Moody’s volta a rebaixar nota da OGX

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A agência de classificação de risco Moody’s voltou a reduzir as notas dos títulos de dívida da empresa OGX Petróleo e Gás, do empresário Eike Batista, de Caa2 para Ca, com perspectiva negativa – ou seja, existe a possibilidade de um novo rebaixamento no futuro. Esta é a segunda pior nota da agência em uma escala de 21 classificações.

Segundo comunicado divulgado pela agência, a classificação reflete a elevada alavancagem financeira em relação à produção da companhia, fluxos de caixa e um fraco perfil de liquidez, aliado à falta de garantia de cobertura de suas notas. “O rating também reflete o enfraquecimento das práticas de governança corporativa e uma perspectiva altamente incerta para a empresa, com o risco de default, reestruturação de dívida ou pedido de falência”, ressalta a Moody’s.

Já a perspectiva negativa reflete o perfil de fraca liquidez da OGX, mas a agência deixou claro que o rating pode melhorar se a empresa mostrar que é capaz de melhorar seu perfil de liquidez, além das perspectivas de uma melhor produtividade do capital e aumento da produção.

A agência já havia rebaixado a nota de crédito de B2 para Caa2, com perspectiva negativa, no dia 02 de julho. Antes disso, a Standard & Poor’s cortou a nota de crédito de B- para CCC, colocando-a em um patamar próximo ao das empresas em situação de calote. Em meados de junho, a Fitch Ratings havia rebaixado a nota da empresa para CCC.

Enquanto isso, a ação OGXP3 operava em queda de 9,80% na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), cotada a R$ 0,46. A perda acumulada no mês chega a 41,77%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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