Desemprego é o menor desde 2015, mas falta de carteira assinada bate recorde

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.
[email protected]

Desemprego cai para 8,3%, o menor desde 2015, e falta da carteira atinge 13 milhões, pior da série histórica

Enquanto o desemprego caiu ao menor índice desde 2015, o índice de trabalhadores sem carteira assinada no país bateu recorde histórico, com 13,4 milhões de brasileiros. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do IBGE.

Desemprego

A taxa de desemprego caiu para 8,3% no terceiro trimestre deste ano, entre agosto e outubro. O valor representa queda de 0.8 pontos percentuais do trimestre anterior e e de 3.8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021.

A população desocupada soma 9 milhões de pessoas e caiu ao menor patamar desde julho de 2015. O número de pessoas empregadas alcançou marca de 99,7 milhões, recorde na série histórica, desde 2012.

Foto: Reprodução/IBGE

A faixa etária com maior desocupação foi registrada entre 25 e 39 anos, com 34,9% das pessoas que não ocupam postos de trabalho.

Informalidade

Enquanto isso, a taxa de pessoas sem carteira assinada é também a pior da série histórica, atingindo a 13,4 milhões de pessoas. É um aumento de 2,3% (mais 297 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 11,8% (mais 1,4 milhão de pessoas) em comparação a 2021.

Cerca de 1/4 das pessoas que trabalham hoje no Brasil estão na informalidade, chegando aos números absolutos de 39 milhões.

LEIA:

Johnny Negreiros

Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. esses números não querem dizer coisa alguma sem que se conheçam dois pontos da matemática, estatística e árvore de probabilidades. A população em idade laboral não se altera com tamanha rapidez. Assim o que interessa é o swapp, ou siranda em português. Há desocupados que passaram a subempregados numa proporção infinitamente maior do que os subempregados que passaram a empregados. Importante seria verificar a matríz de entrada e saída como se faz nas cadeias de Marcov. Há os empregados que se tornaram informais, há os desocupados que se tornaram formais, háos desocpados que se tornaram informais, assim como há os informais que se tornaram desocupados e os formais que se tornaram desocupados. Sem essa análise matricial, não dá para distinguir o perfil da força de trabalho no Brasil, mesmo porque o CADE de hoje não tem a mesma metodologia de há três anos.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador