Confiança do empresário melhora, mas pessimismo permanece

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,4 ponto em novembro frente a outubro e atingiu 36,4 pontos, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, o indicador está abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que sinaliza pessimismo – o ICEI varia de zero a cem pontos e, pela metodologia do indicador, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.

De acordo com a pesquisa, há 20 meses o empresário está com falta de confiança. Além disso, a alta no índice em novembro foi insuficiente para recuperar a queda de 3,9 pontos dos quatro meses anteriores e está 8,4 pontos abaixo do registrado em novembro de 2014.  “O crescimento do ICEI é positivo, mas ainda é cedo para se falar em tendência de recuperação da confiança do industrial”, destaca o documento da CNI.

O índice de condições atuais aumentou 2,1 em novembro, chegando a 28,6 pontos. Contudo, o índice permanece abaixo dos 50 pontos, o que indica piora das condições atuais de negócios na comparação com os últimos seis meses. De acordo com a pesquisa, a melhora no índice de condições atuais se deve às avaliações menos negativas da evolução tanto da situação da empresa como da economia brasileira.

O índice de expectativas aumentou 1,1 ponto, para 40,4 pontos. O índice permanece abaixo de 50 pontos, o que indica expectativas pessimistas. De acordo com a pesquisa, a melhora do índice de expectativas reflete prognósticos menos pessimistas com relação à economia brasileira (que chegou a 31,2 pontos em novembro), enquanto o índice de expectativa da empresa (45,2 pontos em novembro) oscilou dentro da margem de erro.

Todos os componentes do ICEI, que medem a percepção dos empresários em relação à situação atual e o futuro das empresas e da economia, se mantêm abaixo dos 50 pontos. No entanto, a alta do indicador ocorreu, sobretudo, pela melhora da percepção das grandes empresas, cujo índice foi de 35,7 pontos em outubro para 37,7 pontos em novembro. O ICEI das pequenas empresas registrou 35,3 pontos e o das médias indústrias assinalou 35,1 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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