Banco do Brasil lucra R$ 2,685 bi no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2013 com um lucro líquido ajustado, sem itens extraordinários, de R$ 2,685 bilhões. O valor foi 0,7% inferior ao visto no primeiro trimestre de 2012, e 15,6% menor em comparação ao quarto trimestre de 2012. O lucro líquido atingiu R$ 2,557 bilhões no primeiro trimestre de 2013, equivalente a RSPL de 16,5%.

 

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 592,7 bilhões, alta de 2,1% ante o último trimestre e de 25,6% em 12 meses. De acordo com o banco, um dos destaques ficou com o avanço da carteira de crédito pessoal jurídica, que apresentou um saldo de R$ 280,5 bilhões, crescimento de 2,4% ante dezembro e de 32,7% em 12 meses.

 

As operações de capital de giro subiram 42,6% em 12 meses e 4,2% em relação ao trimestre anterior, influenciado pelo volume de contratações de empresas do segmento corporate e large corporate. As operações com MPE (Micro e Pequenas Empresas) e Médias e Grandes empresas finalizaram o primeiro trimestre com crescimento de 27,1% e 31% respectivamente, em 12 meses.

 

Já a carteira de crédito pessoa física orgânica, que considera a carteira de crédito classificada do Banco do Brasil excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas, finalizou o primeiro trimestre de 2013 com saldo de R$ 119,5 bilhões, alta de 3,4% no trimestre e de 26,3% em 12 meses. Desse total, 74,8% estão concentrados nas linhas de crédito de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário).

 

O índice de operações vencidas há mais de 90 dias ficou em 2% da carteira de crédito, abaixo dos 2,05% registrados em dezembro de 2012 e dos 2,22% vistos em março do ano passado. As operações classificadas na faixa de risco AA-C (consideradas de menor risco) representaram 94,3% do total da carteira ao final de março, contra 92,3% observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN). O nível de cobertura da carteira de crédito, que demonstra a provisão existente sobre operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou o mês de março em 199,7%.

 

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) reduziram-se em 8,3% em relação ao 1T12. Esse desempenho é reflexo do crescimento da carteira em linhas de crédito com menor risco, como crédito consignado, financiamento de veículos e crédito imobiliário.

 

O Banco do Brasil alcançou o valor de R$ 1,18 trilhão em ativos no fim do trimestre, evolução de 16,8% em 12 meses e de 2,6% em relação ao trimestre anterior. A carteira de crédito continua como o principal fator de crescimento durante o período.

 

O Banco do Brasil encerrou março de 2013 com patrimônio de referência 32,3% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 112,3 bilhões. O Índice de Basileia encerrou o trimestre em 16,29%, o maior desde junho de 2007.

 

A remuneração aos acionistas somou R$ 1,03 bilhão, equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 754 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 279 milhões em dividendos.

 

Após a divulgação do resultado, a ação do banco operava em queda na bolsa. Às 11h28, o papel BBAS3 caía 0,44% na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), cotado a R$ 25,15. Com isso, a variação acumulada no mês sobe 0,08%, e o avanço anual atinge 0,18%.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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