Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – Enquanto parte da sociedade cobra transparência e diversidade no debate sobre fake news nas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral sob Luiz Fux decidiu pegar a via oposta e colocou sigilo sobre as atas de todas as reuniões que ocorreram no Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições.
O Estadão Verifica informou nesta sexta (29) que pediu acesso às atas por meio da Lei de Acesso à Informação, mas o pedido foi vetado porque o material foi classificado como “reservado”.
O TSE argumentou que as reuniões expuseram estratégias e assuntos de Estado que não podem vir a público, “mas o tribunal não detalhou que tipo de discussão é feita ou que risco haveria em divulgar as informações.”
O jornal ouviu do diretor-executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, que o ideal seria o TSE “tarjar o que for sigiloso, e liberar o resto. Não podem simplesmente negar com essa alegação.”
O Estadão ainda indicou qual a preocupação com esta decisão do TSE. No início do mês, revelou que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) chegou a propor o monitoramento de usuário da internet durante a eleição.
Além da Abin, fazem parte do Conselho de Fake News representantes da cúpula do TSE, do Ministério Público Eleitoral, do Ministério da Defesa, da Polícia Federal e outros órgãos, inclusive da sociedade civil, como a ONG SaferNet Brasil.
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Eh a liberdade de imprensa
Eh a liberdade de imprensa segundo o regime golpista
Conselho de lobos. Os cordeiros vão apenas assistir e dar likes?
Interessante que tem participação de ONG em assunto considerado como “sensível” ao Estado e não há referência na reportagem de representantes legislativos, que teoricamente seriam os porta-vozes oficiais da sociedade civil. Se há, quem são? Quais os documentos referentes ao assunto estão disponíveis para o público? Estaria em curso a edição de novo decreto aos moldes da legislação coagida para a realização das Olimpíadas de 2016, sob alegação de prevenir terrorismo, que deu margem à criminalização de movimentos sociais, protestos e ativistas? Se durante governo progressista não foi possível proteger a sociedade de interesses internacionais espúrios, o que esperar agora? E com representantes de transnacionais estrangeiros como Facebook e Google, que servem ao monitoramento de civis através de suas plataformas de negócios, comprovadamente envolvidos em manipulação política e eleitoral ao redor do mundo, somado à fragilidade de nossas urnas eletrônicas, o conluio no STF para impedir o voto impresso, nossa democracia já foi privatizada no que tinha de mais “sensível”, a participação popular livre, secreta e indisponível.
O Fucks já avisou: se o resultado eleitoral não agradar aos golpistas, vai usar as fake news como desculpa para anular as eleições, e quer coisa melhor que se associar aos maiores propagadores delas para montar um “dossiê rosa eletrônico”?
Povo nas ruas é só o que nos resta. Vejam nos EUA, a mobilização contra o Pato Donald está surtindo efeitos sensacionais.
Povo nas ruas e nas casas legislativas, temos que reivindicar a política como direito social de todos.
Sampa/SP, 29/06/2018 – 15:44
“Coloca o pedido de acesso lá que a gente nega.”
Ah, bom… se até a OESP foi impedida de saber o que o TSE faz, veja… até essa firma grandona e cheia de contatos foi impedida, quem somos nós para querermos saber, né? Vai ver nem mesmo a firma Globo vai ter acesso… E olha que essas firmas e o STF são do mesmo “time”, hein? São golpistas…
Na real, duvido que os diretores dessas firmas não estejam afinadinhos com o TSE.
lista fajuta
Fux conversou, tb, com o FBI.
Se for verdade q o Google e
Se for verdade q o Google e Facebook fechou parceria com este governo autoritário e esse órgão parcia chamado tse,muito me admira eles se prestarem a censura a outras nações !
O TSE submeteu formalmente o
O TSE submeteu formalmente o Brasil aos censores do mercado, mas Fux invoca a segurança do Estado. Portanto, Estado e mercado se tornaram sinônimos.
“Questão de Estado”
Explicando:
É o “statu coo”..coopitado.