Inadimplência com cheques atinge 2,19% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,19 % em fevereiro de 2015, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Em janeiro, o percentual de cheques devolvidos foi de 2,06%. Em fevereiro do ano passado, foi de 1,99%.

Este resultado foi segundo maior para um mês de fevereiro de toda a série histórica, perdendo apenas para a inadimplência de 2,32% registrada em fevereiro de 2009. Naquela época, a inadimplência com cheques estava elevada por conta os impactos recessivos oriundos da crise financeira internacional, deflagrada em setembro de 2008.

A avaliação regional mostra que o Amapá liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos durante o primeiro bimestre de 2015, com 19,29% das devoluções. Já São Paulo foi o estado com o menor percentual (0,91%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 6,73% de cheques devolvidos, enquanto a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual, com 1,28%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques em fevereiro deste ano reflete as dificuldades financeiras dos consumidores neste início de ano, as quais estão sendo determinadas pela a alta da inflação, pelo aumento do desemprego, e pelas sucessivas elevações das taxas de juros.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. A matéria poderia trazer dados detalhados p/ melhor análise

     

    Não gosto de maquiar a realidade. É claro que a situação econômica está pior em 2015 do que em 2014, mas muito longe de uma situação catastrófica como a imprensa e a oposição pintam. E, ainda que, boa parte da piora dos índices econômicos é fruto do próprio pessimismo que a oposição impõe na mente dos empresários e por conta de investigações que poderiam muito bem serem feitas sem prejudicar a economia, mas que o MP, com a sutileza e sensibilidade de um elefante numa loja de louças, insiste em não perceber.

     

    Mas a matéria teria valia se fosse acompanhada de um quantitativo de quanto as operações usando cheque cairam no mesmo período, pois, cada vez mais, o cheque vai perdendo espaço ante as operações com cartão. Assim, o aumento da inadimplência com cheque pode representar menos do que aparenta se o volume de negócios com cheque tiver um percentual menor durante os períodos mencionados. Um detalhe que falta na matéria e que é muito importante.

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