Imagens da Segunda Guerra Mundial

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por jns

Ref. ao post: Os artífices do holocausto

EM 9 DE MAIO, a Rússia celebra a derrota das forças nazistas na Segunda Guerra Mundial, que custou ao país mais de 26 milhões de vidas.

A seguir são apresentadas imagens de eventos significativos da guerra mais sangrenta da história da humanidade.

A Alemanha nazista atacou a União Soviética, quebrando o Tratado de Não-Agressão de 1939, às 4 da manhã no dia 22 de junho de 1941.

Crianças soviéticas durante um ataque aéreo nazista, nos arredores de Minsk, Belarus.  1941/06/24.  Foto por Yaroslavtsev.  (RIA Novosti)

Crianças soviéticas durante um ataque aéreo nazista, nos arredores de Minsk, Belarus, 24/06/1941 – Foto: Yaroslavtsev

No primeiro dia o Exércitode Hitler  bombardeou Sevastopol, Kiev, Zhitomir, Kaunas e outras cidades. A União Soviética perdeu cerca de 1.200 aeronaves: 300 foram destruídas em batalhas aéreas e 900 foram eliminadas no chão.

Mulheres chorando.  23 de junho de 1941, Kiev, Ucrânia.  Foto por K. Lishko.  (RIA Novosti)

Mulheres chorando, no dia  23 de junho de 1941, em Kiev, na Ucrânia – Foto: K. Lishko

As tropas nazistas eliminaram milhares de cidades soviéticas, vilas, plantas, fábricas, monumentos históricos e culturais. Só na Bielorrússia, mais de 200 cidades e 9.200 aldeias foram queimadas ou destruídas.

A mãe está protegendo seu filho durante o bombardeio, aldeia Krasnaya Sloboda, região Bryansk.  Foto por Anatoly Garanin, 1941/07/30.  (RIA Novosti)

A mãe protege o filho durante o bombardeio no dia 30/07/1941 na aldeia Krasnaya Sloboda, na região de Bryansk – Foto: Anatoly Garanin

A URSS perdeu 1,8 milhões de pessoas, enquanto a Wehrmacht alemã – mais de 580 mil.Ao final de setembro de 1941, as tropas nazistas tomaram o controle de Smolensk, Kiev, e começaram o cerco a Leningrado, aproximando-se a partir da Criméia.Para Hitler, a captura da península da Criméia , no Mar Negro, era estrategicamente importante para evitar ataques aéreos soviéticos sobre os campos petrolíferos romenos e també ter acesso à região do Cáucaso

Snipers femininos do Exército Vermelho.  1943/01/08.  Foto por P. Bernstien.  (RIA Novosti)

Atiradoras do Exército Vermelho. 08/01/1943 – Foto: P. Bernstien

A épica batalha de Stalingrado tornou-se o ponto de virada na Segunda Guerra Mundial que levou à derrota do Exército nazista. O confronto sangrento durou entre agosto de 1942 e 2 de fevereiro de 1943, provocando a morte de quase 2 milhões de pessoas de ambos os lados.

Homens morteiros soviéticos em Stalingrado (hoje Volgogrado).  1942/10/01.  Foto por Yakov Ryumkin.  (RIA Novosti)

Homens preparando morteiros soviéticos em Stalingrado (hoje Volgogrado), 01/10/1942 – Foto: Yakov Ryumkin

Em 27 de janeiro de 1944, o exército soviético levantou o bloqueio de Leningrado que havia sido sitiada pelas forças nazistas durante 872 dias. O cerco custou a vida de mais de um milhão de pessoas, que morreram sob o extensivo bombardeio da cidade e também pela fome e o frio.

Tropas soviéticas em uma batalha para Leningrado, 1941/01/11.  Foto por Vsevolod Tarasevich.  (RIA Novosti)

Tropas soviéticas em uma batalha em Leningrado, 11/01/1941 – Foto: Vsevolod Tarasevich

Em 6 de Junho de 1944, os aliados ocidentais desembarcaram na Normandia, abrindo a tão esperada ‘Segunda Frente’ na luta contra a Alemanha nazista. Em 23 de junho, a União Soviética lançou a Bagration, uma maciça escalada ofensiva  que resultou na libertação da Bielorrússia.

Moradores da cidade de Poltava, Ucrânia, olhando para corpos de guerrilheiros, que foram queimados vivos pelos nazistas.  1943/09/23.  Foto por Yakov Ryumkin.  (RIA Novosti)

Moradores da cidade de Poltava, Ucrânia, olhando para corpos de combatentes que foram queimados vivos pelos nazistas, 23/09/1943 – Foto: Yakov Ryumkin

As batalhas finais da Segunda Guerra Mundial ocorreram em abril-maio ​​de 1945. Em 8 de maio, a Alemanha se rendeu.

Soldados soviéticos durante uma batalha em Budapeste, Hungria.  1945/02/13.  Foto por Evgeny Haldei.  (RIA Novosti)

Soldados soviéticos durante uma batalha em Budapeste, Hungria, 13/02/1945 – Foto: Evgeny Haldei

Em 30 de abril de 1945, soldados soviéticos colocaram a bandeira da vitória sobre o edifício de Reichstag em Berlim, simbolizando o colapso final da Alemanha nazista.

Bandeira vitória sobre Berlim, 01.05.  1945. Photo by Evgeny Haldei.  (RIA Novosti)

Bandeira soviética sobre Berlim em 01/05/1945 – Foto: Evgeny Haldei

Imagens Ria Novosti , publicação Russian Today

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. A maior conflagração do

    A maior conflagração do planeta e só foi ganha pelo aporte imenso do Exército Vermelho. Parece mentira, mas nesse momento histórico o ocidente todo foi grato aos soviéticos que pararam a azeitada máquina de guerra nazista. Não só a pararam como a destroçaram. Até o alto mando norte-americano não conseguia esconder sua admiração por Zhukov e companhia. Pouco tempo depois, mesmo na era Truman (que pegara a rabeira do conflito) começou a descontrução da façanha soviética, os primeiros momentos da guerra fria que teve entre seus ardilosos criadores o bebum Winston Churchill, um dos maiores crápulas da historia.

    Antes de começar a “Operação Barbarrosa”, Hitler et caterva se sentiram no direito de “liberar” seus soldados do tratado de Genebra que estabelecia o tratamento respeitoso para com os prisioneiros de guerra. Não haveria, então, piedade nem misericórdia com os vencidos. Anos depois, quando a maré virara de lado, queixaram-se aos quatro ventos da fúria soviética quando estes tomaram Berlim.

    E ainda há caras por aqui que exibem posts de bem comportadinhos oficiais alemães com seus uniformes cheios de insignias e bons vinhos à mesa.

  2.   Chocante.
      As duas

      Chocante.

      As duas primeiras fotos são as que mais mexeram comigo: é a espécie humana tentando fugir ou se proteger de um monstro.

      É lugar-comum dizer que a 2ª Guerra é um marco (negativo) na História, com H maiúsculo: além de muito que pode ser dito, é o conflito que, quando começou, parte dos exércitos eram ainda movidos a cavalo (tropas blindadas eram apenas a ponta-de-lança), e encerrou-se sob o signo da bomba atômica.

  3. Glória eterna!….

    Ato I: A derrota política de Hitler e dos nazistas.

    Discurso Pronunciado na Qualidade de Presidente do Conselho de Comissários do Povo da URSS e Presidente do Comitê de Defesa Nacional

    J. V. Stálin

    3 de Julho de 1941

    Camaradas! Cidadãos! Irmãos e irmãs! Homens do nosso Exército e da nossa Marinha!

    As minhas palavras são dirigidas a vocês, queridos amigos!

    O pérfido ataque militar da Alemanha de Hitler contra nossa Pátria, iniciado em 22 de junho, prossegue. Apesar da heróica resistência do Exército Vermelho, e não obstante as melhores unidades aéreas do inimigo e as suas melhores divisões haverem sido aniquiladas, encontrando o seu túmulo no campo de batalha, o inimigo continua avançando e lançando novas forças para a frente. 

    As tropas de Hitler já conseguiram ocupar a Lituânia, uma parte considerável da Letônia, a parte ocidental da Bielorússia e uma parte da Ucrânia ocidental. A aviação fascista estendeu o raio de operação de seus aviões e bombardeou Murmansk, Orsha, Mogilev, Smolensk, Kiev, Odessa e Sebastopol. 

    Grave perigo ameaça nosso país. 

    Como pôde acontecer que nosso glorioso Exército Vermelho tenha abandonado, entregando-as aos exércitos fascistas, varias de nossas cidades e distritos?  Será realmente certo que as tropas fascistas alemães são invencíveis, conforme é proclamado pelos vaidosos propagandistas do nazismo? 

    Claro que não! A história demonstra que não há exércitos invencíveis, nem os houve jamais. O exército de Napoleão era considerado invencível, mas foi sucessivamente derrotado pelos exércitos russo, inglês e alemão. O exército alemão do Kaiser Guilherme II, também era considerado invencível na época da primeira guerra imperialista, mas foi vencido varias vezes pelas forças russas e anglo-francesas, sendo finalmente aniquilado por estas últimas. O mesmo se pode dizer do atual exército germano-fascista de Hitler. Este exército não encontrou ainda uma resistência séria no continente europeu; somente em nosso território começa a encontrar essa resistência. E, em consequência da mesma, as melhores divisões do exército nazista foram derrotadas por nosso Exército Vermelho, o que significa que poderá e será aniquilado, como o foram os exércitos de Napoleão e de Guilherme II.

    No que se refere à parte de nosso território que, apesar de tudo, foi invadido pelas tropas fascistas alemãs, isso é devido, principalmente, ao fato de que a guerra da Alemanha fascista contra a URSS iniciou-se em condições favoráveis às forças alemãs e desfavoráveis às forças soviéticas. A verdade é que essas tropas alemãs estavam já inteiramente mobilizadas. As 170 divisões nazistas lançadas contra a URSS e que transpuseram as fronteiras soviéticas já estavam completamente prontas, esperando somente o sinal para entrar em ação, enquanto que as tropas soviéticas tiveram ainda que ser mobilizadas e dirigir-se para as fronteiras. É de grande importância, a esse respeito, o fato de que a Alemanha fascista violou repentina e perfidamente o Pacto de Não Agressão assinado em 1939 com a URSS, sem ter levado em conta as suas consequências, uma vez que seria considerada como país agressor pelo mundo inteiro. É natural que nosso país, amante da paz, não desejava tomar a iniciativa de romper o Pacto; não podia recorrer à perfídia.

     Mas , poder-se-ia perguntar: como pôde o governo soviético assinar um Pacto de Não Agressão com pessoas pérfidas tais como Hitler e Ribbentrop? Não teria sido um erro do governo soviético? É evidente que não foi. Os pactos de não-agressões,  são pactos de paz entre os Estados. Tal foi o pacto que a Alemanha nos propôs em 1939. Poderia o governo soviético recusar tal proposta? Creio que nenhum Estado amante da paz poderia deixar de aceitar um tratado de paz com um Estado vizinho, mesmo quando à frente deste último se encontrassem  monstros e canibais como Hitler e Ribbentrop. Mas, como era natural, isso apenas podia ser feito sob uma condição indispensável: esse tratado de paz não devia atentar nem direta, nem indiretamente, contra a integridade territorial, a independência e a honra do Estado amante da paz. Como todos sabem, o pacto entre a Alemanha e a URSS era um pacto precisamente  nessas condições. 

    Que foi que ganhamos com a conclusão desse Pacto de Não Agressão com a Alemanha? Asseguramos a paz em nosso país durante um ano e meio; e tivemos a oportunidade de preparar nossas tropas para fazer frente à Alemanha fascista, caso a mesma se atrevesse a atacar nosso país, apesar do pacto. Este foi, pois, uma vantagem para nós e uma desvantagem para a Alemanha. E o que a Alemanha fascista ganhou e o que perdeu por perfidamente romper o pacto e atacar a URSS? Ela ganhou algumas posições vantajosas para suas tropas, por um curto período, mas perdeu no terreno político, desmascarando-se aos olhos do mundo como um agressor sanguinário. Não pode haver dúvida nenhuma de que essa vantagem militar de curta duração constitui, para a Alemanha, apenas um episódio, enquanto que o ganho político enorme da URSS é um fator duradouro sobre o qual se assenta o desenvolvimento dos êxitos militares decisivos do Exército Vermelho, na sua luta contra a Alemanha fascista.

    Eis porque todo o nosso valoroso ExércitoVermelho, toda a nossa valente Marinha, todos o falcões da nossa Força Aérea, todos os povos de nosso país, todos os melhores homens e mulheres da Europa, América e Ásia e, finalmente, os melhores homens e mulheres da Alemanha, condenam as pérfidas ações dos fascistas alemães e simpatizam com o governo soviético, aprovam sua conduta e vêem que nossa causa é justa, que o inimigo será derrotado e que estamos compelidos a vencer.

    Como conseqüência desta guerra, que nos foi imposta, o nosso país entrou em luta de vida ou de morte com seu mais feroz e pérfido inimigo: o fascismo alemão. Nossas tropas estão lutando heroicamente contra um inimigo armado até os dentes com tanques e aviões. Superando inúmeras dificuldades, o Exército Vermelho e Marinha Vermelha lutam abnegadamente por cada centímetro de solo soviético. As principais forças do Exército Vermelho entraram em ação providas de milhares de tanques e aviões. Nossos soldados estão demonstrando um valor inaudito. Nossa resistência ao inimigo está crescendo em força e poderio. Todo o povo soviético se levanta ombro a ombro com o Exército Vermelho, em defesa de nossa terra natal.

     E o que é preciso para afastar o perigo que ameaça nosso país e que medidas devem ser tomadas para aniquilar o inimigo?

     Acima de tudo, é essencial que nosso povo, o povo soviético, compreenda toda a dimensão do perigo que ameaça nosso país e abandone toda a complacência e a mentalidade de trabalho construtivo pacífico que era tão natural antes da guerra, mas que agora é fatal, quando a guerra mudou radicalmente a situação . O inimigo é cruel e implacável. Ele pretende apoderar-se de nossas terras regadas com o suor de nossas testas. Deseja apoderar-se de nossos grãos, de nosso petróleo assegurados pelo trabalho de nossas mãos.  Tenciona restaurar o poder dos grandes latifúndios, restaurar o tzarismo, destruir a cultura nacional e a existência dos Estados nacionais dos russos, ucranianos, bielorrussos, lituanos, letões, estonianos, tártaros, uzbeques, moldavios, georgianos, armênios e outros povos da União Soviética, para germanizá-los e convertê-los em escravos dos príncipes e barões alemães. É, portanto, uma questão de vida ou morte para o Estado soviético, de vida ou morte e para os povos da URSS, a questão é saber se os povos da União Soviética continuarão livres ou cairão na escravidão.

    O povo soviético deve compreender tudo isso e abandonar toda a complacência; deve mobilizar-se e reorganizar todo o seu trabalho em um novo tempo, em pé de guerra, onde não pode haver misericórdia para o inimigo.

     

    Alem disso, não deve haver lugar em nossas fileiras para os queixosos e covardes, para os semeadores de pânico e desertores; nosso povo não deve temer a luta, tomando parte ativa em nossa guerra patriótica contra os opressores fascistas. O grande Lênin, que fundou nosso Estado, costumava dizer que a virtude principal de nosso povo deve ser a sua coragem, o seu valor, a sua audácia na luta. Essa esplêndida virtude bolchevista deve converter-se na virtude de milhões e milhões de combatentes do Exército e da Marinha Vermelhos, de todos os povos da União Soviética. 

    Todo o nosso trabalho deve ser rapidamente reorganizado em pé de guerra, ficando tudo subordinado aos interesses da frente de batalha e à tarefa de conseguir o aniquilamento do inimigo.

    Os povos da União Soviética estão vendo agora que não se atenuou a fúria selvagem do fascismo alemão e seu ódio ao nosso país, que assegurou a todos os trabalhadores a liberdade, o trabalho e a prosperidade. Os povos da União Soviética devem erguer-se contra o inimigo, na defesa de sua terra e de seus direitos. 

    O Exército Vermelho, a Marinha Vermelha e todos os cidadãos da União Soviética devem defender, até a última gota de seu sangue, cada centímetro do solo soviético, devem lutar até o limite de suas energias por nossas cidades e aldeias; devem desenvolver sua iniciativa e inteligência, que são qualidades características do nosso povo. 

    Devemos organizar, por toda a parte, a ajuda ao Exército Vermelho; intensificar os esforços para engrossar suas fileiras e assegurar o seu reabastecimento em tudo quanto lhe seja necessário; organizar o transporte rápido de tropas, víveres e munições, bem como dar a mais ampla ajuda aos feridos.

    Devemos reforçar a retaguarda do Exército Vermelho, subordinando todo nosso trabalho a esse objetivo; todas as nossas fábricas devem ser postas em funcionamento com grande intensidade para produzir mais fuzis, metralhadoras, canhões, cartuchos, obuses, aviões; devemos organizar a proteção das fábricas, centrais elétricas, comunicações telegráficas e telefônicas, assegurando uma eficaz proteção aérea a todas as localidades.

    Devemos desencadear uma luta implacável contra todos os desorganizadores da retaguarda: desertores, semeadores de pânico, difundidores de notícias falsas; aniquilar os espiões, sabotadores, pára-quedistas inimigos, prestando uma rápida ajuda para tudo isso aos nossos batalhões de caça.

    Devemos ter em mente que o inimigo é astuto, sem escrúpulos e experimentado em matéria de mistificação e difusão de boatos. Devemos ter presente tudo isso, não nos deixando arrastar pela provocação. Devemos levar aos tribunais militares, imediatamente, sem contemplações pessoais, a todos aqueles que, pelo seu espírito covarde e desmoralizador, criarem obstáculos às tarefas da defesa. 

    Em caso de retirada das unidades do Exército Vermelho, todo o material rodante deve ser evacuado. Ao inimigo não deve ser deixando um único motor, uma única locomotiva, um só vagão, um único grão de trigo, nem um litro de combustível.

    As Fazendas Coletivas devem conduzir todo o seu gado e entregar os cereais aos organismos do Estado para que sejam transportados à retaguarda. Todos os bens de valor, incluindo os metais não ferrosos, cereais e petróleo, que não possam ser transportados, devem , sem falhas, ser destruídos.

    É necessário organizar, nas regiões ocupadas pelo inimigo, destacamentos de guerrilheiros, a pé e a cavalo; criar grupos de sabotagem, encarregados de lutar contra as tropas inimigas, desencadear a luta de guerrilhas por toda a parte, explodindo pontes, obstruindo as estradas, destruindo as linhas de telégrafo e telefone, incendiando os bosques, os depósitos e os transportes. É necessário criar, nas zonas ocupadas, condições insuportáveis para o inimigo e todos os seus cúmplices. Estes devem ser perseguidos e aniquilados, fazendo-se fracassar todas às suas iniciativas.

     Esta guerra contra a Alemanha fascista não pode ser considerada uma guerra comum, porque não é apenas uma guerra entre dois exércitos. É a grande guerra de todo o povo soviético contra as forças fascistas alemães. O objetivo desta guerra do povo em defesa de nosso país contra os opressores fascistas, não visa apenas a eliminação do perigo que ameaça nosso país, mas tem por fim também ajudar todos os povos da Europa que gemem sob o jugo do fascismo alemão.  Nesta guerra de libertação, não estaremos sós. Nesta grande guerra, teremos como aliados leais, todos os povos da Europa e da América, inclusive o povo escravizado pelo despotismo hitlerista. Nossa guerra pela liberdade de nosso país se fundirá, com as lutas dos povos da Europa e da América pelas suas liberdades democráticas e pela sua independência. Esta será a frente unida dos povos partidários da liberdade contra a escravidão e a ameaça de serem escravizados pelos exércitos fascistas de Hitler.  Neste contexto, o discurso histórico do primeiro-ministro britânico, Churchill, em que hipoteca o seu apoio à União Soviética e a declaração do governo dos Estados Unidos, em que este se mostra disposto a conceder ajuda a nosso país, não podem deixar de suscitar sentimentos de gratidão no coração dos povos da União Soviética e são perfeitamente compreensíveis e sintomáticos. 

    Camaradas!

    Nossas forças são incomensuráveis. O presunçoso inimigo, dentro em breve, a seu custo, aprenderá essa verdade. Ombro a ombro com o Exército Vermelho, milhares de trabalhadores, agricultores coletivos e intelectuais, levantar-se-ão para lutar contra o inimigo agressor.

    A massa de nosso povo se levanta aos milhões. Os trabalhadores de Moscou e de Leningrado começaram já a organizar vastas milícias populares para ajudar ao Exército Vermelho. Tais milícias populares devem ser constituídas em cada cidade onde haja o perigo de invasão; todo o povo trabalhador deve erguer-se em defesa de nossa liberdade, de nossa honra, de nosso país, em nossa guerra patriótica contra o fascismo alemão.

    Com objetivo de assegurar a rápida mobilização de todas as forças dos povos da URSS e para repelir o inimigo que, traiçoeiramente, atacou nosso país, foi constituído o Comitê de Defesa do Estado, que concentra em suas mãos todos os poderes estaduais. Esse Comitê já entrou em funcionamento e conclama todo o nosso povo a agrupar-se em torno do Partido de Lênin e em torno do governo soviético, afim de apoiar com abnegação o Exército e a Marinha Vermelhos, para exterminar o inimigo e garantir a Vitória. 

    Todas as nossas forças para o apoio do nosso heróico Exército Vermelho e da nossa gloriosa Marinha Vermelha!

    Todas as forças do povo para a destruição do inimigo!

    Avante para à vitória!…

  4. “Glória a Stalin”

      Peça de propaganda soviética.

      Pelo bem da Humanidade, as forças soviéticas conseguiram sobrepujar o monstro nazista. Depois da Guerra, muita propaganda foi feita em honra a Stalin, o – entre outras coisas – pateta sanguinário que quase pôs a União Soviética a perder logo no início da invasão alemã. Passou três dias em estado de choque, temendo ser preso e fuzilado por ordens do Politburo.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=j9ScChTcCag&index=18&list=WL align:center]

    1. Bobão!…

      “…pateta sanguinário que quase pôs a União Soviética a perder logo no início da invasão alemã. Passou três dias em estado de choque, temendo ser preso e fuzilado por ordens do Politburo.”….Andre LB, informe-se melhor nos post anteriores.  É realmente um pateta em estado de choque o cara que fez o discurso de 3 de julho ao povo soviético?….

      1.   Putz, você só se ofendeu

          Putz, você só se ofendeu com o “pateta”, não com o sanguinário”?

          E não, ali não era um pateta, era o homem já refeito do momento – e dias subsequentes – em que ele próprio dizia “Lenin criou a URSS e nós [ele!] fodemos com tudo!”.

          Ele com certeza foi uma das grandes figuras da História moderna, mas parafraseando Bertold Brecht, foram as próprias mãos de Stalin manejando as armas que destruíram o exército alemão?

  5. Glória eterna!….

    Ato II: A desmoralização de Hitler e dos nazistas.

     

    Discurso na Praça Vermelha de Moscou na Comemoração do 24.º Aniversário da Revolução de Outubro

    J. V. Stálin

    7 de Novembro de 1941

    Camaradas, homens do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, operários e operárias, colcosianos e colcosianas, intelectuais, irmãos e irmãs da retaguarda inimiga que caíram temporariamente sob o jugo dos bandidos alemães, nossos gloriosos guerrilheiros e guerrilheiras que estão desorganizando a retaguarda dos invasores alemães.

    Em nome do governo soviético e de nosso Partido Bolchevista, envio a todos as saudações e congratulações pelo 24.° aniversário da grande Revolução Socialista de Outubro.

    Camaradas!

    Comemoramos hoje, em difíceis condições, o vigésimo quarto aniversário da Revolução de Outubro. O traidor ataque dos bandidos alemães e a guerra desencadeada pelos mesmos, constituem uma ameaça para nossa pátria. Perdemos temporariamente algumas regiões, ao mesmo tempo que o inimigo se encontra às portas de Leningrado e de Moscou.

    O inimigo havia calculado que nosso exército seria destruído ao primeiro golpe e que nossa pátria cairia de joelhos. Mas equivocou-se redondamente. Apesar dos revezes temporários, nosso exército e nossa armada responderam valentemente aos ataques inimigos ao longo de toda a frente, infligindo-lhe grandes perdas, enquanto que toda a nossa pátria organizou-se em um só campo de batalha afim de, unida ao nosso exército e à nossa marinha, cortar o passo do invasor.

    Houve uma época em que nosso país se achava em condições ainda mais difíceis. Recordemos o ano de 1918, quando celebramos o primeiro aniversário da Revolução de Outubro. Naquela época, três quartas partes de nosso país encontravam-se em mãos dos intervencionistas estrangeiros. Havíamos perdido temporariamente a Ucrânia, o Cáucaso, a Ásia Central, os Urais, a Sibéria e o Extremo Oriente. Não tínhamos aliados, não tínhamos o Exército Vermelho (que começara a ser organizado), e tínhamos falta de pão, de armas e de roupas.

    Naquela época, quatorze Estados se lançaram sobre nosso país, mas nós não nos deixamos dominar pelo desespero. Em plena conflagração, organizamos o Exército Vermelho e convertemos nosso país num vasto campo militar. O espírito do grande Lenine inspirou-nos em todos os momentos, na luta contra os intervencionistas.

    E que foi que aconteceu?

    Derrotamos os intervencionistas, recuperamos nossos territórios perdidos e asseguramos a vitória.

    Hoje, nosso país se encontra em posição muito mais vantajosa do que há vinte e três anos. Hoje, é varias vezes mais rico em indústrias, matérias primas e alimentos. Hoje, temos aliados que se unirão a nós numa frente única contra os invasores alemães. Hoje, gozamos da simpatia e do apoio de todos os povos da Europa que jazem sob o jugo da tirania fascista. Hoje, temos um esplêndido exército e uma esplêndida marinha, que defendem a liberdade e a independência de nossa pátria. Não sofremos a carestia de alimentos, nem de armas, nem de roupas.

    Toda nossa pátria, todos os povos de nossa pátria, apóiam nosso exército e nossa marinha, ajudando-os a aniquilar as hordas nazistas. Nossas reservas em potencial humano são inextinguíveis. O espírito do grande Lenine inspira-nos em nossa guerra patriótica, hoje, como há vinte e três anos passados.

    É possível, então, duvidar de que podemos e devemos obter a vitória sobre os invasores alemães? O inimigo não é tão forte como alguns intelectuais aterrorizados o pintam. O demônio não é tão terrível como o descrevem. Quem pode negar que nosso exército conseguiu, mais de uma vez, fazer fugir as tropas alemãs, presas de pânico?

    Se examinarmos a verdadeira situação da Alemanha, dando pouco crédito às asserções interessadas dos seus propagandistas, não é difícil compreender que os invasores fascistas estão na iminência de desastre.

    A fome e a miséria imperam na Alemanha. Em quatro meses e meio de guerra, os fascistas perderam quatro milhões e meio de soldados. A Alemanha está sofrendo uma grande sangria que destrói o seu potencial humano. O espírito de rebelião vai ganhando terreno, não somente nas nações européias, submetidas ao jugo dos invasores fascistas, mas também entre os próprios alemães, que não vêem o fim da guerra.

    Os assaltantes fascistas estão empregando suas últimas reservas. Não há dúvida que a Alemanha não poderá manter esse esforço durante muito tempo. Mais alguns meses, dentro talvez de um ano, a Alemanha ruirá sob o peso de seus próprios crimes.

    Camaradas! Soldados do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, guerrilheiros e guerrilheiras.

    Todo o mundo vos contempla como uma força capaz de destruir as hordas de ladrões que constituem as tropas agressoras do fascismo. Os povos escravizados da Europa esperam de vós a libertação. Essa é a grande missão que vos tocou por sorte.

    Sede dignos dessa missão! A guerra que estais sustentando é uma guerra justa. Lembrai-vos das grandes figuras de vossos antecessores: Alexandre Nevsky, Dmitri Donskoi, Kusma Minin, Dmitri Pozharsky, Alexandre Suvorov, Mikhail Kutuzov. Que eles vos inspirem nesta guerra!

    Deixai que a bandeira vitoriosa do grande Lenine flameje sobre vossas cabeças!
    Pela aniquilação total dos invasores alemães! 
    Morte aos exércitos fascistas de ocupação!
    Longa vida à nossa gloriosa Pátria-Mãe, à sua liberdade e sua independência!
    Sob a bandeira de Lenin ,  avante  para a vitória!

     

     

     

     

  6. Eu gostei de ver a quarta

    Eu gostei de ver a quarta foto com aquelas meninas atiradoras do exército vermelho. Quanta coragem. E contra os temido exército Nazista. 

  7. A Bestialidade Não Acabou

    O território ucraniano foi palco importante na evolução da invasão nazista à Rússia e hoje, estupidificadamente, exibe e venera símbolos nazistas da supremacia branca sem nenhum respeito e consideração pela História do seu próprio povo.

    A CRUZ DOS CONFEDERADOS USADA PELA INCLASSIFICÁVEL KLU KLUX KAN

    SÍMBOLOS DO PARTIDO POLÍTICO SVOBODA DA UCRÂNIA

    svoboda

    Ucrânia-svoboda-fasciste

    OLEH TYAHNYBOK E YURI SYROTYUK DO SVOBODA INTEGRAM O VERKHOVNA RADA DA UCRÂNIA

    A CRUZ DOS CONFEDERADOS USADA POR NAZISTAS UCRANIANOS

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    O CERIMONIAL DEMONÍACO DA KLU KLUX KLAN NOS ESTADOS UNIDOS

    Ku Klux Klan desfilou na Pennsylvania Avenue, em Washington, DC, em 09/08/1925, integrada por cerca de sessenta mil Klansmen, enquanto quase um milhão de pessoas assistiram o espetáculo infame – INP fotografia BPA2 # 2592

    A CRUCIFICAÇÃO POR JIHADISTAS DA AL-QAEDA

    Muçulmanos estão crucificando simpatizantes americanos no Iêmen. 

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    No Egito a crucificação é reconhecida como uma forma de punição dos salafista e membros da Al Qaeda muitas vezes crucificam e decapitam pessoas de orientação cristã ou ‘kafirs’ em muitos países de maioria muçulmana nos últimos anos, em uma nova onda de perseguição islâmica das minorias.

    More crucifixions in Syria, as dissidents take on Al Qaeda-linked group

    syria execution

    Cristãos 'Crucificado Again' por se recusar Islam

    O grupo chamado Raqqa, que havia lutado contra o governo sírio de Bashir al-Assad, está sendo abatido impiedosamente por extremistas ligados à Al Qaeda na Síria, que são integrantes de alguns dos grupos jihadistas que  são apoiados pelos EUA.

  8. NÃO!

    Terence McKenna

      “É preciso levar a sério a idéia de que a compreensão do universo é de sua responsabilidade, porque a única compreensão do universo que será útil para você é o seu próprio entendimento.”

    O futuro Papa Pio XII em visita ao Palácio Presidencial, em Berlim, em março de 1929.

    Uma fotografia feita antes de 1936 [ soldados ainda usavam uniformes com camisa marrom ], quando Hitler lançou a  “Noite das Facas Longas” e erradicou a SA [ Brown Shirts ] implantando a SS como o “braço elite” do Partido Nazista.

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    Little German girls learn the Nazi salute, a mandated yet impersonal form of greeting, in the late 1930s.

     

                            O EXTRAODINARIAMENTE CORAJOSO AUGUST LANDMESSER

     

    No canto direito, uma pessoa se recusa a levantar o braço para fazer a saudação nazista para celebrar o lançamento de um navio, em 1936, em Hamburgo.

    Aquele homem é AUGUST LANDMESSER que já havia tido problemas com as autoridades, tendo sido condenado a dois anos de trabalhos forçados por ter se casado com uma judia. 

    Sabe-se pouco sobre Landmesser, exceto que teve dois filhos e, por puro acaso, um deles identificou o pai nesta foto, quando foi publicada em um jornal alemão, em 1991.

    Que orgulho ele deve ter tido naquele momento ao reconhecer um heróico e inesquecível Pai.

                                              Salve August Landemesser!

  9. Assunto relevante….

    Todas as guerras custam uma fortuna, e por isto gostaria de saber quem são os financiadores das mesmas!

    Não vale apelar para  ideologias, pois todas elas são farinha do mesmo saco, pois tanto a direita como a esquerda, são duas faces de uma mesma moeda!

    Estes eventos, além  de trágicos, ceifam milhões de vidas inocentes, mas trazem muito lucro aos investidores, daí, serem de tempos em tempos, arquitetadas!  

    Aos que se emocionam, ou se deixam instrumentalizar, sugiro que antes de qualquer emoção, pesquisem as verdadeiras causas destas tragédias, e sejam mais racionais, pois o sentimento tolda a razão e dificulta o entendimento!

  10. Culto a imagens.

    A meu ver, o culto a acontecimentos passados, e a exposição massacrante de imagens, nada mais retrata que uma “Sindrome de Estocolmo” adaptada.

    As vítimas destes eventos, ou seus descendentes começam por identificar-se emocionalmente com seus algozes, a princípio como mecanismo de defesa, e por extensão medo de retaliação e/ou violência.  É importante notar que os sintomas, ainda hoje, e já  passados tantos anos, são retratados de forma massacrante, com a afirmação – ” … para que não sejam esquecidos afim de que não se repitam”, gerando na maioria das vezes nada mais que um sentimento reverso.

    O stress emocional extremo causado naqueles que viveram certos acontecimentos, e principalmente em seus descendentes, geram este comportamento de vitimização e impotencia, que nada acrescenta de positivo em suas vidas. Este complexo, dúbio de afetividade e ódio, dedicado aos seus algozes, muitos deles já mortos, enterrados e/ou incinerados,  é considerado uma tragédia, alem de uma estratégia muito bem eleborada, para a sobrevivência de um grupo que sem sombra de dúvidas, poderia ser muito mais bem aproveitada em virtude de seus raros e grandes talentos!

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