Inadimplência do consumidor sobe 17,2% ante 2013

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inadimplência do consumidor apontou um crescimento de 17,2% no mês de agosto em relação ao apurado no mesmo período de 2013, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. O percentual é o maior apurado desde junho de 2012.

Na avaliação ante julho, contudo, o indicador ficou praticamente estável, registrando um oscilação de -0,2%. No ano, a inadimplência acumulou elevação de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na decomposição do indicador, as dívidas com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos puxaram a queda do índice, com variações negativas de 0,8%, 18,8% e 12,7% e contribuições negativas de 0,4 ponto percentual (p.p.), 0,3 p.p. e 0,9 p.p., respectivamente. Já a inadimplência não bancária teve alta de 2,9% e contribuiu com 1,3 p.p., quase que compensando integralmente as quedas dos outros três primeiros componentes citados.

O valor médio da inadimplência com os bancos apresentou queda de 6% nos primeiros oito meses de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 1.346,05 para R$ 1.265,15. Já as dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 13% (de R$ 321,50 para R$ 363,17), 5% (R$ 1.634,08 para R$ 1.7105,50) e 3,3% (de R$ 1.382,87 para R$ 1.428,39), respectivamente.

Segundo os economistas da Serasa Experian, agosto apresentou dois úteis a menos que julho (21 contra 23), o que fez reduzir os volumes de registros de inadimplência dos protestos e cheques sem fundos, impactando o resultado final da variação mensal. “Todavia, a alta anual de 17,2% da inadimplência, a maior desde junho de 2012 reflete o cenário conjuntural mais adverso neste ano no tocante à capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores: inflação mais alta, juros elevados e enfraquecimento do mercado de trabalho”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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