Senado americano se mostra otimista, mas acordo continua distante

Paralisação promovida por republicanos chega ao 14o dia nos EUA

Jornal GGN – O senado dos EUA (Estados Unidos) parece mesmo disposto a negociar para finalmente ter progressos na questão da renegociação da dívida do país. Ainda não há garantia do fim da paralisação, mas os avanços deste domingo (13) apontam para mais um adiamento do default, tão temido pelos mercados no mundo inteiro.

Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmou em entrevista a uma rede de TV norte-americana que haverá uma enorme turbulência nos mercados, caso o assunto não seja finalizado até quinta-feira (17), a data-limite para a questão do endividamento, já que é o último em que Tesouro americano poderá tomar recursos emprestados. Caso isso realmente aconteça, segundo a executiva do banco, os EUA finalmente entrarão em recessão.

Na sexta-feira (11), houve a remota sinalização de um acordo, que logo foi descartado no sábado (12). As negociações agora são feitas por intermédio do Senado. Seu líder democrata Harry Reid, e Mitch McConnell, líder republicano na casa, fizeram uma rodada de conversações que, aparentemente, não deu em nada. Mesmo assim, Reid disse que saiu “otimista”, mesmo com as condições impostas pelo adversário político: apoio a uma iniciativa bipartidária para dar um fim à situação, e elevar a dívida.

Nesta segunda-feira (14), estão previstas mais reuniões, apesar do feriado que comemora a chegada De Cristóvão Colombo à América. As decisões precisarão de uma aprovação na Câmara, onde republicanos estão sendo pressionados a não ceder às investidas do presidente Barack Obama, especialmente pelos mais conservadores.

O governo norte-americano está paralisado desde 1º de outubro, e precisa elevar a capacidade de financiamento de sua dívida pública até a p´roxima quinta-feira (17).

 

Redação

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