Balança tem superávit semanal de US$ 522 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 522 milhões durante a segunda semana de abril,  com média diária de US$ 104,4 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio chegou a US$ 8,822 bilhões (média de US$ 1,764 bilhão). 

Ao longo de cinco dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$ 4,672 bilhões, com média diária de US$ 934,4 milhões, 3,3% inferior à média de US$ 965,8 milhões da primeira semana, em razão da retração nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-11,4%, de US$ 114,6 milhões para US$ 101,5 milhões, por conta de açúcar em bruto, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e semimanufaturados de ferro ou aço), básicos (-3,2%, de US$ 522,3 milhões para US$ 505,7 milhões, em razão de soja em grão, petróleo, carne suína e milho em grão) e manufaturados (-2,6%, de US$ 308,4 milhões para US$ 300,3 milhões, em razão, principalmente, de etanol, óleos combustíveis, autopeças, motores para veículos e partes açúcar refinado).

As importações, no período, foram de US$ 4,150 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 830 milhões. Apontou-se retração de 23,4% sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 830 milhões/média da 1ª semana, US$ 1,083 bilhão), explicada pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, veículos de carga, siderúrgicos e farmacêuticos.

No mês, há superávit de US$ 52 milhões, com desempenho diário de US$ 5,8 milhões. A corrente de comércio mensal está em US$ 17,018 bilhões, com média diária de US$ 1,890 bilhão. De acordo com o MDIC, o valor está 1,5% abaixo do registrado em abril do ano passado (US$ 1,920 bilhão) e 2,2% maior que o verificado em março passado (US$ 1,849 bilhão).

No acumulado mensal, as exportações brasileiras são de US$ 8,535 bilhões, com desempenho diário de US$ 948,3 milhões. Houve aumento de 1,1% na comparação com a média diária de abril de 2013 (US$ 937,8 milhões). Em relação à média de março passado (US$ 927,8 milhões), as exportações tiveram aumento de 2,2%, com incremento nas vendas de produtos básicos (5,5%) e semimanufaturados (4,3%), enquanto retrocederam os manufaturados (-3,9%).

Nas importações, abril de 2014 registra compras de US$ 8,483 bilhões, com a média por dia útil de US$ 942,6 milhões. Houve redução de 4,1% na comparação com a média diária registrada no mesmo mês do ano passado, enquanto a comparação com o resultado médio apurado em março deste ano (US$ 921,9 milhões) aponta um aumento de 2,2% nas importações.

O resultado da balança comercial no ano registra déficit de US$ 6,020 bilhões (média diária negativa de US$ 86 milhões). Em período correspondente do ano passado, o déficit era de US$ 4,218 bilhões, com resultado médio diário de US$ 60,3 milhões. De janeiro até a segunda semana de abril (70 dias úteis), a corrente de comércio totalizou US$ 122,266 bilhões (média diária de US$ 1,746 bilhão), com redução de 2,1% sobre a média do período equivalente do ano passado (US$ 1,784 bilhão).

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 58,123 bilhões (média diária de US$ 830,3 milhões), resultado 3,7% abaixo do verificado no período equivalente de 2013, que teve média diária de US$ 862,1 milhões. O resultado diário do acumulado anual das importações está 0,7% menor em relação ao ano passado (média diária de US$ 922,3 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 64,143 bilhões (média diária de US$ 916,3 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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