Jornal GGN – A bandeira vermelha 2, sobretaxa mais cara cobrada na conta de luz, pode sofrer um reajuste entre 50% e 58%, passando dos atuais R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora para um valor entre R$ 14 e R$ 15. A decisão deve ser informada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) até a próxima terça-feira.
O valor atual está em vigor desde o mês de julho, quando foi registrado um aumento de 52% – e esse ajuste já afetou a inflação: no período de 30 dias fechado em 15 de agosto, a conta de luz aumentou 5%, sendo o principal componente individual para a alta do IPCA-15. Em 12 meses, a tarifa já subiu 20%.
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Segundo o jornal O Globo, representantes do governo discutiram o percentual de reajuste na bandeira 2 nesta semana. Embora o Ministério de Minas de Energia tenha sugerido um aumento da bandeira para R$ 24 durante três meses, a proposta que prevaleceu foi a do Ministério da Economia, que propôs a cobrança entre R$ 14 e R$ 15 por um período maior, possivelmente de seis meses.
O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, defende um meio termo para a cobrança da tarifa para pagar as termelétricas e recuperar as represas, por conta da pior seca vista na região Centro-Sul do país nos últimos 91 anos.
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