Ipea projeta um déficit primário de R$ 61,3 bilhões em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa preliminar destaca crescimento de 17,5% na receita total em relação ao montante arrecadado no mesmo período de 2023

Foto de Daniel Dan na Unsplash

As contas do governo federal podem encerrar o mês de fevereiro com um déficit primário de R$ 61,3 bilhões, segundo estimativa preliminar divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A receita líquida somou R$ 129,8 bilhões, um crescimento de 20,8% em termos reais comparados com o mesmo mês em 2023, enquanto a despesa total chegou a R$ 191 bilhões, com um salto de 27,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Já os dados acumulados do primeiro bimestre apresentaram um superávit de R$ 18,7 bilhões, ante o superávit de R$ 40,7 bilhões, registrado no mesmo período de 2023.

Segundo o Ipea, os gastos foram afetados por despesas não obrigatórias no valor de R$ 31 bilhões (145,6%) – com destaque para o pagamento de precatórios –, além do aumento das despesas do Poder Executivo sujeitas à programação financeira, no montante de R$ 6 bilhões, equivalente a 18,1%.

Nos dois primeiros meses de 2024, o acumulado representa um crescimento real de R$ 51,3 bilhões (17,1%) em relação ao primeiro bimestre de 2023.

Fevereiro registrou um crescimento real de 17,5% quando comparado com 2023 em função do bom desempenho da arrecadação, tanto das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), com expansão de 18,2%, como das não administradas pela RFB, com aumento de arrecadação de 61%, sempre em termos reais.

Já os ganhos do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) subiram 3,8%. Assim, a receita líquida, após as transferências legais e constitucionais, registrou crescimento de R$ 22,3 bilhões (20,8%).

Veja mais a respeito do tema na íntegra da análise elaborada pelo Ipea

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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