China anuncia crescimento de 7,5% em 2013

Controle da dívida e investimento nos pequenos negócios tem impulsionado os números do país e acalmando ânimos do mercado

Jornal GGN – Matéria do jornal China Daily desta segunda-feira (26) aponta melhores na economia do país e uma aparente estabilização. A economia chinesa está mostrando claro sinais de estabilização, ajudada pela política de apoio do governo, revelou o jornal. Com a melhoria em demanda global, a expectativa de crecimento do PIB para 2013 agora é de 7,5%. A dívida do país também permaneceu sobre controle, conforme dados estatísticos do ministério chinês anunciados hoje – o que pode aliviar a preocupação global sobre a desaceleração da China no ano, de acordo com os líderes do governo.

O porta-voz do governo Sheng Laiyun afirmou que estão todos “confiantes de que a economia tem voltado a um patamar positivo, com sinais de crescimento e estabilização tornando-se mais óbvios”. Uma pesquisa da indústria chinesa divulgada na última semana reforçou sinais de estabilização na economia no terceiro trimestre, depois que o governo apoiou medidas, incluindo dedução de impostos para pequenas empresas e acelerando o investimento em urbano infraestrutura e ferrovias. A manufatura também se recuperou em junho, e tem crescido no ritmo mais rápido desde o início do ano, surpreendendo o comércio e os números projetados para a economia local.

O atual crescimento econômico chinês estava estimado em 7,7% no início de 2013 e caiu para 7,5%, de acordo com os números apresentados em diversos setores. Porém é o primeiro que apresenta desaceleração, após dez trimestres sofrendo com a crise nos mercados parceirosl. Mais preparada para lidar com o lento crescimento, Pequim está recebendo projetos especiais para reduzir poluição, desigualdade social e um modelo econômico de crescimento baseado na construção e na exportação. Sheng disse que foi muito difícil para a China manter um rápido crescimento devido às taxas para ajustes estruturais, mas o aumento de consumo, pode reverter a situação inclusive nas regiões menos desenvolvidas no longo prazo.

A China tem sido bastante pressionada pela retração de seu crescimento, além de precisar lidar com o endividamento do governo e de empresas locais, o que levantou preocupações mundiais após o colapso financeiro de 2008. Em um momento em que Estados Unidos e Europa ainda se recuperam devagar, o crédito quase dobrou no país, e os investimentos já chegam a 46% do PIB, em infraestrutura e propriedades. A comissão bancária regulamentar chinesa tem trabalhado com títulos reguladores para incentivar a securitização de empréstimos, além de desenvolver uma plataforma para ajudar bancos a vendê-los para investidores. “A meta governamental é investir no desenvolvimento, o que é importante para sanar a dívida em questão”, completou Sheng.

Redação

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