Embora a taxa de desemprego tenha desacelerado de 11,1% para 9,3% no segundo trimestre, os dados da PNAD Contínua mostram que ainda há muito a ser feito.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as taxas de desocupação entre pessoas brancas (7,3%) e de homens (7,5%) ficaram abaixo da média nacional (9,3%), mas as taxas apuradas entre mulheres (11,6%), pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continuaram mais altas.
“A queda foi maior entre as mulheres (2,2 p.p. contra 1,6 p.p. dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres é 54,7% maior que a dos homens”, diz a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, em nota, ressaltando que “a taxa em relação aos pretos e pardos em relação aos brancos aumentou”.
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No recorte por idade, a taxa de desocupação de jovens de 18 a 24 anos recuou de 22,8% no 1º tri e foi para 19,3% no 2º trimestre – apesar da retração, o dado segue bem acima da média nacional.
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).
Já o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, praticamente estável frente ao primeiro trimestre de 2022 (R$ 2.625), mas 5,1% a menos ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).
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