Blog Daniel Miyagi
O momento conservador da tv aberta brasileira
Cena do filme Os3 |
Por outro lado, o jornalismo dito ¨sério¨ se popularizou, com temas e reportagens que retratam a nova classe média. Não é raro vermos em muitas reportagens, um certo abuso de sentimentalismos e emoções, em matérias mostrando alguma tragédia, dando closes nos choros das vítimas, ou quando ocorre algum sequestro, uma overdose de quase 24 horas de cobertura, com muitas críticas de apuramento dos fatos, muitas vezes nesse momento a imprensa parece querer tomar o lugar da polícia, já acusando ou denunciando antes mesmo do surgimento da prova concreta.
O humorista Rafinha Bastos |
Se por um lado o crescimento das redes sociais ocorrem também com o avanço dos vários segmentos e minorias sociais, como as mulheres, negros, LGBT, o lado conservador, como grupos de skinheads, grupos contra nordestinos, evangélicos conservadores (bom ressaltar que nem todo evangélico é conservador) também souberam se apropriar das redes sociais, propagando suas idéias preconceituosas.
Rodrigo Andrade e Marco Damigo, intérpretes de Eduardo e Hugo em “Insensato Coração” |
Mas quando um novelista resolve engajar um tema, o politicamente correto se torna inviável para a direção das emissoras. Prova disso foi Insensato Coração, em que os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares tentaram abordar a homofobia e isso foi vetado, com medo da repercussão dos patrocinadores temerem rejeição do público. Mas na mesma novela o personagem gay estereotipado que não levanta nenhuma bandeira gay não levou nenhuma interferência da direção. Em Fina Estampa temos um personagem gay afetado, sem abordar o preconceito. Isso pode.
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