O grande desafio de um provável segundo governo Lula será o Banco Central. Terá que encontrar um presidente ao mesmo tempo confiável aos olhos do mercado, competente para ousar enfrentar os limites da queda dos juros e responsável para avaliar os efeitos dos juros altos sobre outros campos da economia.
Vamos a um mero exercício especulativo sobre o perfil desse personagem. Aponto três nomes mas, no decorrer da semana, vamos ver se, com a ajuda de vocês, identificamos novos atores.
1. Fernão Bracher.
O banqueiro central dos sonhos de qualquer presidente. Trânsito internacional, reputação ilibada, conhecimento de mercado e vocação de homem público.
2. Geraldo Carbone, ex-presidente do BankBoston.
Conhecimento comprovado sobre economia e mercado, experiência executiva comprovada à frente do BankBoston e vocação de homem público.
3. Joaquim Levy, ex-Secretário do Tesouro Nacional.
À frente da Secretaria do Tesouro Nacional empreendeu esforço louvável para induzir à redução e à criação de uma curva dos juros. Conhecendo o outro lado da novela dos juros altos – a dificuldade em controlar a dívida – teria muito mais sensibilidade para tratar com o tema.
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