Petrobras tem lucro anual de R$ 23,57 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A Petrobras apresentou um lucro líquido anual de R$ 23,570 bilhões durante o ano de 2013, resultado 11% superior ao visto durante 2012 devido a redução das despesas com impostos, melhora do lucro operacional e ganhos gerados com participações em investimentos, que foram parcialmente compensados pelo menor resultado financeiro. 

O lucro bruto anual foi de R$ 71,164 bilhões, praticamente estável ante o ano anterior (R$ 70,907 bilhões) devido a uma receita de vendas de R$ 304,890 bilhões, 8% superior ao exercício de 2012 e custo dos produtos vendidos (CPV) de R$ 233,726 milhões, 11% superior ao exercício de 2012. 

O lucro operacional atingiu R$ 34,364 bilhões, 6% superior em relação a 2012, refletindo as menores baixas de poços secos e subcomerciais e os ganhos na venda de ativos, compensados parcialmente pelos maiores gastos com pessoal decorrentes do reajuste salarial do Acordo Coletivo de Trabalho 2012 e 2013 e com fretes em função do maior volume de vendas no mercado interno. 

O lucro apurado no quarto trimestre foi de R$ 6,281 bilhões, 85% superior ao registrado no terceiro trimestre. Segundo balanço divulgado pela estatal, o resultado trimestral “reflete os maiores volumes de exportação de petróleo, as menores baixas de poços secos, os ganhos na venda do ativo BC-10 e o benefício fiscal decorrente do provisionamento de juros sobre o capital próprio”. 

A despesa financeira líquida contabilizada pela estatal foi de R$ 6.202 milhões, 67% a mais ante o registrado no ano anterior, devido à redução nas receitas financeiras, aumento das despesas financeiras devido ao maior endividamento, bem como adesão ao REFIS; e menores perdas monetárias e cambiais (R$ 2,696 bilhões), decorrente da redução da exposição cambial pela extensão da contabilidade de hedge para proteção de exportações futuras, reduzindo em R$ 12,691 bilhões os impactos cambiais no resultado financeiro. 

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado em 2013 chegou a R$ 62,967 bilhões, 18% acima dos R$ 53,439 bilhões registrados durante o ano anterior. 

No trimestre, o lucro bruto subiu 3%, chegando a R$ 17,015 bilhões, refletindo uma receita de vendas de R$ 81,028 bilhões, 4% superior ao terceiro trimestre de 2013, em função de fatores como maiores preços nas vendas de derivados no mercado interno; aumento nas exportações de petróleo (17%), operações de trading e na demanda no mercado interno de óleo combustível (39%) e gasolina (4%), compensado parcialmente pela redução na demanda de diesel (3%), e pelo custo dos produtos vendidos (CPV) de R$ 64,013 bilhões, 5% superior ao do terceiro trimestre. O EBITDA trimestral foi de R$ 15,553 bilhões, 19% acima dos R$ 13,091 bilhões do terceiro trimestre. 

A produção de petróleo e gás natural totalizou 2,539 milhões de barris de óleo equivalente por dia em 2013, 2% inferior à de 2012, principalmente em consequência de postergações no início da produção dos novos sistemas, do declínio natural dos campos e da venda de ativos no exterior. No trimestre, a produção doméstica foi 1% superior à do terceiro trimestre. 

Em 2013, cinco novas plataformas entraram em operação e outros quatro sistemas foram encaminhados para a locação definitiva. O Pré-sal atingiu recorde diário de produção de 371 mil barris por dia em 24 de dezembro. A produção média de derivados refinados no país totalizou 2,124 milhões bpd em 2013, 6% superior à de 2012, reduzindo a necessidade de importação de diesel e gasolina.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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