Pesquisa da CNI mostra redução da produção industrial

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ritmo de produção da indústria brasileira seguiu em queda durante o mês de janeiro, mas a retração foi menos intensa do que a vista no mês anterior, segundo a Sondagem Industrial elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A produção atingiu 47,4 pontos, contra 40,2 pontos em dezembro. Os indicadores variam de 0 a 100, com linha divisória nos 50 pontos: acima, indica crescimento; abaixo, queda. 

A utilização da capacidade instalada (UCI) não se alterou entre dezembro e janeiro, mantendo-se em 70%. A UCI efetiva em relação à UCI usual para o mês subiu 1,3 ponto de um mês para outro, ficando em 43 pontos em janeiro, aquém, portanto, da linha divisória dos 50 pontos. “Embora tenha crescido, vale ressaltar que esse indicador ainda sinaliza desaquecimento da atividade industrial”, destaca a pesquisa. 

Com 48 pontos, o indicador do número de empregados também cresceu em relação a dezembro, mas permaneceu mostrando queda, pois manteve-se abaixo da linha dos 50 pontos. Os estoques efetivos, que estavam equilibrados em dezembro, ficaram aquém  do desejado em janeiro, como mostra o índice de 49,2 pontos. 

De acordo com o levantamento, as expectativas dos empresários em fevereiro para os próximos seis meses melhoraram na comparação com dezembro. A indústria está mais otimista tanto sobre a demanda, com 57,9 pontos, quanto sobre o volume das exportações (53,1 pontos), compras de matérias-primas (55,6 pontos) e contratação de empregados (51,1 pontos). Pela metodologia do índice, valores além dos 50 pontos indicam expectativa positiva.

A pesquisa Sondagem Industrial foi realizada entre 3 e 13 de fevereiro com 2.098 empresas, das quais 816 são de pequeno porte, 767 médias e 515 de grande porte.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Peneiras vibratórias para a industria de processamento

    Bem estranho os dados apresentados (talvez por ser sondagem). Muitos dos empresarios com que falamos tem altas expectativas mais sobre o volume das exportações do que sobre a demanda. Mas claro esta, tudo depende do processamento dos dados e da maneira como a triagem de dados mal formados se passa. Tambem pode estar relacionado com o sector de actividade da minha empresa ser a producao de peneiras classificadoras e material de peneiramento (o que esta muito relacionado com volume das exportações). Mas ao menos a sondagem mostra que tanto demanda, como volume das exportações  como compras de materias primas e contratacao estao positivas!

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