Fórum Brasilianas aborda 4ª revolução industrial e a desindustrialização no Brasil

Evento acontece 21 de maio, na PUC de São Paulo, reunindo economistas para debater papel do Estado como indutor e importância da indústria no desenvolvimento – Realização Andifes, PUC-SP e Brasilianas 
 
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(Professor Antônio Correia de Lacerda, foto divulgação)
 
Jornal GGN – A sociedade humana vivencia hoje mais uma revolução tecnológica que está mudando, fundamentalmente, a forma como vivemos. Quem diria, há cem anos, que com um único aparelho que carregamos nas mãos seríamos capazes de fazer transações bancárias, pedir comida em casa além de falar com parentes a quilômetros de distância?
 
O movimento traz vantagens, e também desvantagens, dentro de um mesmo processo. Por exemplo, a tendência da quarta revolução industrial é a automatização total das fábricas afetando profundamente o mercado e o futuro do trabalhador. A redução de postos de trabalho já é uma realidade em todos os países. Na Europa se discute, inclusive, a necessidade de se estabelecer a formulação de uma Renda Básica de Cidadania para evitar processos de empobrecimento da população. 
 
Essas são algumas questões que o Fórum Desenvolvimento Produtivo e a 4ª Revolução Industrial, realização Andifes | PUC-SP | Brasilianas, objetiva fomentar reunindo economistas para discutir os rumos para o setor produtivo brasileiro que combinem com o desenvolvimento do Estado.
 
 – Historicamente, todos os países que lograram êxito no desenvolvimento tiveram a indústria como um fator de chave. E, por ser um setor gerador de valor agregado, a indústria tem um papel crucial no desenvolvimento. Trata-se de uma questão estrutural e não conjectural na história do desenvolvimento dos países –  explica o professor Antônio Lacerda, professor-doutor e pesquisador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política; diretor da FEA- PUC-SP e conselheiro e ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), confirmado como palestrante neste evento.
 
Acompanhe a seguir a programação completa e se inscreva para participar pelo e-mail [email protected]. A entrada é franca, porém limitada ao tamanho do auditório. 
 
Desenvolvimento Produtivo e a 4ª Revolução Industrial
 
Realização Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Brasilianas
 
DATA: 21 de Maio
Local: Auditório 333 – 3º Andar
R. Monte Alegre, 984 – Perdizes, São Paulo – SP, 05014-901
Horário: das 9h30 às 17h
Inscrições: [email protected] 
*Com emissão de certificado digital
 
Abertura
 
9h30 – 9h40 – Profª Dra Mariangela Belfiore Wanderley, Chefe de Gabinete da Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
 
9h40 – 9h50 – Profª Silvia Helena Simões Borelli, Coordenadora da CEDEPE (Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais) da PUC de São Paulo 
 
9h50 – 10h – Gustavo Balduino, Secretário Executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) 
 
10h – 10h10 – Luis Nassif,  Diretor do Jornal GGN e idealizador do Projeto Brasilianas
 
1º Painel – O papel do Estado como indutor do desenvolvimento
 
Neste painel a proposta é levantar as responsabilidades e contribuições do Estado no desenvolvimento industrial, inovação e na incorporação e evolução do conhecimento.  
 
10h10 – 10h40 – Antonio Corrêa de Lacerda, Economista, professor-doutor e pesquisador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política; diretor da FEA- PUC-SP; Conselheiro e ex-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon).
 
10h40 – 11h10 –  Norma Cristina Brasil Casseb, Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Geral da Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: macroeconomia, economia brasileira, economia política e políticas públicas.
 
11h10 – 12h – Debate e Participação da Plateia
 
12h – 13h30 –  Almoço 
 
2º Painel – 4ª revolução industrial e o Brasil na divisão internacional do trabalho
 
O objetivo deste painel é expor o fenômeno mundial, o estágio de desenvolvimento da indústria brasileira. Como preparar a sociedade para essas mudanças, avaliando o papel desempenhado pelo Brasil hoje na divisão mundial do trabalho, e como evitar que seus atributos e capacidades não sejam soterrados pelo processo de globalização portanto, em que medida o país pode elaborar um plano de desenvolvimento que responda às expectativas e necessidades internas, sem deixar de lado a colaboração com o exterior?  
 
13h30 – 14h – Rafael Cagnin, Economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi)
 
14h – 14h30 – Marco Antonio Rocha, Coordenador e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT-IE/Unicamp)
 
14h30 – 15h – Participação da Plateia
 
3º Painel – O papel das agências públicas de financiamento no desenvolvimento produtivo
 
A proposta deste painel é explorar as funções dessas agências e as políticas públicas brasileiras de indução e fortalecimento para um ambiente saudável à indústria nacional.
 
15h – 15h30 –  Venilton Tadini, Presidente-executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)
 
15h30 – 16h – Bruno Jorge, Coordenador da Indústria 4.0 da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
 
16h – 16h30 – João Furtado, Economista e doutor em economia pela Universidade Paris 13,  com especialização sobre “Estratégias e Políticas Industriais e Tecnológicas” na CEPAL/ONU é professor no Departamento de Economia da Unesp.
 
16h30 – 17h – Participação da Plateia
 
17h – Encerramento
 
 
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Redação

1 Comentário

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  1. Problema de incompatibilidade
    A automação propriamente dita não é um problema, é uma solução com grande potencial para melhorar a qualidade de vida da população.
    O problema é inserir a automação em uma economia (neo)liberal, não vai dar certo nunca. A automação torna o liberalismo econômico obsoleto.

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