Produção industrial mantém ritmo de queda e recua -1,2% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial brasileira recuou 1,2% em abril frente ao período imediatamente anterior, segundo a série sazonalmente ajustada e divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a terceira queda consecutiva apurada pelo índice, que acumula no período uma desvalorização de 3,2%.

Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou negativo em -4,8%, o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%) e mantendo a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).

De acordo com os dados do IBGE, a redução de 1,2% apurada pela atividade industrial na passagem de março para abril se dissemina por todas as quatro grandes categorias econômicas e em 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-3,3%), com o primeiro assinalando o sétimo mês seguido de recuo na produção e acumulando no período perda de 21,9%; e o segundo acentuando a intensidade de queda do mês anterior (-0,9%). Por outro lado, entre os cinco ramos que ampliaram a produção no mês, os desempenhos de maior importância foram de indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%.

Entre as grandes categorias econômicas, a comparação com o mês imediatamente anterior mostra que bens de capital, ao recuar 5,1%, mostrou a redução mais acentuada em abril de 2015 e a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 12,7%.

Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,2%) e de bens de consumo duráveis (-1,8%) também registraram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-1,2%), com ambos apontando o sétimo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 8,4% e de 15,3%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (-0,2%) apresentou o recuo mais moderado no mês, mas manteve o comportamento negativo desde fevereiro, acumulando no período decréscimo de 1,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 1,1% no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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