Por Tamára Baranov
Em 31 de outubro de 1993, Fellini despediu-se e ficou eternizado como o poeta do cinema e pela estrutura cult de seus filmes. Foi um dos mais importantes cineastas italianos e junto com Rossellini, Antonioni e Visconti, artífices do cinema neo-realista, para tempos depois romper com esta estética. Sua filmografia é marcada por memórias pessoais, recordações de sua infância e juventude, críticas e ironias ao fascismo e valores culturais da sociedade italiana. Mesmo crítico, não deixava a magia do cinema desaparecer.
‘Luci del varietà’ (‘Mulheres e Luzes’) de 1950, foi o seu primeiro filme co-dirigido pelo experiente diretor Alberto Lattuada. ‘Lo sceicco bianco’ (Abismo de um sonho’) de 1952, foi o primeiro que dirigiu sozinho. Em 1961, Fellini descobriu através de um psicanalista os livros de Carl Jung. As teorias de Jung de anima e animus, o papel dos arquétipos e do coletivo inconsciente foram vigorosamente explorados nos filmes ‘8½’, ‘Julieta dos Espíritos’, ‘Satyricon’, ‘Casanova’ e ‘Cidade das Mulheres’.
‘La Strada’ de 1954 é um filme extraordinário, considerado uma das obras-primas de Fellini que dirigiu Giulietta Masina, sua esposa, como Gelsomina, uma mulher humilde e ingênua, que é vendida por sua mãe para Zampano (Anthony Quinn), um homem brutal que trabalha fazendo apresentações em um circo itinerante. Mais um filme de Fellini que pertence ao movimento neo-realista, do pós-guerra, que retrata uma Itália de miséria e fome. Na estupenda interpretação de Giulietta é clara a influência de Carlitos. A trilha sonora é do compositor Nino Rota, habitual colaborador de Fellini.
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Sempre pensei que fosse do Zé Rico e Milionário…
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errou até o nome da dupla…..