Siderurgia não deve ser favorecida pelo avanço de montadoras, diz consultoria

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Embora representantes locais mostrem algum otimismo, baixo preço do aço chinês segue como fator diferencial nos negócios

Foto de Kateryna Babaieva via pexels.com

Os sucessivos anúncios de investimentos por montadoras não devem trazer tantos benefícios para o mercado brasileiro de siderurgia, muito por conta da importação de insumos do mercado chinês.

Dados do Instituto Aço Brasil mostram que, em 2023, o país importou 1,6 milhão de toneladas para o uso automotivo, o que representa um acréscimo de 4,6 pontos ante o visto em 2022.

Apenas no mês de janeiro, as importações chegaram a 367 mil toneladas e de US$ 406 milhões, uma redução de 2,9% em quantum e de 17,3% em valor na comparação com o registrado em janeiro de 2023. Veja mais informações a respeito no gráfico abaixo.

Segundo a consultoria Argus, as exportações de aço da China em 2023 subiram 36pc, para um total de 90,3 milhões de toneladas, e a expectativa é que as exportações permaneçam elevadas durante 2024 por conta da fraca demanda da indústria chinesa, a partir da recuperação mais lenta do mercado imobiliário.

Apenas o Brasil foi responsável pela importação de 2,9 milhões de toneladas de aço chinês, um aumento de 6,2pc ante o registrado em 2022.

De acordo com fontes da siderurgia local, “qualquer movimento” rumo à industrialização do país é positivo para o setor, que tem visto sua participação na economia diminuir ao longo dos anos.

O otimismo com a compra de aço brasileiro também se deve a fatores como a falta de especificidade para o mercado automotivo e perdas no estoque por conta da oxidação do produto. Porém, o grande diferencial é o baixo custo do aço chinês.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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