Embaixadora apresenta resultados de reunião do G20

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Segundo Tatiana Rosito, propostas foram bem recebidas pelos países-membros; pobreza precisa ser combatida com estabilidade

Secretária de Assuntos Economicos Internacionais do Ministério da Economia, embaixadora Tatiana Rosito. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A primeira reunião da Trilha de Sherpas e de Finanças do G20, realizada em Brasília com vice-ministros e vice-presidentes dos bancos centrais dos países-membros, apresentou resultados favoráveis na visão da embaixadora e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, Tatiana Rosito.

Em meio à agenda do G20, Tatiana destacou o trabalho de duas forças-tarefa: a Força-tarefa para Aliança Global contra a Fome e Pobreza; e a Força-tarefa para Mobilização Global contra a Mudança do Clima.

“De forma geral, tivemos uma boa acolhida a todas as propostas do Brasil. Há o entusiasmo dos membros do G20 com a primeira reunião que ocorreu aqui. Uma agenda que atende as correções das desigualdades, que são reconhecidas como possíveis causas de uma exacerbação de conflitos sociais e até políticos. Há o reconhecimento de que o crescimento dessa desigualdade, que o crescimento da pobreza, precisa ser atacado como uma força de estabilidade da economia global”, relatou.

No encontro específico entre ministros da Fazenda e presidentes dos Bancos Centrais tratou questões fundamentais como o fortalecimento dos bancos multilaterais de desenvolvimento, soluções para a dívida de países pobres e de renda média e fluxos de capitais para economias emergentes, além da criação de uma rede global de segurança financeira.

Investimentos privados

Tatiana Rosito também enfatizou a importância da arquitetura financeira dos fundos climáticos, visando ampliar o acesso e reduzir burocracias.

“Na atualidade, cerca de US$ 10 bilhões desses fundos não chegam aos usuários, pois o acesso é muito difícil. São fundos importantes, porque são concessionais. Ou seja, estamos tratando de doações ou de empréstimos que podem alavancar um volume muito maior de recursos”, avaliou.

A transição justa, a construção de planos nacionais e a liderança do Brasil na área de infraestrutura resiliente também foram mencionadas, com destaque para a tributação internacional foi tratada como uma das prioridades brasileiras.

“Isso ecoou muito, tanto nos países emergentes quanto nas economias avançadas, que fazem parte do G20. Saímos muito satisfeitos e com um apoio bastante grande para implementarmos uma agenda que seja inovadora”, pontuou a embaixadora.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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