IGP-10 avança e sobe 0,57% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de junho com ganho de 0,57%, ficando pouco acima dos 0,52% contabilizados em maio, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em junho de 2014, a variação foi de -0,67%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 5,16%. 
 
Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,34%, abaixo da variação de 0,53% registrada em maio. Os Bens Finais subiram 0,59%, em junho, ante 0,63% em maio, com destaque para o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,13% para 0,41%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, atingiu 0,53%. No mês anterior, a taxa foi de 1,33%.
 
O índice do grupo Bens Intermediários chegou a 0,45%, ante 1,06% no mês anterior, afetado pela desaceleração de quatro dos cinco subgrupos que compõem a categoria, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,30% para 0,55%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, chegou a 0,47%. No mês anterior, este índice registrou variação de 1,09%.
 
O grupo Matérias-Primas Brutas fechou o mês com deflação de -0,11%. Em maio, a taxa foi de -0,27%. Os dados foram afetados pelo avanço de itens como soja em grão (de -4,23% para -1,39%), suínos (de -8,07% para 3,26%) e minério de ferro (de 3,52% para 5,07%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens bovinos (de 1,92% para -0,42%), leite in natura (de 4,81% para 1,92%) e cana-de-açúcar (de 1,44% para 0,03%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,80%, ante 0,57% em maio. Seis das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas, que avançou de 0,61% para 4,35% por conta do item jogo lotérico (de 0,00% para 38,39%).
 
Os outros grupos que avançaram no período de pesquisa foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para 0,94%), Transportes (de -0,08% para 0,25%), Alimentação (de 0,74% para 0,92%), Habitação (de 0,56% para 0,68%) e Comunicação (de 0,03% para 0,06%). Os itens que afetaram cada classe de despesa foram show musical (de -2,44% para 7,03%), gasolina (de -0,76% para 0,18%), hortaliças e legumes (de 4,60% para 9,04%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,10% para 2,15%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,24% para 0,67%), respectivamente.
 
Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,53% para 0,91%) e Vestuário (de 1,04% para 0,58%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens medicamentos em geral (de 3,85% para 0,80%) e roupas (de 1,17% para 0,62%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,48% em junho, ante 0,37% no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,72%. O índice que representa o custo da Mão de Obra chegou a 2,30%. No mês anterior, este índice variou 0,06%.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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