Governo Central apresenta déficit de R$ 2,2 bilhões em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) encerrou o mês de julho com um déficit de R$ 2,2 bilhões, acima da perda registrada em junho, quando o saldo negativo foi de R$ 1,9 bilhão, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. O resultado foi o pior apurado na série histórica, iniciada em 1997. Em 2014, até julho, o superávit primário do Governo Central somou R$ 15,2 bilhões – o equivalente a 0,52% do Produto Interno Bruto (PIB).

Ao longo do período, o Tesouro Nacional apresentou superávit de R$ 2,9 bilhões, enquanto a Previdência Social (RGPS) e o Banco Central apresentaram déficits de R$ 5 bilhões e R$ 146,3 milhões, respectivamente.

As receitas do Governo Central aumentaram R$ 7,9 bilhões (8,5%), devido, principalmente, aos acréscimos na arrecadação, por fatores sazonais, do IRPJ/CSLL e da cota parte de compensações financeiras. As transferências da União aos Estados e Municípios apresentaram decréscimo de R$ 1,7 bilhão (11,5%), por conta da diminuição de R$ 1,6 bilhão (13,6%) nas transferências constitucionais, explicada pelo impacto de arrecadação semestral do IRRF – Rendimentos do Capital na base de tributos compartilhados do primeiro decêndio do mês de junho.

As despesas do Governo Central apresentaram acréscimo de R$ 9,9 bilhões (12,3%) no comparativo entre junho e julho de 2014. Observou-se aumento de R$ 4,8 bilhões (28,2%) nas despesas de Pessoal e Encargos Sociais, de R$ 4,7 bilhões (15,0%) nas despesas de Custeio e Capital e redução de R$ 180,8 milhões (48,0%) nas transferências do Tesouro ao Banco Central.

Comparativamente ao acumulado no mesmo período de 2013, houve decréscimo de R$ 23,1 bilhões (60,3%) no superávit até o mês de julho. Esse comportamento reflete o decréscimo de R$ 25,6 bilhões (37,2%) no superávit do Tesouro Nacional, valor que foi parcialmente compensado pela redução de R$ 2 bilhões (6,5%) no déficit da Previdência Social e pela apuração de um superávit de R$ 39,3 milhões no Banco Central, enquanto em 2013 houve um déficit de R$ 548,6 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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