Yellen: importante para os EUA é elevar a inflação

Jornal GGN – A chair do Federal Reserve, Janet Yellen, afirmou na noite desta quarta-feira (16) que a baixa inflação que persiste nos Estados Unidos é uma ameaça maior à economia local do que o aumento de preços. A líder da autoridade monetária norte-americana também reafirmou que manterá a política de estímulos por mais algum tempo.
 
Em seu novo discurso, Yellen teve cuidado para não fazer previsões em relação à taxa de juros – atualmente próxima de zero. E fez questão de enfatizar que a decisão depende de dois fatores: a melhoria no mercado de trabalho e também a subida da inflação em torno de 2%, a meta do governo.
 
A moderação de Yellen na condução do caso já provocou comentários e questionamentos. Durante o discurso, quando perguntada se permitirá que a inflação suba mais que 2% para amparar a economia, ela desconversou. Novamente afirmou que, importante mesmo, é tirar a inflação do quase zero e que é com isso que todo o conselho do Fed e demais autoridades precisam preocupar-se no momento.

 
Para ela, em algum momento, o Fed precisará apertar sua política para evitar uma aceleração dos índices, para não tornar o processo de reversão muito custoso. Mas, nos próximos meses, a missão é mesmo elevar a inflação para evitar o mesmo fenômeno de deflação por que passa a Europa e todo o bloco do euro e também o Japão.
 
Ao todo, o Fed tem mantido a taxa de juros perto de zero desde 2008 e já comprou mais de US$ 3 trilhões de dólares em ativos para ajudar a reduzir os custos de empréstimos e estimular o crescimento norte-americano.
 
Redação

6 Comentários

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  1. O Japão esta fazendo o mesmo

    O Japão esta fazendo o mesmo desde 1990 e não deu resultados, persistir no erro não é prova de sabedoria.

    Eu que não sei nada de economia, sei que toda interferência gera artificialidades que destroem o sistema de formação de preços em uma economia.

    O sistema de formação de preços é uma ORDEM EXPONTÂNEA, não pode ser feita por planejamento estatal.

    Quem decide os preços e as preferências de consumo  e o cidadão, é um livre arbitrio. Nunca no mundo se conseguiu determinar corretamente o preço de algo sem este sistema. Sem a formação dos preços as demandas ficam reprimidas, ninguém sabe o que é preço real ou artificial e o consumo fica reprimido.

    O preço é a principal informação de uma economia ao não confiar nesta informação gera se a desconfiança na compra e na venda. Este é um dos motivos que o socialismo e siuas variantes nunca poderá ter sucesso, o problema do cálculo econômico.

    1. Finalmente confessou!

      Eu que não sei nada de economia

      Depois dessa confissão, por que insistir em tentar catequizar os leitores do blog no credo misesesiano?

  2. Eles precisam é de um BNDES

    Eles precisam é de um BNDES ajudando o investimento pesado, da Caixa Econômica Federal estimulando o mercado imobiliário e o Banco do Brasil emprestando para o consumo… Se deixar por conta dos bancos privados vão continuar afogados nesse empoçamento de liquidez…

  3. Hmmm, sei não …

    Será que é mais uma senha para “liguem as rotativas!”…

    Eu que nem sou do Fed (nem do Cheira), diria o seguinte:

    a) Querem inflação lá? Imprimam e parem de exportar cédulas (pagando o que precisarem sem gerar pressão interna. Uma beleza de truque desde pelo menos a Segunda Guerra: consumir produtos e serviços internacionais só imprimindo papel…

    b) Os bancos devem estar insatisfeitos, pois a injeção trilionária de dinheiro público nas instituições privadas quebradas ou credoras dos quebrados já não está satisfazendo. Querem dinheiro para extrair mais suc de dinheiro. A inflação permite que os juros lhes dêem muito mais caldo.

    A economia real dos mortais?!

    Que se fuck-se.

  4. FUNDAMENTALISMO PURO!

      A teoria do liberalismo econômico, assim como outras teorias econômicas, deve ser observada com atenção, assim como outras teorias econômicas; agora, quando querem transformá-la em dogma absoluto, assim como fazem com outras teorias, assistimos o aparecimento de um fundamentalismo ideológico, assim como no caso das religiões,  que petrifica as ideias e emburrece. Não sejamos burros!

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