
As contas do governo federal podem encerrar o mês de fevereiro com um déficit primário de R$ 61,3 bilhões, segundo estimativa preliminar divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A receita líquida somou R$ 129,8 bilhões, um crescimento de 20,8% em termos reais comparados com o mesmo mês em 2023, enquanto a despesa total chegou a R$ 191 bilhões, com um salto de 27,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Já os dados acumulados do primeiro bimestre apresentaram um superávit de R$ 18,7 bilhões, ante o superávit de R$ 40,7 bilhões, registrado no mesmo período de 2023.
Segundo o Ipea, os gastos foram afetados por despesas não obrigatórias no valor de R$ 31 bilhões (145,6%) – com destaque para o pagamento de precatórios –, além do aumento das despesas do Poder Executivo sujeitas à programação financeira, no montante de R$ 6 bilhões, equivalente a 18,1%.
Nos dois primeiros meses de 2024, o acumulado representa um crescimento real de R$ 51,3 bilhões (17,1%) em relação ao primeiro bimestre de 2023.
Fevereiro registrou um crescimento real de 17,5% quando comparado com 2023 em função do bom desempenho da arrecadação, tanto das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), com expansão de 18,2%, como das não administradas pela RFB, com aumento de arrecadação de 61%, sempre em termos reais.
Já os ganhos do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) subiram 3,8%. Assim, a receita líquida, após as transferências legais e constitucionais, registrou crescimento de R$ 22,3 bilhões (20,8%).
Veja mais a respeito do tema na íntegra da análise elaborada pelo Ipea
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