Para alavancar campanha, Bolsonaro anuncia medidas que devem custar R$ 15,7 bilhões

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Entre as medidas há alterações de calendário, uso de sobras de recursos de programas sociais e ações de bancos públicos

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A fim de dar uma guinada na campanha eleitoral de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, apelando pelo apoio popular, o governo anunciou uma medida econômica por dia nesta semana, de acordo com O Globo. 

Com o resultado das urnas no primeiro turno, o atual líder do Executivo teria cobrado empenho eleitoral de ministros e secretários, que anunciaram as medidas que devem custar pelo menos de R$ 15,7 bilhões, segundo cálculos de técnicos do governo.

Entre as iniciativas há alterações de calendário, uso de sobras de recursos de programas sociais e ações de bancos públicos. 

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As medidas

Nesta semana, a Caixa Econômica, por exemplo, anunciou a renegociação de dívidas com desconto de até 90% para pessoas físicas e empresas e reduziu o juros para micro e pequenas empresas apenas no mês de outubro.

Já o Ministério da Cidadania prometeu incluir mais de 500 mil pessoas no Auxílio Brasil, que passará a contar com crédito consignado a beneficiários ofertado por 11 instituições e a Caixa.

O governo ainda quer pagar uma parcela extra para o auxílio de taxista com a sobra de recursos do programa, que começou em agosto. 

O calendário também virou estratégia, com a antecipação de pagamentos do Auxílio Brasil e do auxílio para caminhoneiros.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

2 Comentários

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  1. O Bolsa vai apostar nas abstenções e no antilulismo, porque antipetismo não atinge o Lula para os pobres. Assim, enquanto o Lula apresenta um projeto para resgatar o Brasil da fossa em que os Bolsas o meteram (e que vai AFUNDAR muito mais depois das eleições, pois o combustível vai voltar a subir para os patamares anteriores e o auxílio brasil vai acabar) e mostra como vai executar o seu projeto, o Bolsonaro não vai apresentar projeto nenhum para retirar o Brasil da fossa em que ele o meteu, primeiraamente, porque prá ele, o Brasil não tá na fossa, tá no cume do Monte Olimpo, pois compraram 61 imóveis à vista, e ainda que ele reconhecesse que está numa fossa e não no cume do Olimpo, ele não sabe se expressar nem sabe projetar nada, exceto boçalidades, e se soubesse, projetar, não teria capacidade intelectual pra executar o projeto, então ele NÃO vai dizer:
    “Eleitores analfabetos e pobres do Lula, o Lula roubou um zilhão da Petrobrás, ele é ZILIONÁRIO. O $érgio Moro tá de prova. Ele é corrupto, talkey, portanto, não votem nele, votem em mim”.
    Em vez disso ele dirá:
    “Eleitores analfabetos e pobres do Lula, o Lula roubou um zilhão da Petrobrás, ele é ZILIONÁRIO. O $érgio Moro tá de prova. Ele é corrupto, portanto não votem me mim nem nele, se abstenham de votar, vão prá caixa prego no dia da eleição”.

  2. MUDANÇA DE DITOS POPULARES:

    Antes o dito era: Bandido bom, é bandido morto!

    Em tempo do coiso mudou para:

    Bandido bom, é bandido com dinheiro vivo!

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