Fúria e determinação, feminismo e emancipacionismo, por Walter Sorrentino

Fúria e determinação, feminismo e emancipacionismo

por Walter Sorrentino

A cerimônia do Globo de Ouro em Los Angeles foi palco para a iniciativa contra assédio sexual. Ficou tingida de preto a premiação, em protesto contra as agressões sexuais, com a senha #Metoo. O plano, chamado Time’s Up, (“o tempo acabou”), inclui um fundo de defesa legal, que até agora arrecadou US$ 13,4 milhões da sua meta de US$ 15 milhões, para proporcionar apoio legal subsidiado a mulheres e homens que foram sexualmente assediados, agredidos ou ainda abusados em seu local de trabalho.

A iniciativa tem como foco especial pessoas com baixos salários, como empregadas domésticas, porteiros, garçonetes, trabalhadores de fábricas e da agricultura. O movimento se formou depois que uma avalanche de acusações que pôs fim à carreira de homens poderosos do entretenimento, dos negócios, da política e dos meios de comunicação, provocada pelo escândalo de má conduta sexual do produtor de cinema Harvey Weinstein. De Holliwood, antes ou ao mesmo tempo, foram denunciados Kevin Spacey, James Tobak, James Franco, Brett Ratner, Dustin Hoffman, Bill Cosby, Roman Polanski e Woody Allen.

Time’s Up, reclama igualdade para as mulheres em postos de poder e liderança, assim como de benefícios, remuneração e representação para as mulheres, e insta os meios a concentrarem a atenção nos casos de abuso em “mercados menos glamourosos e valorizados”. Sem dúvida, é um marco que mulheres influentes publicizem e mobilizem esses caminhos de igualdade de direitos e oportunidade e contra a violência sexual. O mundo ficará bem melhor com isso. Nesse sentido, pelo valor de face, a iniciativa é bem poderosa e justa.

Eis que tomou outra direção o debate com um manifesto proclamado por uma centena de artistas e intelectuais na França, publicado no Le Monde, “nós defendemos a liberdade de importunar, indispensável à liberdade sexual”. Mexeram em vespeiro. Mas o endereço é: crítica ao clima de “puritanismo” sexual que teria sido desencadeado. Nas palavras do manifesto: “O estupro é um crime. Mas a sedução insistente ou desajeitada não é um crime nem o galanteio uma agressão machista”, afirmam. “Desde o caso Weinstein houve uma tomada de consciência sobre a violência sexual exercida contra as mulheres, especialmente no âmbito profissional, onde certos homens abusam de seu poder. Isso foi necessário. Mas esta liberação da palavra se transforma no contrário: nos intima a falar ´como se deve´ e nos ´calar no que incomode´, e os que se recusam a cumprir tais ordens são vistos como traidores e cúmplices”. E lamentam que as mulheres tenham sido convertidas em “pobres indefesas sob o controle de demônios falocratas”.

Algumas das autoras questionaram um “feminismo radical e agressivo”. Nesse sentido comportamental e de liberdade sexual, para elas as denúncias registradas em redes sociais se assemelham a “uma campanha de delações e acusações públicas contra indivíduos aos quais não se deixa a possibilidade de responder ou de se defender”, uma “justiça expeditiva”. Essencialmente, alertam para o retorno de uma “moral vitoriana” oculta sob “esta febre por enviar os porcos ao matadouro”, que não beneficiaria a emancipação das mulheres, mas que estaria a serviço “dos interesses dos inimigos da liberdade sexual, como os extremistas religiosos”, além de repercutir na liberdade da produção cultural. Catherine Deneuve também se somou ao tema no final de outubro, mas em tom mais moderado: “Não acho que seja a forma mais adequada de mudar as coisas. O que virá depois? Denuncia tua puta? São termos muito exagerados. E, sobretudo, acho que não resolvem o problema”, declarou na época.

Fúria e determinação se sucedem desde então. Associações feministas na França registraram a polarização e o mal estar. Em todas as partes, abriu-se debate sobre o conceito de assédio e seus limites, as vertentes moralistas e repressivas da sexualidade nestes tempos reacionários, também criticando a tradição de feminismo puritano nos EUA. Nos EUA e algures, acusam as francesas subscritoras do manifesto de “fazer apologia do estupro!” Menos saliente, embora presente em Time´s up, as marcas de opressão social de classes: mulheres que tomam metrô em São Paulo ou trem na Central do Brasil estão sujeitas a animais que ejaculam sobre elas!

Igualdade de direitos e liberdade sexual

O alerta dado na França, pois as experiências de “justiça” expeditiva sempre foram penosas para a sociedade. Mas o fato é que o debate provocado por Time´s up tem grande serventia. O assédio e molestamento, sexual definitivamente precisam ter visibilidade para serem combatidos.

Entretanto, talvez faltem alguns fundamentos nele. De que feminismo falamos, em que sociedade? Como assegurar igualdade de direitos e oportunidades, englobando liberdades civis e de opções individuais nas esferas social e privada, contra todas as odiosas discriminações e, em particular, do patriarcalismo? Falo aqui de uma perspectiva emancipacionista das mulheres, um conceito mais largo e generoso que o feminismo tão somente, para impulsionar a grande revolução no papel das mulheres no século 20 e ainda em curso, e levá-la a seus objetivos plenos.

Tempos atrás postei ensaio de Nancy Fraser, sobre a então recente eleição de Trump. Tomo-o de empréstimo porque submete a crítica o papel do feminismo nos EUA. Segundo ela, tal corrente integra o “neoliberalismo progressista”, um alinhamento político real e perverso, que alia de um lado, correntes majoritárias dos novos movimentos sociais (feminismo, antirracismo, multiculturalismo e direitos LGBT) e, do outro lado, um setor de negócios baseado em serviços com alto poder “simbólico” (Wall Street, o Vale do Silício e Hollywood). Nesta aliança, as forças progressistas se unem às forças do capitalismo cognitivo, especialmente à “financeirização”. Embora involuntariamente, o primeiro oferece ao segundo o carisma que lhe falta. Ideais como diversidade e empoderamento, que poderiam em princípio servir a diferentes fins, hoje dão brilho a políticas neoliberais retrógradas. Fraser argumenta que nem entre as mulheres a candidata Hillary teve maioria de votos.

Ao longo dos anos, diz ela, à medida que o neoliberalismo destruía as conquistas laborais e a indústria, o país ouviu falar muito de “diversidade”, “empoderamento” e “não discriminação”. Ao identificar “progresso” com meritocracia, em vez de igualdade, o discurso igualou o termo “emancipação” à ascensão de uma pequena elite de mulheres “talentosas”, minorias e gays na hierarquia corporativista exclusivista. Esta compreensão individualista e liberal de “progresso” gradualmente substituiu o entendimento de emancipação mais abrangente, anti-hierárquico, igualitário, sensível às questões de classe e anticapitalista, que prosperou nos anos 1960 e 70.

É necessário, digo eu, colocar o debate numa perspectiva crítica emancipacionista que não eluda as diferenças sociais, relacionando a crítica abrangente antirracista, antimachista e anti-hierárquica da emancipação à denúncia do neoliberalismo. Os termos do debate podem encontrar aí complementariedade e maior equilíbrio, envolver efetivamente mulheres e homens sem contrapô-los, para alcançar bases sociais popualres mais amplas.

Por isso, também, é importante não desvincular a causa emancipacionista e por direitos civis – como fazem certas correntes feministas e “novos movimentos” sociais –, dos movimentos dos trabalhadores e do povo em geral. Apartados um do outro, estes dois polos são indispensáveis para uma esquerda consequente crítica ao status quo. Ou seja, os avanços das lutas das mulheres quanto a seus direitos são parte integrante de um projeto emancipatório de toda a sociedade, homens e mulheres de todos os credos e opções individuais, ou será truncado. Penso que é isso que uma esquerda genuína precisa sustentar. Não tenhamos medo das palavras: a igualdade de direitos entre os gêneros é uma das formas estratégicas das lutas de classes e assim precisa ser tratada.

 
Redação

37 Comentários

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          1. Não, queridão!

            Só pedi contextualização. é pedir muito?

            Não tenho heróis nem heroínas. Destaquei uma fala de Simone que acho extremamente pertinente. E.. ainda muito válida, apesar de tantos anos.

            Sacou?

             

  1. Mas entao mostrem pra nos

    Mas entao mostrem pra nos UNZINHO conceito tecnico na “carta”.

    Nao ha nenhum.  Portanto eh uma defesa do direito de encher o saco a partir de OPINIAO.

    Nao combinaram nem com os russos e muito menos com as francesas!

    As discussoes a respeito estao muito mais legiveis, bem escritas, bem pesquisadas, e bem embasadas.

    Opiniao por opiniao…  Eu fico com a de Trump mesmo, que so abre a boca pra provar que nao domina assunto NENHUM.  Eh isso que a carta faz.

    1. Ela eh brilhante, como

      Ela eh brilhante, como sempre.  A unica falha foi nao ter nomeado os examples para fins de debate!

       

      E finalmente cheguei ao post de Danuza Leao, que confessa logo no primero paragrafo que nao sabe a diferenca tecnica entre paquera (ela acha que essa palavra ainda eh usada) e assedio…

      Haja saco, viu?

    2. Predador
       

      Vânia,

       o homem não tem predador.

      E o predador da mulher é o homem.

      Se ela  reproduz seu predador, vai ter que repensar o assunto, nénão?

      1. Oh!

        Tô impressionada com a originalidade e profundidade dos seus argumentos, amore!

        Mas, em todo caso, fique tranquilo… vocês não precisam se incomodar em pensar ou repensar sobre o feminismo.

        Nós damos conta disso 😉

  2. Feministas francesas respondem a Catherine Deneuve

    Os porcos e seus (suas) aliado(a)s estão preocupados? É normal. Seu velho mundo está desaparecendo. Muito devagar – devagar demais – mas inexoravelmente. Algumas reminiscências empoeiradas não mudarão nada nisso, mesmo publicadas no Le Monde.”

    Feministas respondem Catherine Deneuve

    Do El País

    Feministas francesas a Catherine Deneuve: “Os porcos e seus (suas) aliado(a)s têm razão de se inquietar”

    Grupo responde ao manifesto liderado por atriz francesa que criticou o movimento #MeToo no ‘Le Monde’

     

    Um grupo de feministas francesas publicou no jornal francês Le Monde uma resposta ao manifesto de cem atrizes, lideradas por Catherine Deneuve, que criticou o suposto “puritanismo sexual” do movimento #MeToo(#EuTambém) ou #balancetonporc (“denuncia teu porco”), que estimula mulheres a denunciar casos de assédio, em um texto divulgado no mesmo jornal. Como parte da campanha #MeToo, atrizes que participaram da cerimônia do Globo de Ouro 2018 foram vestidas de preto em protesto contra o machismo e o assédio sexual em Hollywood, entre elas Natalie Portman e Oprah Winfrey, que em suas falas públicas na cerimônia reforçaram a adesão ao movimento iniciado após as denúncias contra o produtor Harvey Weinstein.

    Veja a íntegra da resposta do grupo feminista, na tradução da filósofa da UFRJ, Tatiana Roque:

    “Os porcos e seus (suas) aliado(a)s têm razão de se inquietar

    Cada vez que os direitos das mulheres progridem, que as consciências acordam, as resistências aparecem. Em geral, elas tomam a forma de um “é verdade, mas…”. Com diversas militantes feministas, respondemos à tribuna do Le Monde.

    Este 9 de janeiro tivemos direito a um “#Metoo é legal, mas….”. Nada realmente novo nos argumentos utilizados. Encontramos os mesmos argumentos no texto publicado no Le Monde no trabalho, em torno da máquina de café ou em refeições familiares. Esta tribuna é um pouco o colega incômodo ou o tio cansativo que não entendem o que está acontecendo.

    “Arriscaríamos ir muito longe”. Sempre que a igualdade avança, mesmo que meio milímetro, as boas almas imediatamente nos alertam para o fato de que arriscamos cair no excesso. No excesso, estamos totalmente dentro. É aquele do mundo em que vivemos. Na França, todos os dias, centenas de milhares de mulheres são vítimas de assédio. Dezenas de milhares de agressões sexuais. E centenas de violações. Todos os dias. A caricatura está aí.

    “Não se pode mais dizer nada”. Como se o fato de nossa sociedade tolerar – um pouco – menos do que antes as propostas sexistas, assim como as propostas racistas ou homofóbicas, fosse um problema. “Nossa! Era francamente melhor quando podíamos chamar as mulheres de vagabundas tranquilamente, hein?”. Não. Era pior. A linguagem tem influência no comportamento humano: aceitar insultos contra as mulheres significa, na verdade, autorizar as violências. O controle de nossa língua é um sinal de que nossa sociedade está progredindo.

    “É puritanismo”. Fazer com que as feministas pareçam travadas ou mesmo mal-amadas: a originalidade das signatárias da tribuna é… desconcertante. A violência pesa sobre as mulheres. Todas. Pesa sobre nossos espíritos, nossos corpos, nossos prazeres e nossas sexualidades. Como imaginar, só por um instante, uma sociedade liberada, na qual as mulheres disponham livremente e plenamente de seus corpos e de suas sexualidades, enquanto uma em cada duas declara já ter sofrido violência sexual?

    “Não se pode mais paquerar”. As signatárias da tribuna misturam deliberadamente uma relação de sedução, baseada no respeito e no prazer, com uma violência. Misturar tudo é prático. Permite colocar tudo no mesmo saco. No fundo, se o assédio ou a agressão são “a paquera pesada”, é que não é tão grave. As signatárias se enganam. Não há uma diferença de grau entre a paquera e o assédio, mas uma diferença de natureza. As violências não são “sedução exagerada”. De um lado, considera-se a outra como igual, respeitando seus desejos, quaisquer que sejam. De outro, como um objeto à disposição, sem ligar para seus próprios desejos nem para seu consentimento.

    “É responsabilidade das mulheres”. As signatárias falam sobre a educação a ser dada às meninas para que elas não se deixem intimidar. As mulheres são, portanto, designadas como responsáveis por não serem agredidas. Quando colocaremos a questão da responsabilidade dos homens de não estuprar ou agredir?

    As mulheres são seres humanos. Como os outros. Temos direito ao respeito. Temos o direito fundamental de não sermos insultadas, assobiadas, agredidas, estupradas. Temos o direito fundamental de vivermos nossas vidas em segurança. Na França, nos Estados Unidos, no Senegal, na Tailândia ou no Brasil: este não é o caso hoje. Em nenhum lugar.

    As signatárias são, em sua maior parte, reincidentes na defesa de pedófilos ou de apologias ao estupro. Elas usam, mais uma vez, sua visibilidade midiática para banalizar a violência sexual. Elas desprezam de fato as milhões de mulheres que sofrem ou sofreram essas violências.

    Muitas delas estão, frequentemente, prontas a denunciar o sexismo quando vem de homens de bairros populares. Mas a mão na bunda, quando é exercida por homens de seu meio, tem a ver, segundo elas, com o “direito de importunar”. Essa estranha ambivalência permite apreciar seu apego ao feminismo que elas reivindicam.

    Com este texto, elas tentam recolocar a camisa de força que começamos a retirar. Elas não conseguirão. Nós somos as vítimas de violência. Não temos vergonha. Estamos de pé. Fortes. Entusiastas. Determinadas. Vamos acabar com as violências sexistas e sexuais.

    Os porcos e seus (suas) aliado(a)s estão preocupados? É normal. Seu velho mundo está desaparecendo. Muito devagar – devagar demais – mas inexoravelmente. Algumas reminiscências empoeiradas não mudarão nada nisso, mesmo publicadas no Le Monde.”

  3. Só existe um direito
     

    O do macho, branco e rico.

    Os demais, são ismos e se juntam ao resto das reivindicações de sobrevivência nesse mundo.

    Dividir para conquistar, eis o sucesso da governança do macho, branco e rico.

    Feminismo, emancipacionismo,  trabalhismo, socialismo são só bandeiras de sobrevivência.

    Em sobrevindo algum direito, que não se ultrapasse o limite da subordinação que possa ameaçar, nem que de longe a supremacia branca macha.

      1. Ironia
         

        Ironia é que nem piada, se a gente explica perde a graça.

        Mas não, minha cara, com a clareza que me é possível, não estou nem defendendo e nem ironizando,

        ESTOU AFIRMANDO, CONCLUINDO O QUE ME PARECE DAS RELAÇÕES DE PODER NESTE MUNDO.

        Maior clareza impossível!

        Torno claro, também, que você não precisa concordar comigo.

        Abraços.

        1. OK, claro que nao

          Mas nem dá para saber se concordo ou nao, nao está claro nao propriamente o sentido do comentário mas o que vc pretendeu com ele…

    1. Me traduzindo , tipo, desenhando

      O que faz um poder absoluto é a sua estratégia de manutenção.

      Quando um grupo de poder se sente ameaçado, sua maior defesa reside em promover a divisão de seus inimigos.

      Quanto mais pulverizados os seus oponentes mais o poder desse grupo se consolida.

      Os oponentes, divididos, não lhe conseguem fazer frente, cada um, dividido, reclama a sua parcela de direito.

      Os inimigos do poder absoluto que os homens brancos, ricos, acham que têm,  são as mulheres, os estrangeiros, os pobres, os negros, os índios, os trabalhadores, as “minorias” e   todas as pessoas de quem eles dependem para a manutenção de seu status. Se essas pessoas se juntassem contra eles, eles não seriam os homens brancos, ricos e poderosos.  Não permitir que seus “oponentes” se juntem, ou  que tenham direitos ou perspectivas é que os permite continuarem ricos, poderosos e exploradores dos demais.

       

       

       

  4. 1 movimto qe defende a liber// de importunar se auto-define

    O que é reforçado pelo tipo de mulheres que o apóia… Danúsia Leao? É para levar a sério? Aliás, ela estava em Paris? Nao disse que nao iria mais, por que nao tinha graça já que seu porteiro tb podia estar lá? Bom, no governo Temer ele talvez nao possa mais…

    1. Musica de uma unica barra

      Musica de uma unica barra infelismente.  Mas a letra eh genial, e tomei in susto ao descobrir quem eh a cantora pois ate hoje nao sei o que significa “beijinho no ombro”!

  5. “O feminismo incomoda tanto vocês”

    Qual feminismo?

    Há tempo para surtos narcísicos travestidos de política.

    Isso é típico do fascismo.

    No fim das contas, revela-se: Catherine tem razão.

    1. ué?

      Esqueceu da Danuzinha?

      ***

      Ser rico perdeu a graça, segundo a colunista; seu artigo deste domingo é um retrato da elite brasileira, que busca o prazer aristocrático e não se conforma com a ascensão social do resto; “Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?”, indaga

      https://www.brasil247.com/pt/247/cultura/86189/Danuza-lamenta-que-todos-possam-ir-a-Paris-ou-NY.htm

       
      “Toda mulher deveria ser assediada pelo menos três vezes por semana”. Com essa frase — e uma porção de outras com teor semelhante —, a escritora Danuza Leão se tornou assunto nacional. Em um texto publicado no jornal O Globo, Danuza critica os protestos feitos na cerimônia do Globo de Ouro contra as denúncias de assédio que eclodiram em Hollywood.

      http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2018/01/10/interna_diversao_arte,652553/toda-mulher-deveria-ser-assediada-afirma-colunista-danuza-leao.shtml

      ***

      Ela também tem razão, não é, senhor AC?

      1. Er,
         

        No caso de Danuza, homem que é capaz de mexer com ela ou é para assaltar ou é para pedir.

        Mas como rico tem predileção pelas coisas exóticas, pode ser que ela alcance os seus três assédios diários.

         

         

         

         

         

        (Já estou enxugando o veneno dos cantos da boca)

  6. O Brasil retrocedeu né??

    A Presidenta foi deposta do cargo por um bando de machistas que tiveram o apoio de suas mulheres…

    Grande problema (ou trunfo) do macho adulto branco é que ele é covarde…

    1. Nao tenho tempo de

      Nao tenho tempo de explupicar:  voce ja2viu o “Charlotte and Anthony” no youtube?

      Depois que Simon Cowell destruiu o ato muito publicamente…  Ninguem ouviu falar tampouco.  A carreira que eles poderiam ter tido NUNCA aconteceu por causa da cagada PUBLICA de Simon.  Todos dois desapareceram do mapa!

      Advinhe se ele teria dito as mesmas coisas se Charlotte fosse um “cantor de Broadway” homem muito dos modestos ao invez de uma garota de 16 anos…

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