Aécio e Dilma gastaram mais de R$ 570 milhões na eleição; Marina, R$ 61 milhões

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Divulgada na noite desta terça-feira (25), a prestação de contas das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República mostra que os dois gastaram, juntos, o total de R$ 570.050.970,85.

A campanha de reeleição de Dilma foi a mais cara. As despesas somaram R$ 350.575.063,64. Já as receitas foram R$ 350.836.301,70. No final, o TSE mostra saldo positivo de R$ 261.238,06 para o núcleo petista.

Já Aécio Neves, que angariou pouco mais de 51 milhões de votos, a despeito da derrota, deixou um saldo negativo de mais de R$ 500 mil para o PSDB – que terá de arcar com os custos, segundo a legislação eleitoral. No total, o tucano gastou R$ 223.475.907,21, mas arrecadou R$ 222.925.853,17.

A campanha de Marina Silva, terceira colocada na disputa, deixou uma dívida de apenas R$ 69,75 para o PSB. A ex-ministra informou à imprensa os gastos no início de novembro. Entre 1º de julho, quando Eduardo Campos ainda era o candidato, e 6 de outubro, dia do primeiro turno, foram gastos R$ 61.037.283,62 nas atividades que levaram à conquista de 22.176.619 votos (21,32% dos votos válidos). O total de receitas obtidas no mesmo período foi de R$ 61.037.213,87.

À época, a assessoria de Marina não sanou as dúvidas acerca do uso do jatinho usado por Campos durante a campanha. O ex-governador foi morto em um acidente aéreo no litoral paulista em 13 de agosto. Leia mais clicando aqui.

Doadores de campanha

Segundo informações da Agência Brasil, tanto Dilma quanto Aécio obtiveram recursos dos bancos Bradesco e Itaú, da empresa Odebrecht Óleo e Gás S.A e das construtoras OAS e Andrade Gutierrez, dentre outros grupos econômicos. Boa parte dessas empreiteiras estão envolvidas no escândalo da Petrobras, alvo de investigação na Operação Lava Jato.

Leia mais: Armado por Toffoli e Gilmar, já está em curso o golpe do impeachment

As contas da campanha da presidenta reeleita estão sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. Na terça, ele ordenou que todos os números sejam disponibilizados na internet. O mesmo não aconteceu com Aécio, cujas contas estão sob poder da ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Com informações da Agência Brasil

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. jaz o tempo em que
    Dinheiro de campanha era arrecadado vendo broche, camiseta e canetinha Bic do partido. Jaz o tempo em que bufunfa de campanha era arrecadado vendendo quitutes e docinhos.

    Estou sendo ingênuo? Tudo vem. Que seja.

  2. Noutra reportagem, o total

    Noutra reportagem, o total que o Aécio deixou de dívidas para o PSDB foi de 15 milhões. Em quem acreditar ?!?!

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na RED EGLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  3. parece óbvio que a grande

    parece óbvio que a grande mídia vai criminalizar tudo que se refira à doação das empreiterias,.

    aliás, coomo já vem fazendo, selecionando os culpados

    antes do julgamento,como fizeram no mentirão…. .

  4. Fiz campanha para Dilma

    Fiz campanha para Dilma gastando apenas parte da minha assinatura de Banda Larga. Isto faz de mim um cara muito econômico. Ha, ha, ha…

  5. Mais de meio bilhão !

    Quase 600 milhões em gastos só para as eleições para a Presidência da República… e esse investimento vai ter que dar retorno para os doadores.

    Valore para todos os partidos e cargos em disputa, não só a Presidência

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