A cultura amarga mais uma perda, morre o ator Flávio Migliaccio

Migliaccio estava com 85 anos. Em sua carta de despedida a imensa tristeza de quem vê o Brasil se esvair.

Imagem Youtube

Jornal GGN – O grande ator Flávio Migliaccio se foi também neste 4 de maio. Se foi de tristeza. Ele foi encontrado morto em seu sítio, na Serra do Sambê, em Rio Bonito.

Migliaccio estava com 85 anos. Em sua carta de despedida a imensa tristeza de quem vê o Brasil se esvair.

Seu último trabalho na TV foi na novela ‘Órfãos da Terra’, no personagem Mamede.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, no Extra, o advogado do ator disse que notícia foi dada pelo caseiro do sítio. E que o filho, Marcelo, também recebera a ligação e estava a caminho para entender o ocorrido.

O professor e cartunista Gilberto Maringoni, em seu Facebook, fez uma homenagem ao Flávio Migliaccio que poucos conheceram, o desenhista. Leia a seguir o relato de Maringoni com o cartum vencedor do concurso.

VIVA FLÁVIO MIGLIACCIO!

De Gilberto Maringoni

Morreu também – e esse “também” torna as coisas absurdamente tristes – Flávio Migliaccio, o astro de Shazam, Xerife & Cia, com marcantes atuações desde o Cinema Novo. Flávio quase sempre encarnava gente do povo, brasileiros lascados da vida, característica que o incorporou para sempre na memória afetiva nacional. Ainda não se sabe se o maldito vírus foi a causa.

O que poucos sabem é que Flávio era também um talentoso cartunista bissexto. Em 1973, ele mereceu o grande prêmio do I Salão Mackenzie de Humor e Quadrinhos, com o genial desenho autobiográfico aqui publicado.

 

Redação

7 Comentários

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  1. Coronavírus? Entre tantas tragédias produzidas pelo desespero da Velha Política em se perpetuar no Poder, que já consome esta Nação por 90 anos, estendendo-se agora na farsa midiática e política produzida por Governadores, Prefeitos, Congresso com auxilio da arbitrariedade, absolutismo e ditador apoio de STF, está a explosão de números velados e omitidos pela Imprensa, de Feminicidios, Latrocínios e Suicídios. Suicídios produzidos pela Indústria Apocalíptica da Histeria, replicada por Imprensa Panfletária. Assim como espetacular aumento de mortes evitáveis, devido à falta de tratamento, assistência ou simples busca por Socorro Médico, como Infartos ou Derrames, consequência do medo em se procurar um Posto de Saúde ou negligência no Atendimento destes Centros. Tudo pelo Coronavírus.

    1. Fácil de saber quem és. Vamos ver se na hora do corona você vai botar o teu na reta. Se for homem mesmo não vai pro hospital. Vai ficar em casa….

  2. Em primeiro lugar, meus sentimentos à família do Flávio, esse artista maravilhoso que, assim como muitos outros, encheu minha infância com alegria, sonhos e fantasias saudáveis para a mente de uma criança. Infelizmente, endosso 100% do que ele deixou escrito, principalmente na observação certeira e contumaz de que a humanidade não deu certo. Não deu mesmo. Me desculpem, mas nas eleições de 2018 muitos criticavam os aloprados de direita que diziam que esse é um país de merda. Sinceramente… não obstante suas belezas naturais e os inúmeros recursos com os quais a natureza nos brindou, nós (estou me incluindo nessa), um povo cada vez mais burro, ignorante, violento, coalhado de aproveitadores e oportunistas, adepto incondicional da lei de Gerson (essa é antiga), sem senso crítico e cada vez mais alienado, tivemos sim a incrível e extraordinária capacidade de torná-lo uma enorme e fétida MERDA. Portanto, se o macro cosmo (a humanidade), não deu certo, esse micro cosmo aqui (Brasil), é hors concours. Há muito já perdi as esperanças. Acreditem, apesar de debater e nos debatermos diariamente para tentarmos nos convencer do contrário, não tem mais conserto. É daqui, pra muito pior.

  3. Sei lá viu… O Daniel Azulay. Rubem Fonseca, Aldir Blanc, Moraes Moreira e agora o Fábio… Acho que não perdemos eles pra morte… Perdemos eles pra estupidez, a ignorância e a burrice que avançam sobre esse país de idiotas analfabetos…

  4. “Cuidem das crianças de hoje”. Parece que só nos resta trabalhar intensamente nessa tarefa. Poucos cuidaram das de ontem.

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