Isenção de importação do feijão deve ter efeito limitado

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variedade carioquinha é produzida apenas no Brasil, o que deve limitar impacto da medida

Jornal GGN – O imposto para importação do feijão em países fora do Mercosul foi zerado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), por conta do aumento do preço do produto no mercado interno, em especial do tipo carioca, devido a problemas climáticos.

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) diz que, na região Centro-Sul do país, houve queda na produtividade das lavouras, em relação ao ano passado, especialmente em Mato Grosso (39,1%), Goiás (23,4%), Paraná (17%) e Minas Gerais (9,2%). Os países do Mercosul, como Paraguai e Argentina, já têm alíquota zero e, portanto, acesso livre ao mercado brasileiro. As principais opções de fornecedores do grão são a China, EUA, Etiópia e Canadá, que estão entre os maiores exportadores mundiais.

Contudo, a variedade do feijão carioquinha é consumida exclusivamente no Brasil, e seu preço não deve apresentar grandes variações nos próximos meses, a não ser por redução de consumo em virtude do preço.

Da Agência Brasil

Camex zera Imposto de Importação de feijão por três meses

 

Wellton Máximo

 

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) oficializou hoje (23) a redução do Imposto de Importação para os feijões preto e carioquinha por 90 dias. Assinada pelo ministro Marcos Pereira, a medida será publicada amanhã (24) no Diário Oficial da União.

Anunciada ontem (22) pelo presidente interino Michel Temer, a redução para 0% da tarifa sobre os feijões tem como objetivo, segundo o governo, combater a elevação do preço do alimento, tomada por fatores climáticos que afetaram a safra ao longo do primeiro semestre.

Entre 15 de maio e 15 de junho, o feijão subiu 16,38%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O índice serve de prévia para o IPCA, que mede a inflação oficial do governo.

Atualmente, o feijão que entra no país paga tarifa de 10%. No entanto, o produto de países do Mercosul já é isento de tarifa de importação. Na prática, a medida estendeu a alíquota zero para países de fora do bloco econômico que produzam feijão das duas variedades.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Os preços que Cassio Cunha

    Os preços que Cassio Cunha lima vai soltando na CEI é pra ser – investigado.

    Dias atrás, disse que o preço do feijão estava em 10 (comprei mesmo dia, estava 8), no dia seguinte começou crescer.

    Hoje, diz que está a 20

    Putz, 

    Tem que levar este sujeito para se explicar!

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