Confiança do consumidor sobe 2,5 pontos em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2,5 pontos em janeiro de 2016, atingindo 67,9 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice de médias móveis trimestrais também subiu, em 0,3 ponto, pela primeira vez desde outubro de 2014.

A evolução do índice foi determinada tanto pelo aumento do grau de satisfação com o presente, quanto pela diminuição do pessimismo em relação aos meses seguintes. No período, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto, após recuar por oito meses seguidos e atingir o mínimo da série histórica no mês anterior (66,4 pontos). O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,4 pontos, atingindo 70 pontos, o maior nível desde agosto passado.

Cerca de 96% da alta do ICC em janeiro foi determinada pelo avanço dos indicadores que medem o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família e o ímpeto de de compras de bens duráveis, os mesmos itens que mais influenciaram negativamente na evolução do índice em dezembro.

O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira da família no momento subiu 3,4 pontos, de 60,7 para 64,1  pontos, após oito meses de quedas consecutivas e atingir menor nível da série em dezembro. Com relação às perspectivas futuras, o indicador que mede o ímpeto de compras avançou 7,7 pontos, compensando a queda nos dois últimos meses (-6,8 p.p).

Na análise por classes de renda, houve aumento da confiança nas três faixas de renda mais elevadas, enquanto a confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100 ficou estável.

“A boa notícia é que a confiança do consumidor parou de cair em setembro passado e vem ensaiando alguma melhora, embora com oscilações e na dependência de um quadro político e econômico instável. Com avaliações ainda muito desfavoráveis sobre a situação presente da economia e expectativas bastante pessimistas em relação aos próximos meses, ainda é cedo para se falar em reversão consistente de tendência.“ afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em relatório.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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