Iracema e da Ceará Rádio Clube. Os dois são igualmente injustiçados, provavelmente sem nenhum registro sonoro de suas passagens pela vida artística de Fortaleza. Do mesmo modo e do mesmo tempo, a grande cantora Fátima Sampaio e grande Luis Irapuã, menos populares e mais sofisticados que Paulo Cirino e Nozinho Silva.

        1. Moreira Filho!

           

          Realmente Ivanildo é a cara de “Crioula”, porém seu autor é Moreira Filho, por sinal cunhado de Nozinho Silva. Não entendi quando você disse que não havia registro sonoro de Nozinho Silva… Aqui trago cinco gravações do Nozinho. Tá certo que não foi gravado comerclamente, porém registros existem.

          Quanto ao Paulo Cirino e suas Pastoras, gostaria demais de encontrar ao menos um registro. Umzinho já servia!

          Abraços do luciano

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=67ZxeNCXDVI%5D

    1. LV

       

      Minha querida cunhada, da área contábil da GWU, recém-chegada à Terrinha:

      – Você conhece alguém que possa reparar o fecho da minha bolsa – eu gosto muito dela – que o Pedro meu deu no meu aniversário?

      – Qual é o defeito dela?

      – É aquí… o zíper não desloca pra canto nenhum.

      – Vamos levá-la para um sapateiro no meu bairro ‘dar uma olhada’… ele vai dar um jeito…

      – Ok!

      Na única portinha onde está alojado o profissa dos sapatos, dos couros e dos courinos:

       

      – Meu Rei, esta bolsa está com um defeitinho no zíper…dá prá você quebrar o galho e consertá-la ainda hoje, enquanto dou uma ida na loja de material de construção?

      – Você vai ter que deixá-la aquí.

      – E amanhã dá pra você olhar?

      – Na parte da tarde…

      – Então eu virei amanhã.

      – Faz o seguinte: deixa ela aquí, que vou olhar pra você.

      – Daqui há duas horas eu virei buscá-la. Qual é preço do conserto?

      – Seis reais.

      – Volto daqui há pouco!

      – Que bom Jones, eu não estava querendo deixar a minha bolsa lá naquele lugar.

      – No camelódromo tem um monte de bolsas “daquele jeitão”.

      – Jones, ela é “Lii Viiton”.

      – Mas tem…

      (Eu gosto muito dela e ela é minha fã: me deu uma camisa autografada pelo Messi)

      1. Pronto! Tá aqui o rapaz!

        Dom JNS!

         

        Minha vó Umbelina Simões, florista de profissa e mulher decidida e sem papas na língua, estava precisando de um ajudante pra fazer os pistilos e principalmente  cortar os moldes das rosas, trabalho pra homem porque tem que se usar uma marreta e um cepo. Se você num visualizou, visualisado está.

        Pois bem: Minha avó pediu à Eliza baixinha, sua diarista, que trouxesse o José, sobrinho dessa dita cuja  e isso lhe foi prometido. Passaram-se alguns dias e nada do José aparecer. Minha avó sempre perguntava: ´Elisa, cadê o José? – Ah! Esqueci de falar com ele. Amanhã eu trago…. E assim passaram-se os dias e a cena sempre se repetindo.

        Um belo dia bate Elisa à porta com um caboclão desengonçado e gritou da porta:

        – Dona Umbelina! Pronto! Tá aqui o rapaz!

        – Elisa! Pronto, que eu não quero mais!

        FUI!

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