A menos de 24 horas do prazo, Estados Unidos não chegam a acordo e mercados ficam tensos

Jornal GGN – Após uma terça-feira (15) de tensas negociações, os líderes democratas e republicanos no Senado norte-americano disseram estar perto de chegar a um acordo sobre uma proposta para elevar o limite da dívida – e reabrir o governo – que será levada ao plenário da Casa nesta quarta (16).

Nesta tarde, os senadores farão o último esforço para evitar um colapso histórico no endividamento do governo, algo que o presidente dos EUA (Estados Unidos), Barack Obama, disse que pode resultar em um calote da dívida e desferir um golpe à economia global.

O destino do projeto permanece incerto na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, que fracassou duas vezes na terça-feira (15) em tentativas de produzir um plano próprio – e que não contou com a aprovação do governo Obama.

Com o limite de empréstimo do governo previsto para ser esgotado na quinta-feira (17), o líder do Senado, Harry Reid, e o líder republicano na Casa, Mitch McConnell, “estão muito perto” de um acordo, segundo um deputado republicano que concedeu entrevista a uma emissora de TV norte-americana na noite desta terça-feira. Um senador democrata, também em entrevista ao vivo, comentou que a conversação está “de volta aos trilhos”, mesmo com o dia anterior caótico, que elevaram as tensões e expectativas dos mercados no mundo inteiro. Até o ministro das Finanças da China manifestou-se publicamente sobre a atual situação norte-americana.

As conversações se prolongam acerca de dois assuntos principais: aumento do limite da dívida e a aprovação da lei de financiamento do governo. O acordo estenderia a capacidade de empréstimos dos EUA até 7 de fevereiro, embora o Departamento do Tesouro tenha ferramentas para prolongar temporariamente sua capacidade de endividamento para além dessa data, se o Congresso não agir no início do próximo ano. O projeto também financia agências do governo até 15 de janeiro, pondo fim a uma paralisação parcial que começou com o novo ano fiscal, em 1º de outubro.

 

Redação

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