Foto: Reprodução
Jornal GGN – Um mês após o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribuna Federal (STF), perguntar quais integrantes do MDB devem ser investigados pelo inquérito que apura os repasses da J&F, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou a lista.
A procuradora Raquel Dodge pediu para investigar 9 políticos, sendo 6 senadores, incluindo Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE), os dois ex-ministros Helder Barbalho (PA) e Guido Mantega, e o ministro Vital do Rêgo (PB), do Tribunal de Contas da União (TCU).
A investigação é aquela que apura repasses da ordem de R$ 40 milhões do grupo J&F a políticos do MDB, e tem como base as delações do ex-senador do partido e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e do executivo da J&F, Ricardo Saud.
Foram ambos que revelaram diversas acusações contra o próprio presidente Michel Temer, o senador tucano Aécio Neves, além de outros integrantes do MDB. Em uma das acusações, narraram que o grupo repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014, com suposta origem ilícita.
Mas foram inicialmente mencionados como beneficiários na primeira apuração os parlamentares Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO), “dentre outros”. A PGR hoje revisou essa lista.
Já Saud tratou de arrolar o PT nas acusações, afirmando que supostamente foi o partido que solicitou o pagamento de quase R$ 46 milhões a senadores do MDB, como “vantagem indevida, uma vez que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 como forma de assegurar a aliança entre os partidos”. Por isso, a inclusão de Mantega na lista.
Além de Renan e Eunício, também estão na lista de pedidos de alvos da PGR neste inquérito, enviada nesta semana, os senadores emedebistas Jader Barbalho (PA), Eduardo Braga (AM), Valdir Raupp (RO) e Dário Berger (SC).
Sobre o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, que foi citado originalmente, a procuradora-geral pediu que seja feita a remessa do seu caso, em separado, à primeira instância.
Para outros três parlamentares, Romero Jucá, Edison Lobão e Roberto Requião, a PGR decidiu retirar dos autos, por considerar que não há argumentos suficientes para a investigação.
“Quanto aos Senadores Romero Jucá, Edison Lobão e Roberto Requião, apesar de citados por Sérgio Machado, estes não integraram os dados de corroboração fornecidos por Ricardo Saud, os quais foram utilizados como base para iniciar as apurações, razão pela qual não devem, neste momento, integrar o rol de investigados”, disse Dodge.
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Poderoso
romero com stf com tudo jucá está firme e muito bem na fita das organizações criminosas que corroem o patrimônio dos brasileiros.