É improvável vitória de Bolsonaro no 1º turno, mas abstenções e nanicos podem ajudá-lo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reuters
 
Jornal GGN – A campanha de Jair Bolsonaro começou a investir em discurso de vitória já no primeiro turno, mas os dados do Datafolha de terça (2) mostram que este cenário ainda é improvável. Apesar disso, há alguns fatores que poderiam impulsionar a candidatura do capitão da reserva e colocá-lo mais perto de impedir segundo turno.
 
Bolsonaro tem 38% dos votos válidos, mas para chegar aos 50% e ganhar a eleição no dia 7 de outubro, ele precisaria esvaziar todo o eleitorado de seus rivais em menos de 4 dias.
 
A Folha de S. Paulo analisou, nesta quarta (3), que isso se demonstra improvável porque Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes têm demonstrado estabilidade. Apenas Marina Silva está em queda livre desde o início da série, transferindo uma parcela dos votos para Bolsonaro.
 
Mas seria possível impulsionar Bolsonaro com a transferência total de votos de Marina, Henrique Meirelles, João Amoêdo e Álvaro Dias. Ou, numericamente falando, o que o deputado precisa é atingir 12% dos votos válidos em menos de 1 semana, num cenário em que restaram apenas 8% de brancos e nulos e 5% de indecisos.
 
“O deputado pode se beneficiar, no entanto, dos índices de abstenção no domingo. Se um número grande de eleitores de outros candidatos decidir não comparecer às urnas no primeiro turno, Bolsonaro poderia vencer com um potencial mais baixo”, avaliou o jornal.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. E se a chapa do PT fosse

    E se a chapa do PT fosse cassada na reta final? Os votos petistas tornados nulos fariam o Bolsonaro atingir os 50% dos votos válidos?

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