Operações com recursos livres atingem R$ 1,449 trilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo das operações de crédito com recursos livres chegou a R$ 1,446 trilhão (equivalente a 31,6% do PIB – Produto Interno Bruto), um acréscimo de 0,9% em comparativos mensais (R$ 1,432 trilhão em maio), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O total apurado é equivalente a 57,1% da carteira total do sistema financeiro nacional. Os números refletiram as expansões de 0,2% nos empréstimos a pessoas físicas, que atingiram um saldo de R$ 715 bilhões, e de 1,7% nos destinados a pessoas jurídicas, que somaram R$ 730 bilhões. 
 
No tocante às famílias, os aumentos mais relevantes foram verificados nos saldos de crédito consignado e cartão de crédito rotativo, enquanto no segmento corporativo, sobressaíram o desconto de duplicatas, os repasses externos e o capital de giro com teto rotativo. Já o saldo de crédito direcionado totalizou R$ 1,086 trilhão, após um crescimento de 2,9% no mês (R$ 1,055 trilhão em maio), refletindo aumentos de 3,3% nas operações a pessoas físicas e de 2,6% nas relativas a pessoas jurídicas. Nas carteiras de pessoas físicas, ocorreram expansões mensais respectivas de 4,9% e 3% nos saldos de crédito rural e imobiliário, enquanto no âmbito das jurídicas, destacaram-se o crédito rural e os financiamentos para investimento com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), cujos saldos cresceram 18,2% e 1,9% respectivamente.
 
As concessões do BNDES destinadas ao setor produtivo somaram R$ 14,7 bilhões em junho. Apesar de registrarem recuo mensal de 13,6%, os desembolsos acumulados no primeiro semestre avançaram 72% em relação a igual período de 2012, ao atingirem R$ 80 bilhões, com destaque para os financiamentos destinados aos setores de coque, petróleo e combustível e de veículos, reboques e carrocerias, além de serviços relacionados a transportes e construção civil.
 
Os créditos providos pelos bancos públicos, com participação expressiva de recursos direcionados, apresentaram um crescimento mensal de 3,5%, alcançando R$ 1,273 trilhão em junho e ampliando sua representatividade para 50,3% do total de crédito do sistema financeiro. Os empréstimos concedidos pelas instituições privadas nacionais e estrangeiras registraram, na ordem, redução de 0,3% e aumento de 0,9%, somando R$ 865 bilhões e R$ 394 bilhões, com respectivas participações relativas de 34,2% e 15,5%.
 
O saldo referente a empréstimos ao setor privado subiu 1,6% no mês, chegando a R$ 2,398 trilhões, com ênfase para o crescimento de 7,9% nos financiamentos ao setor rural, impulsionados pela demanda da agroindústria e por custeio e investimento agrícolas referentes à safra 2013/2014.
 
Os créditos imobiliários, que contemplam operações a pessoas físicas e a pessoas jurídicas, registraram expansões de 2,9% no mês e 33,8% nos últimos doze meses, alcançando saldo de R$ 346 bilhões, valor equivalente a 7,5% do PIB. 
 
Os financiamentos do sistema financeiro nacional para o setor público atingiram saldo de R$ 134 bilhões, após elevação de 5,8% no mês, refletindo acréscimos de 8,3% nos créditos ao governo federal e de 3,3% nos relativos a estados e municípios.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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