Os falsos e os reais problemas da economia

Ontem, o hit do Facebook foi uma entrevista da presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, ao programa Manhattan Connection.

Não se trata de um programa propriamente jornalístico. Embora tenha alguns jornalistas experientes na bancada, não se exija dele o aprofundamento de outros programas da Globonews.

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Dois integrantes do programa, sem experiência com economia, insistiam em convencer Luiza de que o varejo estaria ou entraria em crise em breve.

O crédito estaria chegando ao limite, a inadimplência aumentando e haveria uma bolha de consumo prestes a explodir. Repetiram o que ouvem de supostos analistas nas páginas dos jornais e nas transmissões de rádio e TV.

A empresária foi objetiva. Está-se vivendo a era de ouro do varejo, com a explosão do consumo da classe C que aconteceu apenas nos últimos anos. Existem dezenas de milhões de pessoas vivendo com os  pais e querendo adquirir suas casas através do Minha Casa Minha Vida. E todas são futuras consumidoras de eletroeletrônicos, móveis etc. É mínimo o percentual de lares brasileiros com TV plana e outros eletrodomésticos. E a inadimplência no varejo é a menor em muito tempo.

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A rigor, mostraria apenas uma discussão entre palpiteiros e alguém do ramo.

Mas é significativo como eco dos bordões utilizados por parte da mídia.

Ao apontar falsos problemas, de um lado criam-se expectativas negativas que afetam a economia como um todo – especialmente as verbas publicitárias para o própria mídia, em um caso clássico de tiro no pé. De outro lado, tiram o foco da discussão dos problemas reais.

Dia desses, o ex-presidente do Banco Central Chico Lopes relatava conversas com empresários. Estava tudo ruim, perdido, sem perspectivas. Mas continuavam investindo porque, no caso deles, a indústria já estava com a capacidade instalada completa.

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Definitivamente, o problema da economia não é o varejo. É o desequilíbrio entre o poder de consumo do brasileiro e a falta de dinamismo da produção.

Quando esse desequilíbrio se amplia, é impossível manter o mesmo ritmo de crescimento. Aumentam as importações, os gastos com turismo externo, e o déficit nas contas externas. A redução na entrada de dólares pressiona as cotações e muitos investidores externos adiam seus investimentos, esperando a correção do câmbio.

Mais cedo ou mais tarde, esse desequilíbrio bate no mercado de trabalho.

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O país carrega quase 20 anos de políticas cambiais irresponsáveis, que desmontaram parte do parque industrial brasileiro. Apreciou-se o real e não se deu a contrapartida de melhoria do ambiente econômico.

Nos últimos dois anos, permitiu-se uma relativa recuperação do câmbio.

Como a economia não é ciência exata, parte dos analistas julga que a economia ainda não recebeu todos os influxos dessa desvalorização cambial. E pode melhorar sem novos ajustes.

Outro grupo aposta para um futuro qualquer nova rodada de desvalorização, permitindo devolver alguma competitividade ao parque industrial para enfrentar a invasão chinesa.

São problemas reais, que não necessitam da contribuição de falsos problemas.

Luis Nassif

125 Comentários

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  1. Luiza e Mainardi

    A única coisa que eu concordei com o Diogo e discordei da Luiza é em relação a “ser bem tratado”. Assim como Mainardi, eu prefiro não ser bem tratado mas pagar um preço justo. No Brasil podemos até ser bem tratados nas lojas, mas pagamos muito caro por tudo. Esse, a meu ver, é um problema real, e perdeu-se a oportunidade de discutir isto com mais profundidade. Esta deveria, a meu ver, ser a pergunta a se iinsistir com a Luiza: por que temos que pagar tão caro? Por que sai mais barato viajar pra Nova York e comprar o enxoval do bebê lá (que em geral são até de muito melhor qualidade e durabilidade) do que ir ali na loja da esquina? É o câmbio? São os impostos? O que é?

    E perguntaria também à Luiza outra coisa: por que os varejistas gostam tanto do número nove? O Magazine Luiza adora! Os preços sempre são R$9,99 , ou R$499,90 , etc. Será que essa tentativa de mascarar os preços e enganar o consumidor não contribui para a inadimplência? E ainda aproveitaria para perguntar sobre os cartões de crédito, e se ela acha justo ser proibida de dar descontos para quem compra em espécie.

    1. Muitos produtos vendidos nos

      Muitos produtos vendidos nos EUA e Europa sao mais batatos porque sao produzidos por empresas subcontratadas na Asia. No Reino Unido ate mesmo lojas populares usam desta estrutura. Como exemplo cito Bangladesh, onde trabalhadores  recebem salarios de U$ 35 por mes e as condicoes de trabalho sao horriveis. A GAP, que tem roupas boas, subcontrata em Bangladesh (teve por la ate o desabamento da fabrica q matou mais de1000 pessoas), organiza uma empresa de transporte  em paraisos fiscais, que compra a roupa por um preço proximo ao valor de producao (pra nao pagar impostos em Bangladesh), e revende as suas subsidiarias ao redor do mundo por uma valor diferenciado, de acordo com politicas de impostos locais. Assim, a maior parte do lucro vai para paraisos fiscais. E toda esta engenharia financeira e de transporte serve para diferenciar politicas de precos para paises, onde se controla os proprios fluxos de capital e de conta corrente dos paises. Nao e a toa que se estima a existencia de U$ 30 trilhoes em paraisos fiscais, as 385 pessoas mais ricas do planeta possuem mais riqueza do que metade do mundo (3,5 bilhoes de pessoas), e controlam a politica no mundo chamado ‘democratico’. A nos miseros mortais nos resta apenas a espectativa frustrada de nao conseguir consumir as marcas globais, e nos contentarmos em apenas ser bem tray axis nas lojas… E olha q os shopping centers nem isso querem dar aos pobres hoje.

      1. Na mosca

        Vitor,

        Na mosca, ou como eles gostam, bull’s eye!

        proces que compram Tommy H. nos autiletes, confiram aonde foram fabricadas. Nada nos EUA! Tenis? Vietnam. E por ai vai …

        Materia prima? da Asia. Mao de obra? Asia.

        Some-se a isso um unico imposto na venda, que eh local, e menor que 9%. Bao pro comprador, e ruim pros governos locais deles que estao sem receita.

        A moda por la agora sao produtos “made in USA”, alguns vem com o epiteto “proudly” antes.

         

        Onkoto

    2. O comércio de Juazeiro do

      O comércio de Juazeiro do Norte é famoso por não tratar muito bem a freguesia. Até desdenha da inteligência de alguns clientes. Mas é famoso também por vender tudo muito barato. Generalização é um pecado de quem toma seu mundinho como sendo o mundo de todos. O Brasil é muito maior que as lojinhas de aeroportos.

  2. Análise precisa, oportuna e inteligente. Parabéns Nassif.

    Quando assisti ao programa tive algumas dúvidas …… Será que que os  fabricantes dos produtos vendidos no Magazine Luiza estão tão felizes e entusiasmados quanto a Sra. Luiza?  Será que a felicidade dela também não é pelos gordos lucros que a revenda de produtos chineses proporciona? Falta alguma coisa nesta história, talvez o Sr. Mainardi tenha mirado num pato e acertado um elefante.

      1.  
        André-SP, Sugiro a você

         

        André-SP, Sugiro a você procurar saber o que é nacional nos produtos Positivo. Sugiro também que compre ações da Positivo, o grupo de investidores precisa de pessoas com a sua visão.

  3. Meio cheio, meio vazio ou só meio

    Esse momento do Manhattan Connection sintetiza o atual estágio de discussão da economia brasileira.

    De um lado temos o dito PIG e do outro alguém que aparentemente ganhou muito com o incremento da classe média promovido pelos governos petistas. Para a senhora Luiza é muito importante a manutenção das práticas econômicas da atual gestão.

    A polarização  desse debate está colocada de uma maneira hegemônica em quase todos os meios de comunicação, sendo o televisivo dominado ampamente pelo dito PIG. Faltam análises verdadeiramente ponderadas e sem adesismos. Necessitamos que os analistas tenham a coragem de se posicionarem sem que isso influencie de maneira determinante, e muitas vezes apaixonada, suas colocações sobre política e economia.

  4. O que me revoltou foi a forma

    O que me revoltou foi a forma como Mainardi esnobou e se recusou a ter dados reais. É motivo de vergonha a qualquer jornalista. Nitidamente se comporta de modo a confirmar seus fatos.

    Muito mais vergonhoso foi levantar um boato ao perguntar a empresária quando ela venderia sua loja a Amazon. Isso é absolutamente irresponsável e poderia ate causar reflexos em ações da empresa. 

    O infeliz é definitivamente um doente.

     

    1. Mala educacion

      Não é doente, não. É cruel, grosseiro, mal educado. É o representante mais badalado do jornalismo pedante e predatório. Tem QI (quem indica) e por isso, tem espaço na mídia. Doente e irresponsável é quem o contrata. Leviano é quem o louva. O programa, metido a besta até no título, foi detonado pela inteligente empresária. Os entevistadores devem estar tomando anti depressivos. Estupidos e ignorantes, alarmistas. Agressivos na ironia desd o tempo de Paulo Francis. O ruim é ter quem goste .  

      1. Concordo.
        Sempre achei o

        Concordo.

        Sempre achei o programa mais pretensioso da tv brasileira. Feito por e para quem fala besteira em várias línguas.

  5. Há muito tempo deixei de

    Há muito tempo deixei de assitir esse programa. Nunca vi tanta tenta ignorancia e pedantismo juntos num mesmo lugar. A começar pelo apresentador. Vivem todos fora do Brasil e esnobam todos os avanços que o país conseguiu nos ultimos anos. Esnobam as instituições, tudo … não sobra nada. Bom mesmo é viver em Nova York ou em Veneza. E nós todos somos por que vivemos aqui … Esse é o tom do programa. 

  6. Palpiteiros?!?!

    Não sei se é bem assim! O Lucas Mendes apresenta sua equipe como os melhores jornalistas de política e economia. A par do tom jocoso e irreverente do programa, no fundo, no fundo não passa da mesma cantilena do PIG. Desmoralizar o governo iniciado por Lula.

    Levaram um baile histórico da Dona Luiza! Ficaram  nus na frente do público que não se engana mais com as armações do jornalismo partidarista.

    Se rumos precisam ser corrigidos, confiamos da perspicácia da governante. E continuamos com a certeza que sempre em primeiro lugar estará o bem estar da grande maioria do povo e não o atendimento dos desejos insaciáveis da restrita banca de poderosos.

  7. Tiro no pé!

    Nassif, por falar em tiro no pé, parece-me que acertaram o pé do próprio programa ao tentar enquadrar a Luiza Trajano. Foram de uma infelicidade que me fez muito feliz. Oh! gente sem noção. Se tinham algum respeito por alguém que não é anti-lula, agora restaram somente os que compactuam com as canalhices e barbaridades que eles vomitam naquela conexão com o esgoto.

  8. Enquanto isto, no NYT…

    Enquanto a Folha destaca que a Criação de vagas é a menor em dez anos apenas o IG repercute o artigo de ontem no New York Times.

    É vital a análise da relação entre índices de crescimento e sua relação com as taxas de emprego e a redução da desigualdade.  Embora haja considerações contrárias por aqui, o avanço em outras questões (além das econômicas) está totalmente ligada a redução da, ainda, enorme desigualdade de distribuição de renda e oportunidades brasileira. 

    O atual governo, recebe críticas quando acerta e é aplaudido quando erra. A parcela rentista do país que brigava há meses pelo aumento da Selic está exultante. Alguns milhões a mais caem mensalmente em suas contas, sem exigir o menor esforço. Serão, direta ou indiretamente, responsáveis pela redução na criação de vagas? Isto a Folha não analisa.

     

    do IG

    TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014Economia | 14:00

    Modelo econômico brasileiro é tema de editorial do ‘NYT’

    :

    Um editorial publicado nesta terça-feira pelo The New York Times usa o Brasil como exemplo para colocar em pauta a polêmica sobre a importância dos índices de crescimento da economia, diante dos avanços na redução da desigualdade social e dos níveis de emprego.

    Num longo texto intitulado “Does Brazil have the answer?”, o articulista Joe Nocera conta como se impressionou com o avanço da classe média brasileira e visível ganho no poder de compra no país. Mas admite que, em conversas com economistas, se deparou com uma perspectiva de desaceleração do PIB e com a tese de que faltou o país investir em produtividade. Ao comparar o Brasil com os Estados Unidos, entretanto, ele questiona se os índices econômicos são de fato a melhor métrica para avaliar o ganho alcançado com a política do atual governo.

    “É possível, é claro, que a economia do Brasil tenha alcançado um limite e que alguns dos ganhos obtidos até agora sejam revertidos. Uma nova ênfase no investimento e empreendendorismo provavelmente poderiam ajudar. Os protestos espontâneos ocorridos no último verão (no hemisfério norte) foram resultado de uma classe média que quer todo tipo de coisa que uma classe média sempre quer: serviços melhores, mais qualidade nas escolas, menos corrupção”, afirma o texto. “Ainda assim, o exemplo do Brasil nos faz levantar a questão que não colocamos suficientemente no nosso país: de que serve o crescimento econômico se ninguém tem emprego?”

    Do NYT

    Does Brazil Have the Answer?

    JAN. 20, 2014 

    What I saw was no illusion. Though its starting point was quite extreme, Brazil is a country that has seen income inequality drop over the last decade.Unemployment is at near record lows. And the growth of the middle class is quite stunning. By most estimates, upward of 40 million people have been pulled out of poverty in the last decade; extreme poverty, says the government, has been reduced by 89 percent. Per capita income has continued to grow even as G.D.P. growth has slowed.Not long after I got back from my recent trip to Brazil, I called some economists to gain a better understanding of where the country stood economically. To me, Rio de Janeiro felt a little like Shanghai: there was plenty of high-end shopping in neighborhoods like Ipanema — and plenty of poverty in the favelas, or slums. There was also a lot in between. What is most striking to a visitor is how many middle-class citizens there seem to be. Cars were everywhere; traffic jams, I’ve come to believe, are a sign of a growing middle class. It means people have enough money to buy automobiles.

    Nevertheless, the economists I spoke to were uniformly bearish about the short-term future of the Brazilian economy. They pointed, for starters, to that slowdown in G.D.P., which they didn’t expect to pick up anytime soon. Despite the country’s enormous economic gains since the beginning of this century, there has been very little accompanying productivity gains. Indeed, several economists told me that the main reason unemployment was so low was that the economy was terribly inefficient. Too much of the economy was in the hands of the state, I was told, and, what’s more, it was a consumption-based economy that lacked necessary investment. And on and on. I got the sense that many economists believe that Brazil had been more lucky than good, and now its luck was running out. In a recent article about the Brazilian economy, The Economist put it starkly: “The Deterioration,” read its headline.

    As I listened to the economists, though, I couldn’t help thinking about our own economy. Our G.D.P. growth was more than 4 percent in the third quarter of 2013, and, of course, our productivity has risen relentlessly. But, despite the growth, unemployment only recently dropped below 7 percent. And the middle class is slowly but surely being eviscerated — thanks, at least in part, to those productivity gains. Income inequality has become a fact of life in the United States, and while politicians decry that fact, they seem incapable of doing anything about it. Which made me wonder: Whose economy runs better, really?

    A few years ago, Nicholas Lemann of The New Yorker wrote a lengthy article about Brazil in which he quoted from an email he received from Brazil’s president, Dilma Rousseff. “The main aim of economic development must always be the improvement of living conditions,” she told him. “You cannot separate the two concepts.”

    In other words, Brazil’s admittedly leftist government doesn’t spend a lot of time worrying about growth for its own sake, but rather connects it with alleviating poverty and growing the middle class. Thus, it has a high minimum wage, for instance. It has laws making it exceedingly difficult to fire a laggard employee. It controls the price of gasoline, helping to make driving affordable.

    RECENT COMMENTS

    Gerry

     12 hours ago

    Brazil is no closer to ‘the Answer’ than Ireland was decades ago. The magazine the Economist held up Ireland as the answer to prosperity…

    Garrett

     12 hours ago

    Looks like Brazil is enduring the nightmare of “socialism,” like those poor suckers living in the “socialist” hellscape of Europe. Think…

    Bob

     12 hours ago

    How many people link economic growth to the enrichment of the few at the expense of the many?

    SEE ALL COMMENTS

    And most striking of all — at least from the point of view of an American — for the last 10 years, Brazil has had a program called Bolsa Família, which essentially hands money to mothers living in poverty. In return, they have to ensure that their children go to school and avail themselves of health care services. There is no question that Bolsa Família has been enormously effective in reducing poverty.

    By contrast here in the United States, Congress just refused to extend unemployment insurance. The farm bill envisions cutting back on food stamps. Various other programs to help the poor or the unemployed have been reduced. Even those who oppose such heartless cuts assume that once the economy comes back, all will be well again. Growth will take care of everything. Thus in America, we tend to view economic growth less as a means to an end than an end in itself.

    It is, of course, possible that Brazil’s economy could hit the wall and some of the gains made could be reversed. A new emphasis on investment and entrepreneurship could probably help it. The spontaneous protests last summer were the results of the new middle class wanting the sorts of things that the middle class always wants: better services, higher quality schools, less corruption. Still, the Brazil example gives rise to a question we don’t ask enough in this country:

    What’s the point of economic growth if nobody has a job?

    Correction: January 21, 2014 

    An earlier version of this column misstated the United States unemployment rate. It is 6.7 percent, not 7 percent.

    A version of this op-ed appears in print on January 21, 2014, on page A19 of the New York edition with the headline: Does Brazil Have the Answer?. Order Reprints|Today’s Paper|Subscribe

     

  9. “Definitivamente, o problema

    “Definitivamente, o problema da economia não é o varejo. É o desequilíbrio entre o poder de consumo do brasileiro e a falta de dinamismo da produção.”

    Desequilíbrio que o governo faz questão em aumentar ao não corrigir a tabela de isenção do IRPF e manter o fator previdenciário entre outros.

    Mas, vai chegar a hora que os governos terão de encarar de frente o verdadeiro problema do BRASIL. O preço absurdo de tudo. 

    Este problema só será resolvido quando o governo, qualquer governo, tiver a coragem de fazer com que os impostos, todos eles, sejam progressivos, ou seja, paga mais quem pode mais. Qunado tiver a coragem de criar impostos sobre herança, sobre fortuna, fechar a porta dos dividendos recebidos, taxar mais os ganhos financeiros e menos os do trabalho assalariado, etc…

    Após isto, poderemos taxar menos o consumo e baratear os produtos vendidos aqui. Isto sim, causaria uma explosão no consumo, geração de empregos, investimentos em novas fábricas, etc…

    Exemplo: Um dentista me ofereceu uma espécia de escova dental(trouxe dos EUA em recente viagem. Disse que trouxe pensando no meu filho, que por acaso é cliente dele) que utiliza jatos de água para limpar os dentes por R$ 300,00.

    Pesquisei na internet e encontrei este produto no submarino por R$ 348,00.

    Pesquisei na AMAZON, e o mesmo produto custa U$ 40,00, ou seja, em torno de R$ 95,00.

    Grande parte desta diferença deve-se ao fato de taxar demais o consumo e de menos a renda dos que ganham e tem  muito.

    1. “Este problema só será

      “Este problema só será resolvido quando o governo, qualquer governo, tiver a coragem de fazer com que os impostos, todos eles, sejam progressivos, ou seja, paga mais quem pode mais. Qunado tiver a coragem de criar impostos sobre herança, sobre fortuna, fechar a porta dos dividendos recebidos, taxar mais os ganhos financeiros”

      O governo que fizer isso cai em meia hora.

  10. A Luíza, foi a porta-vóz do varejo.

    Se os entrevistadores do Manhattan Connecttion, pensavam que iriam deixar a Luíza numa saia justa(perdoem-me a redundancia)e isso em nada combinaria com seu tipo físico, eles tiveram que engolir em sêco, as respostas que não esperavam da empresária, que sem ter nenhuma procuração da categoria em que atua, demonstrou que alem da confiança em melhores dias, ela e a empresa que preside, é grata à política economica ora em axecução, que colocou no mercado e consumo, mais de 2/3 dos brasileiros, e promete manter este rítmo de crescimento, independente da reeleição ou não, da Pres. Dilma, que “plantou” uma semente de inclusão social, e de poder de compra, que nenhum jornalismo desinformador e mau intencionado, vai conseguir conter. 

  11. Águas razas

    “…não se exija dele o aprofundamento de outros programas da Globonews…”

    Queria que me citasse unzinho…Qual programa dessa emissora tem algum aprofundamento de idéias, propostas ou resultados??? Um só que seja melhor que o 3 x 1 ou o VER TV da TV Brasil.

  12. Nassif acertou em cheio na

    Nassif acertou em cheio na sua análise. O problema da direita no Brasil (essa “direita econômica” representada pelo painel do MC) é que não pode criticar o que ela construiu: responsabilidade fiscal, câmbio livre, independência do BC para manter a inflação dentro da meta. E o problema macroeconômico do Brasil é esse. O BC mantêm, inacreditávelmente, um spread muito maior que antes da crise entre a SELIC e o Fed Rate (em 2007 o spread era de apenas 2,5% descontada a inflação, hoje é de 6,25%!), com juros escorchantes que deixam o câmbio real muito mais apreciado que no começo do Plano Real (se descontamos a inflação acumulada, a taxa de câmbio que começou R$0,86 por dólar, hoje está em R$0,50 por dólar em Reais de 1994), por isso a conta corrente apresenta um rombo de USD80B. Ao invés de aumentar aceleradamente o investimento na marra, a responsabilidade fiscal leva ao governo a segurar o investimento e buscar parceirias privadas para realizar obras.

    A direita tem ojeriza de ver o povo consumindo, enchendo aeroportos e dando rolezinhos pelos shoppings, e ama um BC que lhe oferece um juro real de 6,25% a.a. enquanto cozinha o câmbio a valores nominais de 15 anos atrás. Essa é a armadilha na qual o Brasil está atrapado. Os problemas microeconômicos são outros, muitos (Tributação regressiva e complexa, mais do que elevada, pois para uma política redistributiva —acerto do governo— o país precisa de uma carga elevada), burocracia, e um Judiciário que parece uma caixa de Pandora, demorando anos para levar até o fim processos simples (mas a direita jamais ousaria atacar o poder que trabalha para ela), dentre outros.

    A militância petista, dentro do seu script, contra-ataca qualquer observação crítica (algo compreensível em ano eleitoral) mas reduz o debate a um Fla-Flu que não ajuda ao Governo a sentir pressão onde deve, e corrigir o rumo macro da economia, que vai muito mal para um país com graves problemas de distribuição de renda e significativos problemas de falta de infraestrutura básica, educação e segurança para a uma enorme parcela da população, que é a classe C, D e E.

    Digo isso porque só o PT, acredito, é capaz de melhorar o rumo sem regredir nas políticas que levaram ao país, depois de muitas décadas, a reduzir a desigualdade social. À oposição resta isso aí que o MC resumiu.

  13. O debate político e econômico

    O debate político e econômico no país, salvo raras exceções, ficou refém do bate-bôca ideológico/eleitoral. 

    E essa face distorcida emerge mais na dita “grande” mídia dado os seus compromissos e interesses políticos-empresariais.

    Desde quando é admíssivel que incultos e medíocres de repente passem a compor mesas de discussões que se pretendem sérias, cujos expoentes maiores são os Reinaldos e Diogos da vida? Que credenciais, fora a agressividade e o pedantismo, tem esse tipo de pessoa para comporem mesas de discussão com experts do ramo? 

     

  14. Quando os economistas se

    Quando os economistas se manifestam sobre economia partem para uma viagem a Lua, passando antes pela via Lactea ate concluir o principal.

    Nesta semana, o meu bairro em Resende, cidade de enorme potencial economico, ficou 20 horas sem energia eletrica.

    A concessionaria não se sentia obrigada nem a fornecer explicações, atender o telefone.

    No final, apenas 2 funcionarios, num Fiat Uno chegaram e resolveram o problema em menos de 10 minutos.

    No jornal da televisão a empresa se justificou, afirmando que possuia apenas duas viaturas para atender toda a região.

    Acabo de assistir no noticiario que 600 mil cariocas estão sem condições de chegar aos seus serviços porque o sistema de trens foi novamente paralisado.

    Muitos, sem dinheiro, não tinham meios de sair da situação onde se encontravam, porque a companhia de trens nem lhes devolveu o valor das passagens.

    A concessionaria ao menos se sentiu obrigada a oferecer um esclarecimento publico sobre deixar parte da população sem transporte, causando, evidentemente, prejuizo a toda a cidade.

    Fatos como esses são os “reais” da economia.

    Nos numeros macros tudo vai bem.

    Naõ quero dizer com isso que as criticas dos Mainardis procedem.

    Eles brigam por outros interesses, basicamente, pela defesa dos grandes grupos internacionais.

    Porem a parte “real” da economia esta precisando de reparos.

    A nação perde substancial potencial de sua força de trabalho em filas por todos os lados.

    E triste é constatar que os 600 mil sem transporte, que conhecem muito melhor a economia “real”, sabem que mesmo assim estão melhor, porque com outro governo pagariam ainda mais caro por trens que não andam.

     

  15. Realidade econômica ue

    Prezado Nassif ; 

     

    Estamos na era do consumo de serviços, mesmo os produtos vendidos se apresentam embarcados em serviços, TV a cabo, APPs, etc….Ainda não vi uma discussão inteligente sobre a redução da impotânica da industria e aumento da representatividade econômica dos serviços. Me parece ser normal o aumento do consumo de serviços ã medida que a renda cresce. A classe média não consome mais aparelhos de TV ou veículos, mas, com certeza viaja muito mais e consome mais serviços ligados a saude e estética. Vejo constantemente a critica ã desindustrialização do pais como se fosse um problema localizado e fundamental, porem, vejo a queda do desemprego e o crescimento do consumo o que talvez indique que o problema não seja tão grave. No passado a qualidade de vida do pais era definida pela qualidade  e dimensão de sua industria, sera que ela ainda o é?  Cabe ainda outro registro, comenta-ae com frequência a grande participação dos impostos na economia nacional em comparação com a dos paises desenvolvidos, cabe lembrar que os 25% dedicados ao governo pela economia americana contra os nossos 34% são aplicados sobre uma base 4 vezes maior ou seja o governo americano tem aproximadamente US$ 10.000 para aplicar para cada cidadão enquanto que o governo brasileiro tem aproximadamente U$$ 3.3300. Poucos analistas tem a sua isenção pol[itica e o parabenizo por isso. 

     

  16. Nassif, Concordo que

    Nassif, Concordo que atualmente o varejo não está em crise, mas se mais cedo ou mais tarde, esse desequilíbrio bater no mercado de trabalho, como você citou, não vai afetar o varejo? No programa anterior ao da entrevista a Luiza, o Caio Blinder falou em crise no varejo por conta do menor crescimento em dezembro dos últimos 10 anos, na mesma hora o Ricardo Amorim o corrigiu ao dizer que o varejo cresceu, sendo assim, não está em crise. Disse ainda que outros setores da economia brasileira podem estar com problemas, mas o varejo não. Por isso, a primeira pergunta que o Ricardo fez a Luiza, ele citou esse comentário do Caio e levantou a bola pra ela cortar e confirmar o que ele já havia dito no programa anterior, que o varejo não está em crise. Eu, particularmente estou preocupdo com o rumo da economia brasileira, e temo que tudo que você mencionou não seja corrigido e que num futuro próximo, outros setores da economia sofram e o Brasil perca mais uma vez a oportunidade de crescer continuamente.

  17. O copom e o indíce de desemprego Brasil da PNAD Contínua

    Muito provavelmente os dados das regiões metropolitanas da PNAD contínua,  que serão divulgados em 18 de dezembro de 2014 devem indicar um índice de desemprego semelhante aos da PME, mesmo considerando algumas diferenças metodológicas, como a PME considerar pessoas a partir de 10 anos e PNAD contínua considerar pessoas a partir de 14 anos de idade.

    O fato é que a nova pesquisa do IBGE indica um índice de desemprego maior no Brasil do que era projetado a partir dos dados da PME, o que pode impor uma revisão da atual política monetária.

    O primeira grande implicação,  é de que os dados da PNAD Contínua  anula a tese de que há margem estreita de ociosidade no mercado de trabalho,  defendido pelo pelo copom,

    como  consta do Relatório de Inflação de dezembro de 2013 página 76/128

    “No mercado de fatores, o Copom pondera que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho, que mostra margem estreita de ociosidade. O Comitê reafirma que um aspecto crucial nessas circunstâncias é a possibilidade de concessão de aumentos reais de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação. Neste ponto, cumpre registrar que a teoria – no que é respaldada pela experiência internacional – ensina que moderação salarial constitui elemento-chave para a obtenção de um ambiente macroeconômico com estabilidade de preços.”

    ou como consta na ata da 179ª Reunião.do copom de   26 e 27/11/2013….. parágrafo 23 

    “23. No mercado de fatores, o Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação. Não obstante sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.”

    anexos

    ata da 179ª Reunião.do copom

    URL:(http://www.bcb.gov.br/?COPOM179)

    Dezembro/2013 – Relatório de inflação——-Publicado na Internet em 19/12/2013

    Publicação Completa (PDF – 3,1 Mb)

    URL:

    http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/direita.asp?idioma=P&ano=2013&acaoAno=ABRIR&mes=12&acaoMes=ABRIR

     

    1. Dinâmica do emprego

      Com o salário mínimo real aumentando por decreto, o valor dos salários só pode aumentar, agora a massa salarial não acompanha este crescimento e explodiu o número de empresários, 3,6 milhões no ano passado.

      As taxas cobradas pelas operadoras de cartões de crédito retiraram do poder de compra da população uns 7,522% o ano passado, com menos dinheiro para acessar bens e serviços, menos empregados são necessários.

      Estamos numa espiral de desemprego feroz e veloz.

      População sem dinheiro para comprar comida e sem perspectiva de trabalho é mal sinal.

      1. Massa de rendimentos, crédito, emprego e consumo das famílias

        A massa de rendimentos das 6 regiões metropolitanas(Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME-IBGE) aumentou mais de 60% reais desde de janeiro de 2003. A nova PNAD contínua de fornecer dados da massa de rendimentos do Brasil.

        A carteira de crédito das pessoas físicas estava em R$ 1,22 trilhões em novembro de 2013, sendo que o crédito rotativo dos cartões de crédito estava em R$ 26,5 bilhões, ou 2,1% do total de crédito das pessoas física.

        O crédito rotativo representa cerca de 19% da carteira de crédito  dos cartões de crédito, outros 70% são quitados no vencimento da fatura e o restante parcelado em prestações fixas com juros embutidos, e bem menores do que juros cobrados no crédito rotativo.

        Desde de 2003 foram criados quase 18 milhões de emprego com carteira assinada.

        Desde 2003 o  consumo a famílias teve uma aumento real de 60%, e em 2013 deve representar mais de R$ 3 trilhões, baseado no aumento real dos salários, dos lucros das empresas e da expansão do crédito.

        1. O problema da grana na mão do povo que se vai

          O fenômeno da popularização dos pagamentos de gastos cotidianos e irrelevantes com cartões de crédito é mais recente, se não me engano só em meados de 2013 é que ultrapassou a marca dos 50% dos gastos, sendo assim, antes o efeito não era tão pernicioso, mas agora é muito sensível e vem ganhando terreno na porcentagem dos pagamentos.

          Quando tudo for pago através dos cartões o Brasil pagará em imposto de captação às operadoras sem contrapartidas uns 8,216% se forem mantidas as atuais taxas e a mesma velocidade do dinheiro.

  18. Shopping centers

    As ações de Shoppings, vedetes da bolsa nos últimos anos são o mico da hora. O mesmo para  Renner e Riachuelo, a Le Lis Blanc é piada pronta.

    A dona do Luiza não falou de venda de mercadorias, falou de venda de dinheiro, pois não lucram nas mercadorias, o lucro vêm do financeiro. Como os juros são pornográficos, para quem vende dinheiro vê céu de brigadeiro.

    Uma idéia do pulso do varejo de rua, é o comércio de atacado do Brás e Itaim de São Paulo, onde abriam lojas e box sem parar e agora começam a ficar vazios.

    A reclamação das vendas de natal é geral, tanto nos atacadistas como nas lojas de varejo, as pesquisas ainda não pegaram os que está nas ruas.

    Agora número que assusta para valer é a perda de valor total da Bovespa em Dólar, perdeu 44% e continua caindo.

    Com a China comprando menos veremos nossas commodities ficarem mais baratas, o que aprofunda a crise no Brasil. É a tal da tempestade perfeita prevista pelos analistas de bolsa.

    Com 7% mais inflação as LTN-N são uma aposta imbatível em investimentos hoje. Duvido que um empresário que vende mercadoria e está com caixa hoje opte por investir na produção.

    1. Combater inflação com aumento

      Combater inflação com aumento de SELIC é jogar gasolina no fogo, além se ser solução única apregoada para todos os problemas, ou seja, nunca se fala em diminuição de juros para incentivar investimentos em produção …

  19. O Collor nos debates dizia

    O Collor nos debates dizia que LULA “comia pelas mãos dos outros”, é depreciativo, mas aplicavel a estes jornalistas. Saem feito papagaios repetindo bordões, tal como no bom dia Brasil(?), o “O governo gasta muito e gasta mal!”.

  20. Receita dos serviços cresce 8,6% em novembro

    IBGE—Comunicação Social—-22 de janeiro de 2014

    O setor de serviços registrou no Brasil um crescimento nominal de 8,6% em novembro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas registradas em outubro (8,8%) e em setembro (9,7%). Os Serviços prestados às famílias registraram variação de 10,5%, os Serviços de informação e comunicação, de 7,0%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, de 7,8%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 10,2% e Outros serviços, de 9,9%. O crescimento nominal acumulado no ano e o acumulado em 12 meses ficaram em 8,5%.

    A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em:
    http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/servicos/pms.

    Os resultados acumulados no ano indicam que nos 11 meses de 2013, o crescimento nominal em relação ao mesmo período de 2012 situou-se no patamar de 8,5%. Neste período, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (10,7%), com destaque para os Transportes aquaviário e aéreo, com crescimento de 18,1% e 17,5%, respectivamente. Os Serviços prestados às famílias registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 10,3%, em que os Serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,7%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,1%, os Serviços de informação e comunicação, 6,9% e Outros serviços, 5,9%.

    O segmento de Serviços prestados às famílias registrou no Brasil uma variação de 10,5% em novembro sobre igual mês do ano anterior, inferior à taxa observada em outubro (12,6%) e superior à de setembro (9,5%). Neste segmento destacam-se os Serviços de alojamento e alimentação com crescimento de 10,2% e Outros serviços prestados às famílias, com variação de 12,3%. Na série acumulada dos últimos 12 meses constata-se um movimento de crescimento contínuo a partir de fevereiro, evoluindo de 7,3% para 10,3% em novembro.

    Os Serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 7,0%, inferior às taxas observadas em outubro (7,9%) e setembro (8,0%). Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC, que abrangem os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, registraram variação de 5,6% e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias registraram crescimento de 15,1%. O segmento de Serviços de informação e comunicação representou 27,9% em termos de contribuição relativa no mês contribuindo com 2,4 pontos percentuais (pp) para a composição do índice geral.

    O crescimento dos Serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 7,8% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra 7,3% em outubro e 9,6% em setembro. Os Serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 4,1% e os Serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 9,3%. Com uma contribuição relativa de 19,8%, esse segmento contribuiu, em termos absolutos, com 1,7 pp para o índice geral.

    O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 10,2% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, superior à taxa registrada em outubro (9,9%) e inferior à de setembro (12,2%). Analisando-se as taxas por modalidade, os dados revelam que as maiores taxas de crescimento foram registradas no Transporte aquaviário (15,3%) e no Transporte aéreo (11,7%), seguido do Transporte terrestre com crescimento de 8,1%. Os Serviços de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram crescimento bastante expressivo em novembro, isto é, 13,2%, a maior taxa dos últimos 12 meses. O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio contribui, em termos relativos, com 37,2% e com 3,2 pp, em termos absolutos, para a composição do índice geral.

    O segmento Outros serviços apresentou crescimento nominal de 9,9%.

    Em novembro, somente Tocantins apresentou variação negativa

    No que se refere aos dados regionais, no mês de novembro, Tocantins foi a única unidade da federação a apresentar variação negativa (-1,7%) em relação ao mesmo período de 2012. As maiores taxas de crescimento foram observadas no Distrito Federal (19,7%), Santa Catarina (14,5%), Paraíba (13,9%) e Mato Grosso (13,8%). Sergipe (1,1%), Acre e Amapá (ambas com 1,4%), Mato Grosso do Sul (4,5%), Rio Grande do Norte (4,6%) e Espírito Santo (4,7%) foram as unidades da federação com as menores taxas positivas.

    Analisando-se a composição absoluta e relativa do índice de serviços por unidades da federação, destacam-se São Paulo com 47,6% de contribuição relativa e 4,1 pp de contribuição absoluta, seguidos do Rio de Janeiro, com 14,0% e 1,2 pp, e Minas Gerais, com 4,6% e 0,4 pp.

    No segmento Serviços prestados às famílias, dentre as unidades da federação selecionadas, destacam-se Espírito Santo (17,0%), São Paulo (15,1%) e Ceará (13,7%) com as maiores taxas de crescimento em relação ao mesmo período de 2012. As menores taxas foram registradas na Bahia (0,0%), Distrito Federal (0,2%) e Santa Catarina (4,1%).

    No segmento Serviços de Informação e Comunicação, Distrito Federal destaca-se com a maior taxa de crescimento (17,7%), seguido de Santa Catarina (15,5%) e do Rio de Janeiro (10,0%). As menores taxas positivas foram no Espírito Santo (0,3%), Ceará (2,5%) e Pernambuco (3,8%). Bahia e Minas Gerais registram variações negativas de -4,2% e -0,7%, respectivamente.

    No que concerne ao segmento Serviços profissionais, administrativos e complementares, destaca-se o Distrito Federal com a maior taxa de crescimento (23,3%), seguido do Ceará (19,6%) e Bahia (14,8%). As menores variações positivas foram registradas em Minas Gerais (1,8%), Espírito Santo (2,7%) e Rio de Janeiro (7,4%). Rio Grande do Sul e Pernambuco registraram variações negativas de -5,7% e -2,0%, respectivamente.

    No segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, destacam-se, dentre as unidades da federação selecionadas, Santa Catarina (17,9%), Minas Gerais e Pernambuco (ambas com 12,5%) e Distrito Federal (11,2%) com as maiores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior. As menores variações foram registradas no Paraná (4,6%), Espírito Santo (6,9%) e Bahia (8,0%).

    No segmento Outros serviços, os maiores crescimentos foram observados no Distrito Federal (60,8%), Bahia (42,6%) e Goiás (28,5%). As menores taxas positivas foram observadas no Paraná (6,4%), Espírito Santo (7,0%) e São Paulo (9,1%). Rio de Janeiro registrou variação nominal negativa de -5,2%.

    Comunicação Social—-22 de janeiro de 2014

    http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2571

    1. 13° salário

      Efeito do décimo terceiro salário, despesas como médicos, óculos, mecânicos, são computadas normalmente como fora do orçamento mensal, os extras, assim com o décimo terceiro explode o uso de serviços em novembro e dezembro, depois volta para a realidade, que será infinitamente pior do que em 2013, pois a população foi garfada pelas operadoras de cartões de crédito que cobram um verdadeiro imposto de captação sem contrapartida alguma.

      1. Receita dos serviços cresce 8,6% em junho

        IBGE

        O setor de serviços registrou um crescimento nominal de 8,6% em junho de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, superior à taxa de maio (7,6%) e inferior à de abril (11,6%). Os serviços prestados às famílias registraram variação de 9,0%; os serviços de informação e comunicação, 7,6%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 9,8%; e outros serviços, 11,0%. No acumulado nos primeiros seis meses de 2013, o crescimento nominal ficou em 8,4%. Em 12 meses, a alta foi de 8,9%. A análise da série de 18 meses, iniciada em janeiro de 2012, revela que as maiores taxas de crescimento ocorreram nos meses de janeiro e março de 2012 (12,7%), abril de 2013 (11,8%) e outubro de 2012 (11,7%). As menores taxas foram registradas em fevereiro de 2013 (7,1%) e março de 2013 (6,1%).

        A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país e que o IBGE divulga pela primeira vez hoje, abrange as atividades que constituem o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/servicos/pms/. Outras informações sobre a PMS estão no release divulgado na Sala de Imprensa do IBGE, disponível no link http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2431&busca=1&t=ibge-lanca-pesquisa-mensal-servicos.

        O segmento de serviços prestados às famílias registrou variação de 9,0% em junho sobre igual mês do ano anterior, após um crescimento de 10,6% em maio e 11,2% em abril. Neste segmento destacam-se os serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 10,3%, e outros serviços prestados às famílias, com variação de 1,2%. No que se refere à série de 18 meses, a comparação entre a taxa de crescimento nominal de 6,4% registrada em fevereiro de 2013 e a taxa de 16,5% registrada em fevereiro de 2012 foi influenciada pelo efeito base, pois o carnaval de 2011 ocorreu em março e, nos anos de 2012 e 2013, em fevereiro. Dessa forma, a variação de fevereiro de 2012 foi maior, pois a base de comparação, fevereiro de 2011, não teve a ocorrência do evento carnaval.

        Os serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 7,6% no mês, com destaque para os serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC), com variação de 8,2%, e de 3,6% nos serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias. O segmento representa 31,4% da contribuição relativa no mês, contribuindo com 2,7 pontos percentuais (pp) para a composição do índice geral.

        O crescimento dos serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 7,8% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra 7,6% em maio e 12,1% em abril. Os serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 2,0% e os serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 10,1%. Com uma contribuição relativa de 18,6%, esse segmento contribuiu, em termos absolutos, com 1,6 pp para o índice geral.

        O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou crescimento nominal de 9,8% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, praticamente a mesma taxa observada em maio (9,9%), inferior, porém, à de abril (14,0%). As taxas de crescimento dos segmentos de transporte, por modalidade, ficaram próximas ao patamar de 12,0%, sendo que transporte terrestre registrou taxa de 11,7%, aquaviário, 12,0%, e aéreo, 11,8%. Os serviços de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram variação menor (5,5%). Esse segmento contribui, em termos relativos, com 34,9% e com 3,0 pp, em termos absolutos, para a composição do índice geral.

        O segmento outros serviços apresentou crescimento nominal de 11,0%.

        Setor de serviços cresce em todos os estados em junho

        Todas as unidades da federação apresentaram crescimento nominal do setor de serviços, sendo que as maiores taxas foram registradas em Mato Grosso (29,7%), Acre (16,3%), Ceará (16,0%), Mato Grosso do Sul (13,4%) e Distrito Federal (13,2%). As menores foram observadas no Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco, todas com 5,1%, Paraná (4,6%), Piauí (3,2%) e Rio Grande do Sul (1,6%).

        Nos serviços prestados às famílias, as maiores taxas de crescimento foram observadas no Ceará (37,2%), São Paulo (15,1%) e Goiás (9,7%). As menores, no Distrito Federal e na Bahia (4,0%), Espírito Santo (2,2%) e Rio de Janeiro (-0,7%).

        No segmento serviços de informação e comunicação, Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo registraram as maiores taxas, em torno de 10,0%. Minas Gerais, com 2,6%, Goiás, com 1,6%, e Rio Grande do Sul, com variação de 0,9%, foram as unidades da federação com as menores taxas de crescimento.

        Já entre os serviços profissionais, administrativos e complementares, as maiores taxas de crescimento foram observadas na Bahia (28,3%), Ceará (20,9%) e Distrito Federal (12,3%). As menores variações foram no Paraná (2,7%), Pernambuco (0,0%) e Rio Grande do Sul (-12,4%).

        Nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, destacam-se Santa Catarina (15,7), Ceará (12,8%) e Pernambuco (12,6%), com as maiores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior. As menores variações foram registradas no Distrito Federal (4,6%), Paraná (4,2%) e Goiás (4,0%).

        No segmento outros serviços, os maiores crescimentos se deram no Distrito Federal (56,5%), Goiás (23,2%) e Rio Grande do Sul (21,9%). A menor variação positiva foi registrada em Minas Gerais (1,7%). Espírito Santo e Pernambuco apresentaram variações negativas de -1,5% e -12,9%, respectivamente.

        Receita dos serviços cresce 9,2% no segundo trimestre de 2013

        A análise dos resultados trimestrais evidencia um crescimento nominal maior no 2º trimestre de 2013 em comparação com o 1º trimestre, com uma taxa de 9,2% e 7,6%, respectivamente. As maiores taxas foram observadas nos segmentos de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (11,2%) e serviços prestados às famílias (10,3%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento de 9,1%, os serviços de informação e comunicação, 7,8% e os outros serviços, 7,1%.

        Comunicação Social
        21 de agosto de 2013

        URL:
        http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2450&busca=1&t=receita-servicos-cresce-8-6-junho

        1. Aqui o que as tabelas escondem -inflação do período

          Percebam que agora é uma amostragem anual e não leva em conta a inflação, mas mostra claramente que em moeda deflacionada os serviços quase não aumentam de ano para ano.

          O aumento em novembro e dezembro é causado pelo 13° salário, mas a queda nos mêses subsequentes reequilibra o número.

  21. Certa vez  respondendo uma

    Certa vez  respondendo uma postagem de AA em que ele dissertara sobre o esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo, questionei como seria possível esse esgotamento numa economia que recentemente incorporou 40 milhões de pessoas ao consumo e 20 milhões aguardavam ser integradas também, seriam então cerca de 60 milhões de brasileiros precisando consumir mais alimentos, eletrodomésticos, roupas e etc…

    Perguntei então se o nosso problema não seria a falta de dinamismo da nossa produção, se nossos empesários não estariam contaminados  pela descrença no País, pelo rentismo, pelo comodismo das altas margens de lucro e baixa escala.

    Apesar de leigo em economia, não me parece lógico que esteja esgotada a possibilidade de uma boa parcela de nosso crescimento seja puxada pelo consumo.

    Trazendo a mídia para esse debate, acredito que o maior mal que o comportamento partidarizado e irracional que ela assumiu, de fazer oposição ao governo e ao País, de desinformar em vez de informar, de manipular a interpretação de indicadores econômicos e etc, atinge menos às possibilidades eleitorias do governo e mais as expectativas dos agentes econômicos e como sabemos que as expectativas são muito importantes no ambiente econômico, esse é um problema muito sério.  

    1. Cartórios

      Ontém aqui no blog tinha um post onde se explicitava os ganhos dos cartórios e registros de imóveis, perceba que não produzem um prego que seja, mas faturaram quase 3,5 Bilhões de Reais, dinheiro que poderia e deveria ser investido em algo que gerasse renda e empregos, mas é esterelizado em procedimentos burocráticos totalmente desnecessários.

      1. Muito bom, mas?

        Quem vai mexer nesta máfia. Até recentemente cartório passava de pai para filho. Só depois de muita briga, certas famílias perderam este direito hereditário. Acha que a direita brasileira, incluindo aí o Eduardo Campos, vai cutucar esta besta? Mídia e judiciário, quem mexe com eles?

  22. Quando é que vão fazer uma

    Quando é que vão fazer uma análise dos pilares da economia brasileira da década de 1990 – mantida até hoje – e a necessidade de alteração desse modelo para se adequar à realidade do país?

    Enquanto ficarmos reféns do endeusamento de uma política econômica que deu certo para estabilizar a moeda sem fazer as necessárias modificações, palpiteiros vão continuar tendo sobrevida.

    O horizonte do Plano Real não era um país perto do pleno e muito menos uma indústria nacional digna de atender um mercado interno de consumo.

    Nessa discussão é forçoso tratar da condução da política de prioridade ao pagamento dos juros da dívida – que não foi auditada! – e do papel dos bancos na economia.

     

  23. Claro que os gastos com viagens no exterior desquilibram, é mais barato hoje no Brasil sair do país do que viajar aqui dentro.

    Você chega no Nordeste com sotaque de paulista da noite pro dia torna-se “rico”, tem prestações pelos próximos 10 meses para pagar a viagem, mas paulista é rico, tudo mais caro e com atendimento duvidoso. 

    Quanto a indústria não investir, não há confiança nesse governo que deixa as contas públicas correrem solto, rifa cargos, defende corruptos condenados, atacam o STF e ainda criticam a imprensa, vivem falando da Globo, as notícias que vejo na Globo, vejo na RedeTV, na Band, no SBT e na Record … Será que a imprensa é irresponsável ou estão respondendo as inúmeras tentativas do governo de calar a boca da imprensa, como fizeram os nossos vizinhos Argentina e Venezuela? Governo incompetente, pra mim não sabem lidar com crises, o governo do Lulla foi florido, sem grandes crises, deixou a bucha para a Dillma que não é política e pior é teimosa.

  24. Claro que os gastos com viagens no exterior desquilibram, é mais barato hoje no Brasil sair do país do que viajar aqui dentro.

    Você chega no Nordeste com sotaque de paulista da noite pro dia torna-se “rico”, tem prestações pelos próximos 10 meses para pagar a viagem, mas paulista é rico, tudo mais caro e com atendimento duvidoso. 

    Quanto a indústria não investir, não há confiança nesse governo que deixa as contas públicas correrem solto, rifa cargos, defende corruptos condenados, atacam o STF e ainda criticam a imprensa, vivem falando da Globo, as notícias que vejo na Globo, vejo na RedeTV, na Band, no SBT e na Record … Será que a imprensa é irresponsável ou estão respondendo as inúmeras tentativas do governo de calar a boca da imprensa, como fizeram os nossos vizinhos Argentina e Venezuela? Governo incompetente, pra mim não sabem lidar com crises, o governo do Lulla foi florido, sem grandes crises, deixou a bucha para a Dillma que não é política e pior é teimosa.

    1. Está mais caro viajar hoje

      Está mais caro viajar hoje para fora do Brasil do que aqui? Hoje? Meu caro, sempre foi assim, antes era até pior.

      Em quem a indústria confia? Eles ganharam e continuam ganhando muito dinheiro nesses governos.

      A corrupção não nasceu agora, e o caso específico da AP470 a história dirá que cometeu-se um grande equívoco.

      A imprensa distorce os números da economia brasileira, ora por incompetência, ora por pura manipulação.

    2. Quando o cara escreve Lulla

      Quando o cara escreve Lulla ao invés de Lula em um post sobre questões econômicas, ou qualquer outra, já se vê que é partidária a crítica. 

      Para seu governo quem está calando a imprensa é o Aécio em MG, ou você não está sabendo da prisão arbitrária do Carone do NovoJornal dia 20 ? Até agora os seus advogados não tiveram acesso ao processo judicial.

      E para seu governo , de novo, quem está defendendo os condenados do “Mentirão” é o PT, não o Executivo que não se manifestou em tempo algum sobre o assunto.

      Tá parecendo o Mainardis … 

      Só paga mico.

        1. Este mal tem cura. Calma.

          André, 

          sempre que o cara escreve Lulla, votou no Color em 89? Não nem sempre. 

          Mas todos os caras que escrevem Lulla tem complexo de vira-latas. 

          O remédio é barato para este mal.

          Vá até a a farmácia popular mais perto de você. Pede à balconista um remédio para complexo de vira-latas. No seu caso, não precisa de receita. Basta levar este post que você fez como comprovante. 

          Boa sorte e melhoras.

           

           

           

    3. Economia e politicas

      Andre,

      Quilos de razão. Salvo alguns loucos como eu que investem sem ter muita certeza do que vai acontecer aamanhã, poucos tem coragem. Mas está tudo lindo, vamos emplacar mais alguns pares de anos crescendo abaixo da média mundial e 3 a 4 vezes menos que nossos amigos chineses, indianos e russos. A moda pegou agora crescemos menos que Bolivia, Colombia, Peru. Sem falar de quem apanhamos já fazem vários anos Chile, Mexico, Panamá. Mas esta tudo ótimo. @012 com 0,9% de cresimento. 2013 com +- 2%. Mas tá ótimo. Fica dificil de explicar a menor taxa de desemprego do mundo aos economistas estrangeiros, mas eles realmente não entendem. O fato de termos 16MM de bolsa familia, 40% da população vivendo do Bolsa e de cada 5 brasileiros em idade de trabalhar 3 vivem do bolsa, isto é tudo mero detalhe. Diria que é miragem.

      O duro é que nenhum politico fala em crescer ao ritmo que precisamos. Se a população cresce a 2% temos que crescer com consistência a 6 – 7% para em 15 anos enxergarmos a renda per capta dobrando e ter efeito para a população. Não sou economista, sou administrador, pequeno empresário e CLT mas o resto é engano. Ou crescemos ou crescemos o resto é só elocubração, o duro é a competência e ter que tomar ações de longo prazo que não valem para a eleição de daqui a 3 a 5 anos, quem dirá para a eleição deste ano.

    4. “Claro que os gastos com viagens”

      Sugiro pontuações neste inicio de texto para evitar comentários de quem não entendeu o direcionamento da tua mensagem: 

      “Claro que os gastos com viagens,(virgula) ao exterior desequilibram;(ponto e vírgula) é mais barato,(virgula) hoje no Brasil,(virgula) sair do país do que viajar aqui dentro”.

      Quanto a defender “corruptos condenados”, nota-se que v.s. só acompanha mesmo Globo e Cia. Por favor, acompanhe os blogos chamados de “sujos”, que apresentam provas concretas (ao contrário da Globo e Cia. que dizem “ouví falar”, um informante afirmou, fonte de tal departamento…).

      Leia e saiba de toda a sujeira perpetrada pelo PGR Gurgel  e JB, para derrubar só o PT com a intenção de ir pra cima do Lula (com 1 L só).

      Saiba das provas que inocentam os “corruptos ladrões” que estão inclusas no processo ap 470 que Gurgel e JB ESCONDERAM dos seus pares no STF…

      São 50.000 paginas só de auditorias do Banco do Brasil,  conclusões das investigações da PF e do Tribunal de Contas, maldosa e intencionalmente excluídas e ESCONDIDAS por Gurgel e JB .

      Só lamento não termos no STF uma LUIZA TRAJANO que afogasse, num copo vazio (Diogo Mainardi que o diga), os Mervais Pereira, Miriams Leitão, Sardenbergs, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e outros coniventes “profetas” midiáticos do caos, da desinformação.

      Quanto a empresários não investir, veja artigo de hoje neste site : “Confiança de CEOS aumenta e Brasil é considerado prioridade” (não sei se voce sabe o que é um CEO).

       

       

       

  25. Há agumas semanas atrás em

    Há agumas semanas atrás em que o FHC apareceu no referido programa pela enézima vêz,  curiosa foi a forma , a adjetivação do Caio para com o ex presidente, e entre essas adjetivações, uma me chamou particularmente a atenção: “guia genial dos povos”. Como assim? quais povos? quando e onde ?

  26. Basicamente, o empresariado

    Basicamente, o empresariado brasileiro sofre de:

    a) Complexo de colonizado.

    b) Deslumbramento de matutos diante do palavreado do mascate.

    c) Imediatismo primitivo. Frequentemente mete a mão na cumbuca desprezando a lição dos macacos velhos.

     

  27. A realidade e bem diferente

    A realidade e bem diferente da que passa na midia, e bem diferente do que o governo declara.

    A realidade é que onde você gastava 10 reais agora gasta 12 reais e não é necessário o governo ou a midia para dizer para a  população qual é a realidade, se é boa ou ruim, se é melhor ou pior, ela é inexorável, não adianta maquiagem.

     

    1. A realidade certa “evidentemente”, é a do AL

      “A realidade é que onde você gastava 10 reais agora gasta 12″…

      Pois é, antes não tinham, nem 10 nem 12 para gastar, agora têm.

  28. Será que o desmonte do parque

    Será que o desmonte do parque industrial brasilerio é culpa só do governo?  Os governos Lula e Dilma emprestaram dinheiro a rodo para os empresários brasileiros investirem no nosso parque industrial. Será que o dinheiro emprestado para os macro empresários foram investidos efetivamente na ampliação do parque industrial do país? Ou será que parte deste dinheiro, emprestado a juros baixos, foi parar no mercado financeiro. 

    A corrupção , o desvio de dinheiro público não é privativo dos políticos como nos fazem acreditar. Parte do empresariado brasileiro é corrupto, acomodado e nem um pouco empreendedor. Além de terem vergonha de serem brasileiros. Querem economia de mercado para nós que estamos aqui em baixo, eles querem é continuar com a economia estatal. Especialmente quando se trata de pegar dinheiro do BNDES, apresentar projetos superfaturados e aplicar o dinheiro recebido a juros baixos para receber os altos juros da taxa Selic. 

    E de outro lado só fazem reclamar do tal do custo Brasil pois não querem pagar impostos, querem acabar com os direitos trabalhistas e ainda por cima exigem um mercado de consumo vigoroso. Vão ler a história da economia americana e ver o quanto de risco, inovação e de patriotismo existiu para que os Estados Unidos se tornassem o grande império. Antes, é claro, da nação americana  ser engolida pelo mesmo tipo de empresário que sempre tivemos por aqui.

     

  29. Resumindo.

    Achei legal, uma empresaria ter a coragem de falar isso na cara, desmascarar-lo. É bom que antes de falar bobagens ele agora vai pesquisar a verdade. Ou a empresaria não sabe do que se passa no mercdo brasileiro?

    O brasil não se resume a BBB e nem a rede globo, que so se preoculpa com audiencia. Querer manipular a população, ja era, hoje tem a internent que nos dar liberdade de ligar os pontos e saber a verdade.

    8 anos atras quantos pobre tava na facu?

    8 anos quantos pobre tinha casa, carro, emprego?

    8 anos quanto pobre tinha micro, geladreira, tv acesso a internet?

    Essa grande massa era alimentado de informaçao pela a rede globo que hoje estamos livres e tem que aceitar isso,

    o que o PT fez foi colocar a arte da guerra em pratica para derrotar o monopolio da midia.

    O aumento do iptu em sao paulo e criticado por datena, macelo resend, o dono da band, ver se o cara que mora na zona leste critica. E para isso que eles querem concessao de TV, para desinformar o povo.

    1. IPTU

      Opa disto falo de catedra:

      Acabei de ver meus 2 IPTUs criticos.

      Moro em um apto de 76m2 em bairro de classe média para alta, aumento de 40,5% de 130 para R$190 mes arredondando. Fora dos parametros e desproposital, quando meu salário (sou CLT) vai ter este aumento, fora o retorno, ruas escuras, mal sinalizadas na esquina de casa vários acidentes graves e uma senhora morreu atropelada, agora tenho que reclamar para quem? fora o trabalho, sou inquilino, tenho que importunar o proprietário para questionar a prefeitura. É justo?

      Vamos ao segundo, um imóvel comercial em bairro de classe alta. Minha esposa tem um negócio que emprega 40 pessoas. Rua mal sinalizada, vários acidentes colocando em risco os clientes, temos 3 seguranças, mesmo assim vários clientes e nós mesmos já fomos assaltados, iluminação péssima, limpeza péssima, não tem lombadas nas ruas. IPTU do ano passado R$1.000,00 mensal, com o aumento proposto, além de demitir alguém de folha fixa, pois já estamos no limite de gastos, em alguns meses do ano de movimento fraco temos prejuizo também já tinha consultado um advogado para entrar com liminar e depositar em juízo. Caso voce não saiba, imóveis comerciais pagam alíquota dobrada, isto mesmo, o dobro do IPTU de um residencial apesar de os serviços usados da prefeitura serem os mesmos, muitos consideram inconstitucional (em julgamento no STF). Esta alíquota dobrada foi outra obra do PT (Martaxa) na época causou grande saída de empresas que poderiam mudar de municipio para fora.

      Para minha surpresa o aumento no imovel comercial apesar do bairro melhor, foi de 6%. São 2 pesos e duas medidas o lema é de onde podemos tirar mais dos trouxas.

      Dou um exemplo melhor até. Vinte anos atrás minha mãe morava em uma casa eu fora. Uma casa centenária. Ao ver o IPTU achei alto, estranho 140m2 de area construida em um imóvel, casa, que não teria mais que 100m2. Peguei o IPTU do ano anterior, já pago, 104m2, do terceiro ano para trás 98m2. Como subiu? Lá fui eu cidadão, escravo do Estado, temos que estar disponiveis para as autoridades. Casa de 100 anos, nem planta tem mais, fiz um croquis, baixaram a metragem, e o IPTU pago a maior no ano anterior? Ai nobre contribuinte o sr tem que entrar com uma ação. Indguinado fui para a ultima pergunta, mas como aumenta a area, o funcionário, ex policia militar, também indguinado. Sabe como é, a chefia dá ordem e os fiscais lançam mais, quem reclamou reclamou, quem não reclamou não reclama mais. 

      Se voce pedir prove, terei que procurar em documentos de 20 – 25 anos atrás.

      Isto é o assalto a mão armada usando o argumento de tirar de uns para dar aos outros, o problema é que como disse Margareth Tatcher uma hora o dinheiro dos outros acaba.

      Imposto demais sufoca a atividade e leva as empresa a mudarem de municipio, arrecada-se menos e vira um circulo vicioso.  

      1. Faça como John Galt, desista.

        Faça como John Galt, desista. Todos te odeiam, o governo te odeia , o empregado te odeia, os ambientalistas te odeiam, o sindicato de odeia, os marxistas te odeiam.

        Para que gerar emprego e renda, pagar imposto, se para eles  o culpado pelos males do mundo é você.

        Você explora a mais valia dos empregados, sonega impostos, rouba os pobres,destroi a natureza, só pensa no lucro, não distribui a sua renda com os mais necessitados, não são estes os crimes que te imputam, então deixe de praticar estes supostos crimes.

        1. É o que estamos pensando em

          É o que estamos pensando em fazer.

          Vender tudo ou alugar e fazer um curso de crescimento capilar.

          E ai sim viver a vida como especialista em crescimento capilar

          Ir para a praia sentar debaixo do coqueiro puxar os parcos fios de cabelo para a testa em direção ao nariz e ficar olhando ele crescer.

        2. É o que estamos pensando em

          É o que estamos pensando em fazer.

          Vender tudo ou alugar e fazer um curso de crescimento capilar.

          E ai sim viver a vida como especialista em crescimento capilar

          Ir para a praia sentar debaixo do coqueiro puxar os parcos fios de cabelo para a testa em direção ao nariz e ficar olhando ele crescer.

  30. Mainardi, o bobo da corte!!

    Dei boas gargalhadas assistindo a esse vídeo, principalmente com o patetão do Mainardi. O cara é mesmo um mala. Acho que nem ele se suporta, o que dizer do resto daquela corja que trabaha com ele então? Luiza deu um baile nesses patifes que querem enfiar goela abaixo dos telespectadores crises que só existem no mundinho deles. Dái-lhe Luiza. Dilma neles!!!!!!

  31. O único problema real do

    O único problema real do Brasil neste momento é a absoluta irresponsabilidade criminal dos jornalistas que ficam aterrorizando a população com análises econômicas deturpadas, tendenciosas e descaradamente mentirosas. Estes “traficantes de drogas econômicas” deveriam ser enjaulados junto com o Marcola em São Paulo ou com o Beira-Mar no Rio de Janeiro. 

  32. Tudo caro

    Não entendo e não pretendo entender nada de política, mas nesse país tudo é caro. Minha verdade é essa, tudo muito caro. Não estou falando de roupas de marca, de tênis, nada disso… estou falando de ganância e de corrupção. Não sou partidário de nenhuma sigla nem nada disso, só acho que pagamos muito caro por serviços horríveis, a realidade do brasileiro é essa, pagamos impostos altíssimos e temos serviços de quinta… eu que sou da classe C sei bem o que é isso. Por mim, PT, PSDB, PJN, PTG, qualquer coisa serve, desde que tenhamos serviços decentes, educação decente, segurança decente… essa é minha verdade.

    1. Impostos

      Sou classe A/B e não pago quase nada de imposto, nem o ICMS pois não ligo pra notinha.

      Ainda tou para conhecer alguém que realmente paga impostos no Brasil.

      1. Você não é assalariado

        E iludido por que tudo que compra está pagando imposto, mas impostos sobre bens como automóvel e casa! Quem é assalariado é descontado na fonte. E no outro ano tem de justificar para requerer um retorno de excesso de desconto em folha! Ou você não sabia disto?

    2. Este é um dos problemas do

      Este é um dos problemas do brasileiro de hj. Sempre pensando no que o pais tem que fazer por ele como se o fulano fosse uma criança mimada. Aí eu pergunto, o quê vc tem feito por teu pais, para ele não ser o que supostamente vc acha que ele é? Quer menos impostos, mas reclama que não tem serviços básicos de qualidade. Não sabe que esses serviços só virão dos mesmos impostos que ele acha absurdos. Aí solta o cliché de sempre “serviços decentes, educação decente, segurança decente”, quase aquele “padrão fifa” dos oportunistas de plantão. Aposto que o nenem aí nem sequer aproveitou a escola “indecente” que teve e joga bituca de cigarro na rua, latinha de refrigerante…

    3. já que você diz não entender

      já que você diz não entender de política  e nem pretender entender ( ??????) ,  procure pelo menos (  você consegue) imaginar como pode o Brasil avançar se dezenas de  milhões de brasileiros pensarem como você

  33. Que crise?

    Longe de crises, temos problemas a serem vencidos. Desafios valorosos. E a colocação no mercado de 40 a 50 milhões de brasileiros que viviam fora dela, ex-excluidos, o aumento de renda das famílias e o pleno emprego já me bastam para ser feliz.

    Temos consumidores, cada dia com maior poder de compra, produção agricola com recordes, energia elétrica abundante,   e importante, com preço menor, petróleo chegando para sobrar, etc.

    Problemas: temos uma iniciativa privada à altura do desafio do consumo maior?, temos segurnaça?, temos segurança jurídica inclusive para para os negócios? E isto está parado.

    Também não temos uma mão de obra qualificada e eficiente, mas as escolas estão em plena fornada de novos técnicos, embora o nível de ensino precise melhorar, e está se investindo nisso, e o proprio emprego ativo é uma ótima escola de formação. 

    Herdamos uma infrestrutura  que foi piorada, por exemplo com o desmonte das ferrovias, durante os tempos terríveis do fhc que aos poucos tentamos recuperar (o pac 2, não noticiado, esta terminando em 2014 um pacote de um tri, mil bilhões; é uma pancada!) e vai ser recuparada.

    Tem o pig, contra o país, é verdade, e o globo que ainda é golpista, está no dna, e contra qualquer progresso popular, como mostra bem o conection. Desta praga, confesso, eu tenho medo. Desinformação é viciante e perigosa; alguns comentários aqui provam isto.

     

  34. Pouco antes do Real disparar,

    Pouco antes do Real disparar, o Mainardi alertou para seus leitores comprarem dólares, quem seguiu seu conselho, perdeu muito dinheiro.

    Seria interessante fazer uma retrospectiva das previsões da “ekipe ekonômika” da mídia corporativa nos últimos anos, só pra ver a distância da realidade.

  35. Luiza mostrou que são todos punheteiros

    Quem dera os analistas da Globo News fossem só palpiteiros, mas são palpiteiros e presunçosos.

    Ficam punhetando ao vivo todo domingo à noite, revesando-se por 15 minutos imaginando lindas, venenosas e perfeitas crises econômicas, vendo quem ejacula mais e mais alto. Nos outros 15 minutos, o mote é como “seria bom que a ALCA me enrabasse”.

    1. Apesar de ironico…

      Jaime eles não precisão da ALCA! Com a abertura de capitais, eles assumem empresas sediadas aqui e fazem o que querem.

      Pare e analise quantas marcas tradicionais já sumiram do mercado! Este capital especulativo já destruiu diversas empresas pelo mundo. Não é só aqui no Brasil que ele agi! Li uma matéria que a Sony poderosa em produtos som/imagens estaria desativando suas fabricas e linha de produção para ficar só com o game. E ai???? Uma gigante japonesa que ajudou destruir nossos empresários do setor também abriu o bico?

      Empresas com Sansung e LG dominaram o mundo! Você acha que foi competência exclusiva destas empresas ou houve muito incentivo por trás.

      Pergunto como é possível o Positivo vender um computator por 600 reais preço de loja no varejo de dezembro de 2013?

      Isto é fácil quando vc só põe a marca e tem sua linha de produção na China ou India. Desde 1992 venho acompanhando empresários que levaram suas produções primeiro para o Chile, México,Argentina e agora estão praticamente hospedados na China, India e paises Asiaticos e exportando para o Mundo.

      Isto acontece com fabricantes de calçados, vestuários, eletrodomesticos, eletroeletronicos, computadores, condutores e semi condutores, autopeças a lista é enorme. Dai o salto monumental da China em realação ao mundo, em contrapartida a industria espalhada pelo mundo não aguenta a concorrencia e quebra.

      Você acha que aqueles 85 homens mais ricos do mundo não tem nada a ver com isto?

      Infelizmente somos sempre manipulados de uma forma ou outra acabamos sendo manipulados é como a se cada passo nosso já estivesse calculado por eles. Enquanto discutimos com fantoches deles, eles nas sombras se apoderam do mercado brasileiro. E pode ter certeza querem muito a Petrobras, os 100%, precisam derrubar este governo e acabar com o sistema de partilha e reserva da Petrobrás para expação de seus lucros assim aqui como na Venezuela.

      Tendo estas duas reservas em mãos eles podem chantagiar e tomarem as reservas do Oriente Médio.

      Você não acha estranho uma garrafinha de água ser mais cara que um litro de gasolina ou de alcool. Perceba que InBev e AMBEV possuem juntas praticamente o monopolio mundial das reservas de agua do planeta. Vão dizer só de bebidas! Não é por ai! A maioria das companhias de distribuição de agua e esgoto são de empresas privadas. Isto assusta muito!

  36. Economia?

    Olá pessoal,

    A comerçar pelo autor do texto – expert no assunto – é razoável supor que todos ou quase todos os comentaristas que  emitiram opinião,  já estudaram ou estudam economia. Na pior das hipóteses dão palpites bem razoáveis sobre o tema. Portanto, vou partir do princípio de que não há iniciantes por aqui.

    Considerando-se isso tenho a dizer-lhes o seguinte:

    Se estamos falando da tal “economia” então pergunto-lhes: qual é o modelo que você acredita? Sim, isso mesmo, qual deles?

    Macroeconômico à moda Keynes( pai ou filho)? Tem muita gente que prova ou tenta provar  que não funciona. Nem é preciso dizer muito sobre isso. Coisas do tipo recessão com inflação, estagflação. Microeconômico à moda laisse fair? Ah, como tem gente que o destrói.

    Em que “gênio” da economia você se apoia? Tem “gênio” pra todos os gostos.

    Salamandra ou Marinaleda?

    E o planejamento? Central? Descentralizado?  Deixa livre ou  não? As forças de oferta e procura – em nível microeconômico – devem seguir sem qualquer  interferência do tal “Estado”?  Mais consumo ou menos consumo? Renda = despesa= produção , ou não?  LOA ou contigenciamento, DRU etc ,  ou  não? Superávit primário ou não? Paga juros ou não? Dívida externa ou interna?

    Economia aberta ou fechada? Ou semi aberta? Privatiza ou não? Esquerda Caviar ou Direita Filantrôpica?

    BNDES ou não?  Estado ou Anarquia?  Reduzir a maioriadade penal  ou não?  Armas pra todos ou não? Direitos humanos com ou sem Estado?  ONU ou não? Na pior das hipóteses guerra ou não?

    Projeto 4330 ou não?   Empreendedorismo ou não? CLT ou PJ? ou…

    Alguém mencionou  a tal  realidade? Ora,  qual seria esta  “realidade”? Ou melhor, o que é realidade? Tentemos explicá-la mas sem quaisquer  interferências subjetivas. Vamos  lá, quem se arrisca? Penso, logo sou?

    Melhor ainda: qual é o paradigma do momento? E esse, que você repondeu,   atende “o Freguês”? Que Freguês? 

    Qual é o modelo MACROECONÔMICO atual?  

    Quem está certo e quem está errado? Seria por ai? Sim e não? 0 ou 1?  Ou seria profecia? Ou ainda, vamos deixar acontecer para depois, como de hábito,  pegar a série estatística e fazer um belo diagnóstico “do passado”.

    Ou vamos recorrer à Lákatos, Popper ou  Kuhn para encontrar NOVOS paradigmas?

    Pra mim, com o devido respeito, economia é a ciência social aplicada do PODER.  Melhor voltar com o termo “economia política.

    Se formos trilhar o caminho do poder , então seria preciso pedir ajuda a uma outra ciência:  direito.  ( e por favor, não me venham com atemporalidades  do tal “direito natural”) Natureza é natureza e não se confunde com algo  que está contido nela mas que possui não apenas racionalidade mas  também emoção ( ou irracionalidade). ” o consumidor é o senhor e sabe o que quer” Sem essa. Dr. Spock é coisa de jornadas nas estrelas.

    Parece que economia é a ciência do argumento. Vamos argumentando  até convencer  o próximo. No caso da tal midia ou PIG, ou chame-a do jeito que quiser, talvez, seria aconselhável recorrer aos ensinamentos de Frankfurt, Laswell , Foucault, e cia.

    Em suma, eu, tú, ele, queremos  consumir e queremos ficar a toa também. Queremos  ter status, poder etc. Queremos  ficar na parte de cima do triângulo  de Maslown. A gente não quer só comida, queremos também diversão e arte.

    Em suma, encontre os  argumentos para convencer os desavisados de sempre. Afinal, alguém já disse:  “nós” somos  os brancos, os proprietários e eles, ah!  eles? São  os “índios”.  Portanto, que vendam  a sua força de trabalho pois ,uma certa  família – agora organizada em empresa –  tem “recursos” para comprá-la, isto é, comprar a sua única propriedade que é o seu próprio corpo e sua  “força de trabalho”. Discordam? Então, trabalhadores uni-vos, ou não?                                                                                                                                                                                                                                    

    Abraços

     

  37. O indíce de desemprego Brasil da PNAD Contínua

    Creio que o dados da PNAD contínua indicam que ainda há bastante espaço para o aumento do crédito e do consumo.

    Ainda estamos longe do pleno emprego, a redução do desemprego certamente irá aumentar a massa de rendimentos, viabilizando a expansão do crédito e do consumo.

    Além disso, os juros financiamentos destinados ao consumo das famílias ainda estão muito elevados, e o atual processo de redução do spread também vai possibilitar uma expansão do consumo e do crédito, já que a diminuição das prestações possibilita um aumento exponencial do consumo.

  38. Modelo Multidimensional

     A (D) EVOLUÇÃO DO BRASIL SEGUNDO A CIÊNCIA DA ECONOMIA:

    NOVAS RIQUEZAS =  PARA INVESTIMENTO EXTERNO

    PROGRESSO DA POPULAÇÃO = PARA IMPOSTOS

    DIMENSÃO INTERNA DO PIB = PARA JUROS

    ATROFIA OU RISCO DE CRESCIMENTO – PARA ESPECULAÇÃO DO CÂMBIO

    EXTRAVASAMENTO INTERDIMENCIONAL = PARA A CRISE OU BOLHA CAPITALIZAR BANQUEIROS

     

  39. Mercado formal gerou 1,1 milhão empregos em 2013, diz Caged

    Cadastro revela em dezembro crescimento de 2,82% no estoque emprego e um aumento real de 2,59% no salário médio de admissão que alcançou R$ 1.104,12
    Brasília, 21/01/2014 —–Assessoria de Comunicação Social MTE- Ministério do Trabalho e Emprego

    O mercado formal de trabalho brasileiro gerou em 2013 um total de 1.117.171 empregos com carteira assinada, representando um crescimento de 2,82% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2012. Os dados são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (21) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

    Em dezembro, tradicionalmente, em razão da forte presença de fatores sazonais negativos (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, fim das festas do final do ano, fatores climáticos) que perpassa quase todos os setores e subsetores, o nível de emprego teve redução de 449.444 postos de trabalho (-1,10%), declínio menor que o ocorrido em dezembro de 2012 quando foram perdidas 496.944 postos de trabalho (- 1,27%).  A queda de dezembro originou-se de 1.094.522 admissões, e de 1.543.966, desligamentos, ambos constituem o quarto maior resultado para o período .

    Segundo avaliação da equipe técnica do MTE, os dados de 2013 demonstram a continuidade do movimento de expansão do emprego formal no país, ainda que tenha ocorrido uma redução do ritmo de crescimento quando comparado aos anos anteriores. Apesar da desaceleração apresentada em 2013, o mercado de trabalho formal vem apresentando, pelo quinto mês consecutivo, um maior dinamismo frente ao mesmo período do ano anterior

    Para o ministro Manoel Dias, o resultado de 2013, demonstra que o Brasil, mesmo com a desaceleração, segue num movimento contínuo de geração de empregos. “Nos últimos anos estamos mantendo uma geração contínua de empregos, numa média de 1 milhão de empregos anuais. Além disso, tivemos um ganho real de 42,91% no salário médio de admissão que passou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1.104,12 em 2013. Isso demonstra que o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com o país não tendo crescido o esperado, continua gerando empregos. Somente no governo da presidenta Dilma foram 4,5 milhões de postos gerados, um crescimento de 10,23%”, acentuou o ministro.

    Análise por setor e geográfica – Em termos setoriais, houve crescimento nos oito setores da economia, com um melhor desempenho no

    setor de Serviços, com geração de 546.917 postos (+3,37%);
    seguido do Comércio, com 301.095 (+3,36%);
    Indústria de Transformação, com 126.359 postos (1,54%) – resultado superior ao registrado em 2012 (+86.406 postos);
    Construção Civil com 107.024 postos (3,44%);
    Administração Pública, com 22.841 postos (2,62%) – melhor resultado nos últimos quatro anos;
    Extrativa Mineral com 2.680 postos (1,20%);
    e Agricultura que gerou 1.872 postos (0,12%)

    Segundo análise por recorte geográfico, ocorreu expansão generalizada do emprego em todas as grandes regiões, com  duas delas registrando desempenho mais favorável em relação ao ano anterior. A região Sudeste gerou 476.495 postos (+2,24%); a Sul com mais 257.275 postos (+3,64%), saldo superior ao verificado em 2012 (+234.355 postos); a Nordeste com 193.316 postos (+ 3,02%), resultado superior ao ocorrido em 2012  (+190.367 postos); Centro-Oeste que criou 127.767 vagas (+4,23%); e a região Norte com mais 62.318 postos (+3,43%).

    Quase todas as Unidades da Federação apresentaram elevação do nível de emprego em 2013, com destaque para São Paulo, +267.812 postos ou +2,14%; Rio de Janeiro, +100.808 postos ou +2,67%; e Paraná, +90.349 postos ou +3,50%,

    No conjunto das nove Áreas Metropolitanas houve um crescimento de 2,02% em 2013, representando a geração de 331.229 postos de trabalho. As áreas que mais se destacaram, em termos absolutos, foram São Paulo, com geração de 129.401 postos ou +1,93% e Rio de Janeiro, com mais 72.827 postos ou +2,54%.

    Aumento na Renda – Em 2013, os dados do Caged demonstram um crescimento nos salários médios de admissãoem relação ao ano de 2012. O salário médio de admissão passou de R$ 1.076,23 em 2012 para R$ 1.104,12 em 2013, um aumento real de 2,59%, tomando como referência os salários médios dos respectivos anos e o INPC médio.

    Nos últimos 10 anos, os salários médios de admissão saltou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1.104,12 em 2013, correspondendo a um aumento real de 42,91%. Nos últimos três anos, o percentual de aumento foi da ordem de 10,75%, resultante da elevação do salário médio de admissão de R$ 996,91 em 2010 para os atuais R$ 1.104,12.

    Assessoria de Comunicação Social MTE

    URL:

    http://portal.mte.gov.br/imprensa/mercado-formal-gerou-1-1-milhao-empregos-em-2013-diz-caged/palavrachave/caged-dezembro-manoel-dias-emprego.htm

  40. A correção gradual da taxa de câmbio

    O Governo da Presidenta Dilma tem realizado uma correção gradual da taxa de Câmbio, sendo 12% em 2011, 10% em 2012, 15% em 2013, ou seja uma correção de 41% com a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN ),e mantendo o atual ritmo, teremos uma correção de cerca de 13% em 2014, com o dólar indo para R$ 2,65 no final de 2014.

    A correção da taxa de câmbio já permitiu o aumento da produção de veículos nacionais e a redução na importação de automóveis, com o tempo também deve ocorrer um aumento na produção nacional de auto-peças.

    O processo de correção da taxa de câmbio é recente, e deve ter impacto na produção nos próximos trimestres, principalmente com a substituição de parte das importações pela produção nacional, o que vai gerar mais empego e renda.

    Os dados da PNAD Continuam revelaram que ainda há um grande espaço para aumento do nível do emprego no Brasil.

  41. O VAREJO ESTÁ, SIM, EM CRISE

    O VAREJO ESTÁ, SIM, EM CRISE

    Não gosto do Diogo Mainardi, mas é um exagero o pau que estão dando nele por causa de sua polêmica com dona Luíza (a do Magazine), no programa Manhattan Connection. O varejo brasileiro está, sim, em crise. O varejo que cresce e tende a crescer cada vez mais é o das grandes redes, como o de dona Luíza. Esse tipo de varejo segue turbinado pelo crédito caro das “dez vezes no cartão”, falsamente “sem juros” e pelo comércio eletrônico. Estes dois aspectos têm empurrado fortemente o setor no sentido da monopolização. São exemplos recentes Wal Mart, Ri-Happy/PBKids, Cassino, Net Shoes, o boon da Riachuelo etc.

    Está se esvaindo a grande teia do varejo físico, de rua, das lojas tocadas com por comerciantes e suas famílias. Nunca tantos estabelecimentos desse tipo se fecharam como nos últimos anos! Basta um passeio pelas ruas de comércio tradicional nos bairros de São Paulo para se ver as portas fechadas.

    O crédito caro que permite o consumo da chamada nova classe média ainda não bateu na linha d’água para uma crise de inadimplência macroscópica, mas isso é inexorável. Inclusive, entre outras coisas, porque os neo-consumidores parecem ainda não saber aplicar os freios nas compras, talvez pelo destreino nos séculos de marginalidade. É crise, sim. Como em todo quadro de crise, há os que ganham e os que perdem. Dona Luíza está no lado feliz do jogo.

    Uma coisa é não ir com a cara do Diogo Mainardi, de longa data um idiota; outra coisa é achar que dona Luíza é, agora, a grande heroína nacional por ter se oposto a esse fulano em debate no Manhattan Connection. Repito: o varejo está, sim, em crise. Em crise de monopolização e desnacionalização. O fato de o consumo popular estar bombando não esconde nem remedia a acelerada deterioração da teia doméstica de varejo. Não se trata de torcer contra ou a favor do governo. O que não se pode é tapar o Sol com peneira.

    A concentração do varejo sobretudo de bens de consumo durável de alto valor agregado anda em paralelo com a desnacionalização do setor, com um agravante: as grandes redes massacram as pequenas lojas que ainda sobrevivem, pois podem fazer compras em fornecedores estrangeiros (na China, digamos) e efetuam pagamentos a partir de suas sedes ou representações fora do Brasil. Assim, podem subfaturar as notas com as quais importam os produtos para cá e driblam a Receita Federal.

    Entra-se, então, num jogo de máxima deslealdade: os grandes não pagam todos impostos e taxas e, por isso, conseguem mostrar preços finais mais atrativos. Enquanto isso, aos pequenos resta pagar 100% dos impostos de importação ou submeter-se ao achaque de fiscais corruptos. O resultado do dilema tem sido a opção pelo fechamento dos negócios. Não vê quem não quer.

    Se o governo quer, de fato, estar ao lado dos mais fracos, que faça alguma coisa para conter a farra dos gigantes.

    1. Estou com você!!!

      Mainardi esta fazendo jogo de cena. Mas é fato que as grandes redes estão levando a falência pequenos lojistas.

      Isto eu já havia postado e criticado muito. Em breve todo o comercio estara nas mãos das megas redes e suas franquias!

      Me apavora muito mais, quando isto acontece no setor de alimentação. Poucas empresas estão dominado todo o mercado de alimentação isto é muito assustador! Isto não é livre concorrencia é monopolio.

      Hoje 3 grupos dominam o mercado frigorifico do Brasil. Pelo andar da carroagem logo será um só! Ai eu pergunto para os idotas de plantão!? Cadê a livre concorrencia e a livre iniciativa? Todos os pequenos foram engulidos pelos gigantes financiados pelo capital.

      Até qundo vcs continuaram travando a ingrata luta dos galhos?

    2. concentração de mercado é outro problema

      Os fatos citados sr. ALVÁRO,  vem ocorrendo há anos veja o setor de supermercados e postos de combustiveis como exemplos ,é cada vez mais raro o mercado de bairro ,mas isso não é crise é politica de expansão de rede.

      O exemplo contrário da Luiza ,são as lojas Mariza no final de 2008 assustados com  a guerra psicológica advinda do tsunami internacional, demitiram funcionários ,cortaram investimentos fechou postos de vendas e a conclusão obvia ,perderam participação no varejo por decisões erradas.

      uma coisa é uma coisa outra coisa é utra coisa….

    3. Aqui no blog têm muito funcionário público

      Para funcionário público o que importa é o salário no final do mês e não quem vende.

      Para quem está no varejo, como eu há mais de 43 anos, a percepção é muito diferente.

      A melhor definição de MULTINACIONAL que eu li, foi em um livrinho com o mesmo nome em meados da década de 1970 e dizia, mais ou menos o seguinte:
       

      Def. de Multinacional: Produz onde custa menos, vende onde o preço é mais caro e lucra onde têm menos impostos.

      O Abílio Dinis que era dono da Pão de Açucar e das Casas Bahia que o diga. Hoje está tudo nas mãos do grupo multinacional Casino.

      O sistema financeiro é hegêmonico aqui no Brasil, mas eles não produzem nada, so vendem dinheiro e cobram taxas e comissões.

      O governo Dilma não têm um plano para reverter esta situação, nem pretende ter pelo andar da carruagem, cadê o resultado da acessoria da McKinsey?

      Vamos para uma guerra civil pelo visto.

       

        1. Demite a Mckisey

          Começa por aí, já é uma baita economia.

          Não reiventando a roda, umas 100 Zonas Especiais de Produção, como na China e no resto do planeta, com 100 hectares cada e aquela conversa que eu já não aguento mais repetir aqui no blog.

          Para começar, para mim, isto já reverteria espectativas.

    4. Essa crise  da qual você fala

      Essa crise  da qual você fala na verdade é uma marca cravada a ferro e fogo no próprio sistema, nem é exclusivo do Brasil nem é novo.

    5. Gente, VOCÊS PRECISAM SE

      Gente, VOCÊS PRECISAM SE DECIDIR!

      No final de dezembro vocês criticavam que o comércio no natal cresceu “só” 5,9% “por que aumentou o número de lojistas nos shoppings” e isso diluiu o lucro, minando os grandes e tradicionais varejistas.

      Afinal de contas, os pequenos lojistas são bons ou ruins para a economia? Para reclamar das vendas de natal eles são bodes espiatórios, para questionar a expansão das grandes redes de varejo eles são as vítimas.

      Cidades pequenas e muito pequenas é quase a totalidade dos 4 mil municípios brasileiros. Lá não tem Magazine Luiza e nem Walmart. O consumidor depende da vendnha, do supermercado local e dos demais pequenos varejistas. Na periferia das grandes cidades há o mesmo problema. Periferias chiques podem contar com uma filial pequena das Casas Bahia ou da Luiza, mas a periferia onde está a classe C e D não tem hegemonia desse comérico. O consumo cresceu em todolugar porque pegou a renda mais baixa, a base da pirâmide.

      Viajo para cidades pequenas e vejo esses pequenos varejistas crescendo.

      Nos grandes centros, de fato quem tem mais lojas, mais capilaridade e mais estoque consegue negociar preços, vender em mais prestações e ter liquidez para sustentar promoções que parecem absurdas. Sempre foi assim e esse canibalismo é universal no Capitalismo.

      MAS, tem o CARTÃO MINHA CASA MELHOR e o CONSTRUCARD, que permite ao varejista receber à vista e ao consumidor parcelar com juros muito mais razoáveis. Vai dizer que isso não teve impacto positivo e que não é uma política que beneficia o pequeno comerciante?

       

  42. Perfeito.  Permita-me

    Perfeito.  Permita-me acrescentar apenas que, se já é difícil para um país como o Brasil vencer o atraso secular e crescer, com a grande mídia mentindo e semeando o fracasso as coisas ficam muito mais complicadas.

  43. crise no varejo!

    Bem talvez para a dona Luiza, que com suas lojas massacra os pequenos varejistas, nao haja crise.Mas o que eu vejo nas ruas de BH sao pequenos varejistas fechando suas lojas e mais e mais placas de aluga-se por todas as partes da cidade para alugar.Tudo fruto da especulacao imobiliaria corroborada pelo governo do PT.O que eu vejo sao pessoas e mais pessoas endividadas com o credito e consumo faceis.Pois eu que tenho renda de 35 mil por mes nao tenho carro e nem quero ter.Cada vez consumindo menos.Cada vez mais na onda anti-consumismo.Se o povao quer vender sua alma para o diabo que venda! Vao aumentar meus impostos como tanto petista quer: menos ainda vou consumir e meu dinheiro vai ser gasto em viagens que e o melhor que posso fazer na vida.Deixa o povo se f**** com seu consumismo desenfreado e vender a alma para a Magazine Luiza e tantos outros varejistas.Acho que tem muita gente nesse blog que nem sabe o que quer da vida.Pobre de um pais e povo que pensam e comprar mais e mais carros ao inves de lutar por transporte publico de qualidade.Pobre de um pais e um povo que vendem sua alma e corpo em financiamentos de casas por 35 anos, casas essas de qualidade extremamente duvidosa e que nao vao durar nem o tempo do financiamento.

     

     

    1. O que eu vejo em cidades com

      O que eu vejo em cidades com até 30 mil habitantes que visito e na periferia é o AUMENTO de pequenos comércios, já que tem muita gente com dinheiro e querendo comprar. É preciso olhar se aumentou ou diminuiu o número de lojas físicas por causa do crescimento dos grandes magazines e hipermercados. Mas eu aposto uma boa cerveja que o varejo cresceu para todo lado, não só para Luiza, Carrefour e Walmart.

    2. O que você realmente vê

      Depois de você dizer que vê isso, aquilo, mais outra desgraça, fiquei com a impressão que o que você realmente vê, e em excesso, são os jornais do PIG, as revistas do PIG, os sites do PIG, enfim, sua cabecinha tá bem feitinha pelo PIG.

  44. Entrevista da Luiza Trajano

    Na minha opinião, deveriámos ter menos programas como esse e mais intrevistados como a Luiza Trajano, ficou claro que a turminha dos jornalistas exilados do Brasil, se perderam quando o debate ocorreu.

     

     

     

    1. tens razão…

      aqueles caras de lá só sabem como está o Brasil pelas ordens que recebem……………..

       

      e antes fosse ordens só de brasileiros

  45. excelente…

    separou de forma sucinta e precisa os vários ramos da atividade econômica e os possíveis complicadores, dentre os quais destaca-se o que merece mais atenção, o desequilíbrio entre o poder de compra e a produção no limite e tendendo para insuficiente, com o agravante de forçar a concorrência por diminuição de preços, o que, sem dúvida alguma, traz a baixa qualidade………………………………………

    nada bom para o mercado de lojas e motivo, talvez, do crescimento desenfreado do mercado de rua, considerando que não se deve comparar com grandes centros mas sim com bairros

    e nos bairros vai muito bem, mas, novamente, adaptando-se às necessidades locais

    ou seja, fechar uma Vila Romana ou Africana ou Boticário no bairro de Bonsucesso nada significa

    no todo, e no caso de haver espaço, e há, tendência é de crescimento por igual, mas no sentido de cada um no seu campo de atuação ou participação

     

    crescimento é isso também

  46. Seria bom uma entrevista da

    Seria bom uma entrevista da Luiza com Miriam Leitão.

    Seria ótimo ver a Luiza destruindo aqueles gráficos inelegíveis que só a Miriam consegue entender.

    Não vou nem citar o Sandenberg que seria humilhação demais, pois ele é muito ruim.Tirando meia dúzia de cegos que acreditam em tudo que a Globo diz, ele não consegue convencer mais ninguém.

  47. A necessidade de mudança na equipe econômica

    Nassif,

    Até 2010, foi se formando um consenso de que o Brasil estava fazendo tudo certo e que dessa vez caminhávamos para o desenvolvimento. Poucos mencionavam que:

    1. Apesar da grande queda nas desigualdades, o Gini ainda está em torno de 0,5, entre os maiores do mundo;

    2. O déficit em conta corrente estava crescendo perigosamente (na época era de 2,5% do PIB e hoje é 3,5%) em virtude do câmbio sobrevalorizado;

    3. A taxa básica real de juros, acima de 4% ao ano, é a mais alta do mundo e mesmo assim a inflação situa-se na casa dos 6% ao ano;

    4. Alto spread bancário;

    5. Poupança e investimento não conseguem superar 20% do PIB;

    6. Energia e transportes como importantes gargalos;

    7. Ainda que a dívida líquida do setor público em relação ao PIB fosse baixa, a dívida bruta era da ordem de 55% do PIB, nível indesejável para um país emergente;

    8. Apesar das reformas da previdência de 1998 e 2003, ainda há importantes ajustes, como a ausência da idade mínima e a previdência dos militares que permite aposentadoria antes dos 50 anos;

    9. Alta carga tributária, em torno de 35% do PIB;

    10. Baixa escolaridade da mão de obra, que limita os ganhos de produtividade e torna boa parte dos brasileiros “inimpregáveis”.

    Como um crescimento do PIB de 7,5% ao ano é insustentável, entre 2011 e meados de 2012 empreendeu-se uma estratégia de pouso forçado da economia que acabou por estagnar o PIB. Desde então, o governo cometeu diversos erros, que resultaram na percepção, aproveitada oportunisticamente, de que estamos na beira do precipício:

    1. Pela primeira vez em uma década, o Gini ficou estável em 2012, subindo no Nordeste, região mais desigual;

    2. O câmbio sofreu ajuste, depreciando-se cerca de 20%; no curto-prazo, o déficit de transações correntes continuou aumentando porque: a. ainda está na base de cálculo uma operação da Petrobrás de 2012 e que foi contabilizada em 2013 e b. como não se sabe se esse é o patamar de equilíbrio do câmbio (entendo que ainda deve se depreciar até uns R$ 2,80), os exportadores e importadores ainda estão em compasso de espera;

    3. O experimento de taxa básica de juros compatível com a internacional durou pouco porque a estratégia foi ruim. Melhor seria o CMN aumentar a margem de tolerância do IPCA temporariamente por conta do ajuste de câmbio – muitos países fazem isso, o que não é o fim do mundo! e estabelecer um horizonte crível de convergência do IPCA para o centro a meta. O ajuste de câmbio ocorre de uma vez e não se repete. Foi um erro crasso e caro subsidiar combustíveis e energia elétrica. Além de aumentar o déficit público, essas medidas só adiam uma inflação embutida e já precificada de 1%;

    4. Não há mais como os bancos públicos crescerem, pois eles já são responsáveis por metade do crédito interno. Ademais, o ideal não é aumentar crédito para consumo, mas sim imobiliário, estudantil e para pequeno empresário, áreas com carência de crédito barato e com potencial enorme de incremento de produtividade;

    5. As desonerações fiscais não impulsionam investimento porque não são uma estratégia de longo-prazo; o empresário não sabe até quando vai durar e, por essa razão, usa isso para engordar margens, não para investir;

    6. As recentes concessões irão aliviar o gargalo em energia e transportes em um ou dois anos. Daqui a pouco vai surgir alguém falando que o crescimento potencial da economia é maior que o consenso de 2% por conta disso; As trapalhadas do governo em outras áreas obscureceram o sucesso das concessões;

    7. Qual a meta fiscal? Ninguém sabe! Cada dia o governo cria uma meta nova de superávit primário. As manobras contábeis foram das maiores trapalhadas com a economia. O déficit público, de 3,5% do PIB, faz algum sentido quando a economia patina como a nossa. Assim como a inflação, o governo acha que pode enganar analistas com artimanhas. Melhor mesmo seria abandonar de vez as metas de superávit primário e adotar uma meta de déficit estrutural nulo, com déficits quando a economia estiver desaquecida. O gap de 20% entre a DLSP e a Dívida Bruta explica-se apenas em parte pelas reservas, que realmente são ativos de qualidade. Outra parte é composta de dívidas impagáveis como a do município de São Paulo e do Rio Grande do Sul com a União ou mesmo as operações com BNDES, que podem sim aumentar a vulnerabilidade das finanças públicas se houver aumento da inadimplência corporativa. Em suma, o problema da política fiscal não é o tamanho do déficit, mas a falta de uma estratégia clara e transparente de longo prazo;

    8. Desde a regulamentação fraca do FUNPRESP, o governo abandonou a agenda de reformas da previdência e agora até o seguro desemprego virou fonte de sangria de recursos Mal se fala em criar uma idade mínima para aposentadoria no RGPS e previdência dos militares. Tampouco se discute como enrijecer as regras para concessões de pensões; Com o envelhecimento da população, o déficit previdenciário tende a níveis insustentáveis;

    9. Obviamente, se a política fiscal não tem um norte, não há como discutir redução da carga tributária sobre os setores produtivos; as desonerações em alguns setores não podem sequer ser classificadas de redução da carga tributária;

    10. Visando a melhorar a escolaridade da população, o governo lançou o SISUTEC e PRONATEC, duas excelentes alternativas; Entretanto, continua ignorando solenemente a população adulta analfabeta e que não terminou o ensino fundamental.

    Em suma, nossas vulnerabilidades pré e pós 2010 basicamente são as mesmas. Inicialmente, o que tornou os empresários muito pessimistas foi a drástica desaceleração da economia entre o final de 2011 e meados de 2012. A resposta do governo no campo fiscal e monetário, de tentar maquiar o problema (manobras contábeis e inflação dentro da meta na base do subsídio marretado), foi um tiro no pé. Com isso, até as joias da coroa, como o consumo interno, passaram a ser vistas como em crise. A diferença da conjuntura pré crise e pós crise é que nosso crescimento potencial caiu de 4% para algo entre 3% e 3,5%. Até vejo como irão teorizar uma guinada na economia: ajuste cambial com aumento de juros, permitindo recomposição de preços relativos, concessões mostrando que o governo é aberto à iniciativa privada e efeitos do aumento da escolaridade sobre a produtividade e mercado de trabalho.

    O grande problema é: o empresariado, em sua esmagadora maioria, está em compasso de espera, aguardando ansiosamente a mudança da equipe econômica, que Dilma insiste em manter, mesmo que ela tenha pouquíssimos defensores.

    1. Inventores da roda na Conexão “Cascadura-Manhattan”.

      Um dos mais graves problemas da PEG (Política Econômica do Governo) é a qualidade dos analistas que frequentam as páginas do blogs sujos. Nosso nível educacional é baixo? Se só dependesse disso, não haveria desemprego nos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália. Nossa dívida externa é muito menor do que a de Washington (atenção, tucanos, a comparação é com a % dívida/PIB.). Brasileiros, moramos mal. Quase a metade de nossas casas são barracos de alvenaria amontoados em invasões ou morros ou quaisquer outros lugares “non edificandi”. Uns 80% de nosso esgotamento sanitário não é tratado. Nossa educação pública está abaixo do razoável. A culpa é do Lula e da Dilma? Antes de 2002, todo nosso esgotamento sanitário era tratado, nossas escolas e hospitais públicos eram de primeiro nível? (há gente falando em terceiro mundo e nunca ouviu falar em Mao Tsé Tung, criador da expressão). Acho que não. A política econômica do tucanismo era “virem-se”.  O desemprego era altíssimo porque a política trabalhista de FHC, conforme pronunciou um seu ex-ministro do Trabalho era: “A era da carteira de trabalho acabou-se. Agora, quem for competente, sempre terá trabalho, quem não for, fod#-se!” A privatização modernizaria nossa infraestrutura e traria novos parâmetros de administração para o país. Não vi nada disso. Nem os tucanos radicais viram isso. NÃO HOUVE APAGÃO NESTE GOVERNO! E porque houve em 2001? O Brasil não crescia, não precisava investir em geração de energia nem em transmissão. Com a seca, o mesmo consumo de 2000 não foi possível de ser atendido em 2001, daí o apagão. Sobrava energia no Sul e faltava no Sudeste e Nordeste. As linhas que não havia teriam impedido esse desastre. A propósito, quem foi o ministro do Planejamento que não planejou novas linhas de transmissão? Sim, um tal de José Serra, incensado como o melhor ministro da Saúde da História do Brasil. Ignorando que tivemos gente como Osvaldo Cruz, além da CPMF e de ambulâncias superfaturadas, não houve nada de bom naquela gestão. Ah, os genéricos! Criados pelo Dr. Jamil Haddad e apropriados pelo José Serra. Como disse Donga: “Samba é que nem passarinho, é de quem pega no ar…”

      1. Impressionante

        Eu sempre fico abismado quando toda e qualquer discussão crítica a respeito dos erros de atuação do governo atual são rebatidos apontando o que os tucanos fizeram ou deixaram de fazer no governo FHC.

        A discussão não é saber se a política do governo anterior era melhor ou pior; estamos falando de um partido que está no poder há 11 anos, então já passou da hora de analisar seu desempenho de forma isenta, mostrando os pintos fortes e os erros que foram cometidos. Ou você acredita que o que a condução da economia do governo atual fez merece nota dez em todos os quesitos?

    2. Problemas Reais

      Comentários pertinentes e que dariam um bom debate. Sobe aí, Nassif!

      A questão da meta para i IPCA-e é pertinente, permitiria realinhar o câmbio de uma tacada, melhorando os saldos externos e possibilitando não usar a taxa de juros para atrair recursos.

      Outro fator importante é em relação ao seguro-desemprego: em tempos de desemprego alto, o governo aumenta o número de parcelas do SD; agora, que estamos em uma situação confortável, haveria que rever essa política, reduzindo o número de parcelas para um número próximo ao tempo do desemprego friccional. O SD está custando quase 50 bi por ano, num contexto de pleno emprego (ou próximo disso)!

  48. E o interesse da Luiza

    É claro que o Diogo Mainardi é um tremendo chato que tem sempre um viés negativo.

    O que eu não vi ninguém analisar é que a empresária Luiza tem, sim, muito interesse em apresentar uma visão “rósea” da realidade de sua empresa e do varejo nacional.

     

    O Magazine Luiza teve prejuízos grandes nos anos de 2008 e 2009, chegando a empresa, no final desse ano, a apresentar patrimonio liquido NEGATIVO de 6 milhões de reais.

     

    Essa posição muito delicada da empresa ao final de 2009, foi atingida no momento em que, supostamente, o Brasil estava “a toda” com o ingresso de milhões de pessoas no mercado de consumo.

    Portanto a simples existência de um grande mercado ainda inexplorado não é garantia, por si só,  de lucratividade e sucesso para qualquer empresa de varejo.

     

    A situação do Magazine Luiza foi revertida em 2011 quando eles lançaram ações na Bovespa e captaram mais de 500 milhões de reais.

     

    Essa ações foram vendidas ao preço inicial de R$ 16,00 e hoje se encontram a R$ 8,15, queda de quase 50%.

    Desempenho lamentável que significa um tremendo nabo nos investidadores.

    Assim acredito que a Luiza tem sim muito interesse em “dourar a pilula”,e como todo diretor de empresa listada em bolsa de valores tem responsabilidade e interesse na maximização do valor das ações, e suas declarações públicas vão sempre nesse sentido.

    E de certa forma o chato do Mainardi estava certo, pelo menos uma parte da sua empresa já foi vendida quando a empresa entrou na bolsa.

  49. No mesmo Manhattan Connection

    No mesmo Manhattan Connection tempo atras via-se Eike Batista como a propria imaem do otimismo. Deu no que deu.

    Alguem acompanha as acoes do Magazine Luiza na Bolsa de Valores? Esta na Internet, e’ so’ querer ver.

  50.  
    Nassif, você escreveu

     

    Nassif, você escreveu isto:

    Definitivamente, o problema da economia não é o varejo. É o desequilíbrio entre o poder de consumo do brasileiro e a falta de dinamismo da produção.

    As iniciativas do governo em aumentar consumo (carros, linha branca) não resultaram em expansão consistente do PIB. Você critica quem critica o modelo baseado na expansão do consumo, para depois criticar o modelo.

  51. Acoes do Magazine Luiza na

    Acoes do Magazine Luiza na Bolsa de Valores. Sera que os investidores estao tao otimistas com Luiza Trajano. Desde 2011 os pequenos investidores levaram um pau de quase 50%. Como disse em comentario anterior, antes da derrocada Eike Batista era um poco de otimismo.

    1. Este é o Plano????

      Depois de Ponto Frio, Casas Bahia entre outras a bola da vez agora é o Magazine Luiza! Especulação é sempre especulação!

      Veja os balanços do Carrefour eles estão piores como também do Walmart. Cara isto é concorrencia desleal, mais nada! Assumem prejuizo e quebram a concorrencia.

      Veja também da Mafrig, lembre-se de que forma Abilio Dinis perdeu o controle do Pão de açucar e a Via Varejo.

      Olha que ouvi no ano retrasado que quebrariam o Eike durante as manifestações de junho da mesma pessoa ouvi que a petrobras seria atacada e o mercado brasileiro obrigando o governo a se desfazer de todas as divisas até a Copa.

      As manifestações de junho se realizaram, a derrubda do Eike também, agora só estou aguardando pelo resto! O que isto me provará?! Só provará que existe muito pilantra neste mundo que está muito mais interessado com enriquecimento ilicito e que este governo está atrapalhando!

      Esta pessoa profetizafa a derrubada deste governo, e de todos os do chamados eixo do mal da América Latina, e que todos os governos se alinhassem com EUA.

      Você faz parte deste grupo???  Eles realmente alegaram que dinheiro não seria problema!

      A bolsa vem em que desde que conversei com esta pessoa!

      Que tal vc listar todas as empresas que estão em queda na bolsa?

       

       

    2. Luiza comprou Baú e Maia em 2011

      Acho muito triste quando alguém vem mais uma vez com a cotação das ações como se isso realmente aponstasse se uma empresa vai bem ou se está falindo. Eike tinha as ações em alta e elas só caíram DEPOIS que os erros apareceram, e não antes. A Petrobrás tem ocilações homéricas na contação e continua captando dinheiro e investindo sem se preocupar em agradar acionistas no curto prazo.

      Quando uma .empresa investe para expandir sua atividade os acionistas sabem que vão demorar mais tempo para ver os dividendos. Então, por mais segura que seja a operação, ninguém quer comprar ações porque sabe que há outras opções com rentabilidade melhor no curto prazo. Uma emprea que repassa dividendos e não investe tem ações mais caras.

      O Magazine Luiza lucrou 9 BILHÕES em 2012. Cresceu 19% em relação a 2011. Isso é bem mais do que os 5,9% do comércio varejista de 2013, então imaginem o quanto eles cresceram ano passado (o balanço ainda não saiu).

      No entanto, eles também compraram o Baú da Felicidade, as Lojas Maia e chegaram a 743 lojas no Brasil (essas incorporações traz aqueles problemas de concentração que estão reclamando, mas acho que é outro assunto). Criaram um carão de crédito e investiram no comércio online, estes dois últimos causam uma mudança de foco naquilo que é o negócio original da empresa e acionista odeia correr riscos. O Carrefour, por exemplo, abriu e fechou seu e-commerce em 10 meses.

      Pra tristeza geral dos pessimistas, o Magazine Luiza vai muito bem. Mesmo eu nunca tendo comprado nem na loja física ou na internet porque sempre acho preços mais em conta em outro lugar.

       

       

  52. Como entender economia

    Lendo um artigo sobre  o numeros de  arrecadação da Receita Federal, fiquei muito intrigado.

    transcrevo o artigo. 

     

    Arrecadação federal cresce 4% em 2013 e bate recorde

    Apenas em dezembro, a receita somou R$ 118,36 bilhões, a segunda melhor da história

    Agência Brasil | 22/01/2014 15:33:32 – Atualizada às 22/01/2014 15:53:33

    Impulsionada por parcelamentos especiais como o Refis da Crise, a arrecadação federal encerrou o ano passado com crescimento. Segundo números divulgados há pouco pela Receita Federal, a arrecadação somou R$ 1,138 trilhão em 2013, com aumento de 4,08% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

    -Leia também: arrecadação de novembro revela maior lucratividade

    De acordo com o Fisco, além da recuperação da economia no segundo semestre, a instituição de parcelamentos especiais contribuiu para o aumento nas receitas. O refinanciamento de dívidas de instituições financeiras e de multinacionais e a reabertura do Refis da Crise renderam R$ 21,785 bilhões no ano passado.

    Apenas em dezembro, a arrecadação somou R$ 118,36 bilhões, a maior registrada para o mês e a segunda melhor da história, perdendo apenas para janeiro de 2013 — R$ 121,878 bilhões em valores corrigidos pelo IPCA. Além do Refis da Crise, contribuiu para o crescimento a arrecadação extraordinária de R$ 2,5 bilhões de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

    Getty Images

    As reduções de tributos para estimular a economia fizeram o governo deixar de arrecadar R$ 31,3 bi em 2013

    Excluídos os parcelamentos especiais, a arrecadação teria encerrado 2013 com alta de 2,35% acima da inflação. Segundo a Receita Federal, o número indica a recuperação da economia, principalmente a partir do segundo semestre. O crescimento de 3,57% nas vendas no ano passado refletiu-se na alta real (acima da inflação) de 8,03% na arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos ligados ao faturamento.

    O aumento na lucratividade das empresas, a partir do segundo semestre, fez a arrecadação do IRPJ e da CSLL encerrar o ano passado com aumento real de 8,46%. O desempenho fraco da indústria no ano passado, no entanto, fez a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os produtos nacionais subir apenas 0,14% acima da inflação em 2013.

    As reduções de tributos para estimular a economia fizeram o governo deixar de arrecadar R$ 31,3 bilhões em 2013. Segundo a Receita, os maiores impactos foram provocados pela desoneração da folha de pagamento (R$ 9,5 bilhões), seguida da desoneração da cesta básica (R$ 5,8 bilhões).

    A redução a zero da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada nos combustíveis, fez a União deixar de arrecadar R$ 3 bilhões. As desonerações de IPI — principalmente para automóveis, linha branca e materiais de construção — causaram impacto fiscal de R$ 2,15 bilhões no ano passado.

     

    MINHA ANALISE.

    Como pode o PIB crescer somente 2%,  e a arrecadação de  PIS – CONFINS – IRPJ e CSLL,  crescer 8,46 %.(acima da Inflação) 

    Estes tributos são cobrados sobre o faturamento das empresa.

    Poderia se dizer que houve um aumento brutal da carga tributaria?

    Mas acho que não aumento de aliquota destes tributos.

    COMO EXPLICAR ESTE FENOMENO?

     

     

    1. Resultados não recorrentes

      Para atingir a meta ajustada de superávit privário, o governo valeu-se de receitas extraordinárias como REFIS. Isso não irá se repetir. Entendo que o dado relevante é o que em 2013 a arrecadação federal aumentou 2,5% em termos reais, algo próximo ao crescimento do PIB de 2013, o que em si pode ser comemorado, tendo em vista as desonerações.

  53. http://www1.folha.uol.com.br/

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/alexandreschwartsman/2014/01/1401020-cacadores-da-credibilidade-perdida.shtml

    …………………………………………………………………………………………………………..

    Diante do fracasso retumbante de sua política, o BC tenta, tardiamente, recuperar a credibilidade perdida. No entanto os limites à sua ação ficam claros na própria comunicação aos mercados. Ao sugerir que sua atitude mais dura se limita ao atual momento e evitar um compromisso mais forte com a meta de inflação, o BC revela não dispor da autonomia para fazer o necessário no campo da política monetária.

    Da mesma forma que em 2011, tal política ainda há de nos custar caro, mas certas lições parecem nunca ser aprendidas. 

      alexandre schwartsman

    Alexandre Schwartsman, formado em administração pela FGV-SP e em economia pela USP, é doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central e sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica, é também professor do Insper. Escreve às quartas, semanalmente.

     

  54. AS MARGENS DOS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS

    O tal “lucro brasil”, me parece, também deve entrar nessa conta.

    As margens praticadas no Brasil são elevadíssimas. Sabemos (ou imaginamos?) que essa cultura vem da época de altas taxas inflacionárias, mas já não é tempo de fazer uma revisão disso? 

    Aliás, as montadoras de automóveis não deveriam “sofrer” dessa cultura.

    Recentemente, vi um empresário de ramo de suplementos alimentares alegar que fatura $ 40 mi / ano com margem de 20% (!!!) Excelente, não é?!!! Muito mais do que isso: o investimento na produção (ativo) não passa de $ 10 mi!!!

    Outro, no ramo de EPS, alegou que sua margem é 10% sobre o custo total da fábrica. Fatura R$ 30 mi/ano, mas o investimento foi de R$ 5 mi!!!  (Este empresário, apesar dessa margem absurda, ainda reclamou dos encargos trabalhistas – tem uma folha salaria de $ 80 mil/mês. Acredita????)

    Pode? 

  55. Abaixo o último Relatório aos

    Abaixo o último Relatório aos Acionistas do Magazine Luiza. As ações perderam valor porque eles estão investindo comprando o Baú da Felicida e as Lojas Maia (Nordeste). Também ampliaram o ramo de negócio lançando cartão de crédito e ampliando o e-commerce. Acionista ODEIA investimento porque diminui seus dividendos no curto prazo, mesmo que ganhe mais na frente. Daí as ações perdem valor momentãneo mesmo a empresa indo bem.

    http://ri.magazineluiza.com.br/rao2012/

    ” O ano de 2012 foi repleto de transformações, desafios e conquistas. Integramos duas grandes redes de varejo – a Lojas Maia, no Nordeste, e Baú da Felicidade, no Sul e Sudeste – e fechamos com 743 lojas.
    Registramos uma expansão significativa nas vendas, com crescimento superior à média do setor. Criamos novas campanhas de vendas para estimular a frequência de compra dos clientes, ganhamos market share em todas as categorias de produtos e melhoramos a produtividade por metro quadrado de nossas lojas, centros de distribuição e da cadeia logística como um todo.
    Estes fatores influenciaram o crescimento total das vendas, que atingiram R$ 9,1 bilhões, em 2012, apresentando um aumento de 19,1%, em relação a 2011.
    O desempenho reforça nossa capacidade de resistir a um ambiente econômico desafiador e manter o ritmo de expansão.
    As vendas totais do setor de varejo, composto por lojas convencionais e virtuais, avançaram 18,5%, em 2012; no conceito mesmas lojas – unidades abertas há pelo menos 12 meses –, o crescimento foi de 12,5%. Nosso e-commerce subiu 33,3% e gerou R$ 1,1 bilhão em vendas anuais.
    A Luizacred, da área de financiamento ao consumo, registrou um desempenho robusto no final do ano, com margem EBITDA do quarto trimestre de 11,6%, contra 1,1% no mesmo período de 2011. Em 2012, as receitas da Luizacred aumentaram 26,2%, atingindo R$ 667,2 milhões.”

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