Indústria acumula queda de 7,1% ao longo do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial brasileira acumula uma retração de 7,1% ao longo dos primeiros meses do ano, conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já o total acumulado nos últimos doze meses (-4,5%) manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,0%) e assinalando o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).

No índice acumulado para o período janeiro-fevereiro de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 69,2% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção. Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-24,7%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 90% dos produtos investigados na atividade.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,4%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,5%), de máquinas e equipamentos (-10,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,2%), de produtos de metal (-11,5%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-17,1%), de produtos alimentícios (-2,9%), de outros produtos químicos (-5,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-7,2%), de metalurgia (-4,7%) e de produtos de borracha e de material plástico (-6,0%).

Por outro lado, entre as duas atividades que ampliaram a produção, a principal influência foi observada em indústrias extrativas (10,9%), impulsionada, em grande parte, pelo crescimento na extração de minérios de ferro pelotizados e de óleos brutos de petróleo.

A análise das grandes categorias econômicas mostra que o perfil dos resultados para o primeiro bimestre de 2015 contou com menor dinamismo nos segmentos de bens de capital (-21,1%) e bens de consumo duráveis(-20,1%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-27,8%), na primeira, e de automóveis (-22,0%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,9%) e de bens intermediários (-3,2%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano, mas ambos com quedas menos intensas do que a observada na média nacional (-7,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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