Banco do Brasil lucra R$ 14,4 bilhões em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Carteira de crédito às pessoas físicas subiu 7,5%, para R$ 193,2 bilhões

Jornal GGN – O Banco do Brasil encerrou o ano de 2015 com um lucro líquido de R$ 14,4 bilhões, resultado 28% acima do visto em igual período do ano anterior. No quarto trimestre do ano passado, o lucro chegou a R$ 2,512 bilhões. A remuneração aos acionistas atingiu R$ 5,7 bilhões no ano.

Segundo os dados divulgados ao mercado, a carteira de crédito às pessoas físicas apresentou saldo de R$ 193,2 bilhões no ano, com crescimento de 7,5% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário) continuam expressivas, alcançando 75,9% do total da carteira orgânica.

O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 49,1 bilhões em dezembro de 2015, crescimento de 26,6% em relação ao mesmo período de 2014. Nesse segmento, o financiamento às empresas cresceu 15,9% em um ano, atingindo saldo de R$ 11,9 bilhões. Aquele voltado às pessoas físicas cresceu 30,5% no mesmo período, com saldo de R$ 37,2 bilhões.

O agronegócio teve crédito de R$ 174,9 bilhões, com destaques para a linha do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que totalizou R$ 39,3 bilhões, um crescimento de 9,1% na comparação anual, enquanto o crédito destinado às empresas chegou a R$ 372 bilhões – aumento de 5% na comparação anual. O desembolso em financiamentos para investimentos atingiu R$ 41,5 bilhões. Já a participação do banco no mercado de Adiantamentos sobre Contrato de Câmbio (ACC) e sobre Cambiais Entregues (ACE) chegou a 27,2% em 2015.

Nos cartões, o faturamento alcançou R$ 256,7 bilhões em 2015. O segmento tradicional, representado na maioria pelas compras no varejo, cresceu 10,6% no ano.

A instituição financeira encerrou o trimestre com saldo de R$ 151,8 bilhões em poupança, maior em 1,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2015 e considerado o melhor desempenho do período, reflexo de estratégias de comercialização do produto.

O índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,38% da carteira de crédito classificada, inferior ao patamar do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que registrou 3,4%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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