Isenção do IR chega a trabalhadores que ganham até R$ 2640

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho; medida será válida a partir de 1º de maio e atinge 13,7 milhões de contribuintes

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Os trabalhadores formais que ganham até R$ 2.640 terão isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a partir de 1º de maio, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

“Há o compromisso do presidente Lula de isentar do IR salários de até R$ 5 mil, até o fim do governo. Por enquanto, os salários de até R$ 2.640, a partir de 1º de maio, não terão retenção do IR”, disse Marinho, segundo a Agência Brasil.

O aumento será feito por meio de duas medidas: a faixa de isenção na tabela do IRPF passará de R$ 1.903,98, valor em vigor desde 2015, para R$ 2.112. Além disso, haverá um desconto de R$ 528 sobre o imposto pago na fonte, retido automaticamente todos os meses.

Ao somar os dois valores, o da nova faixa de isenção e o do desconto, o valor chega a R$ 2.640. A quantia equivale a dois salários mínimos de R$ 1.320, valor que vigorará a partir de maio. Até o fim de abril, o salário mínimo está em R$ 1.304.

Segundo a Receita Federal, 13,7 milhões de contribuintes deixarão de pagar Imposto de Renda a partir do próximo mês com a isenção para quem recebe até R$ 2.640, montante equivalente a 40% das pessoas físicas que pagam o tributo.

Leia Também

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Foi publicado em algum lugar que no total de salários pagos pelos setores público e privado no Brasil, apenas cerca de 4 porcento desse total passa dos 5 mil reais, enquanto mais de 70 porcento vão ao máximo de 2 salários mínimos. Segundo a publicação fala-se de pouco mais de setenta milhões de ocupações. É por isso que com a perda de alguns direitos trabalhistas, muitos trabalhadores estão se arriscando no mercado informal. Entre eles uma quantidade com formação superior, que não enxergando perspectivas de que algo venha a melhorar nos setores formais de atividades, tentam conquistar melhor condição de atender seus objetivos de subir na vida. Não existe ganho de produtividade sem haver uma transferência desse ganho. Se os empregadores não criam as condições de obter melhor produtividade, ficam sem ter o que oferecer; coisas como carreira, ascensão profissional, reconhecimento, salários e etc, que fazem parte da dimensão empresarial que é uma organização, saem de cena. O retrocesso provocado no conjunto econômico, nessa interação entre as várias atividades, é ruim para o País, mas para o indivíduo que quer uma remuneração maior acaba sendo positivo. Como ganho com impacto conjunto é de efeito quase nulo. Isso só pode ser produzido pelos setores produtivos que buscam melhores capacidades. A remuneração, seja ela de salários ou dividendos para acionistas, é o prêmio de sucesso alcançado por determinada empresa. O salário representa a ambição da economia do País. Tanto um, como a outra poderiam ser maiores.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador