Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28) que pode anunciar a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém. “O Trump levou nove meses para decidir, para dar a palavra final para que a embaixada fosse [de Tel Aviv para Jerusalém]. Nós talvez abramos um escritório de negócios em Jerusalém”, disse para jornalistas quando questionado sobre a mudança da embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Bolsonaro embarca para Israel no sábado (30) e fez as declarações durante a cerimônia em que recebeu a medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar, hoje em Brasília.
A mudança do local da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém é uma proposta polêmica. A cidade, considerada sagrada tanto para judeus quanto para árabes, é palco de disputas históricas e hoje é compartilhada entre as duas nacionalidades. Israel atua na Organização das Nações Unidas (ONU) tentando o reconhecimento total de Jerusalém como sua capital, e a mudança da embaixada brasileira de cidade nada mais seria do que o aderir a essa reivindicação.
Entretanto, abrindo esse problema diplomático com os árabes, o Brasil se coloca sob o risco de prejudicar sua comercialização de carnes. O bloco de 22 países árabes é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, segundo informações da Câmara de Comércio Árabe-Brasil, e respondeu por 10% do superávit comercial brasileiro em 2017.
A importância comercial com os países árabes, e o risco de por essa relação a perder, levou o vice-presidente Hamilton Mourão a declarar, no final de janeiro, que “por enquanto”, o Brasil não pensava em alterar a localização da embaixada.
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Em mais uma atitude tresloucada (já se tornou rotina), o governo demitiu o funcionário do Ibama que multou o Bozo, por causa de pesca ilegal.
Este ato arbitrário precisa ser melhor explorado pela oposição, que me parece acomodada.
É viável prestar homenagens ao trabalhador demitido e protestar, devido à sua demissão.
Há amplo espaço para solidarizar com o trabalhador demitido e também para obter ganhos políticos com tamanha barbaridade cometida pelo governo.
Desprezando-se que a distância entre Tel Aviv e Jerusalém seja aproximadamente a mesma entre a Barra/Recreio e Niterói ou entre Itapecerica e Cumbica, será que Bozo já ouviu falar da palavra “Consulado”?
Meooo Deooos!
Estamos mergulhados em um poço sem fundo de irrelevâncias!
Escritório de negócios em Jerusalém?
só se for na seção de brinquedos de guerra
e assim vai dificultando cada vez mais nossas exportações