Partidos com maior número de parlamentares que representam as regiões na Casa são: MDB (6), DEM (4) e PTB (3)
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Jornal GGN – Das 22 vagas abertas no Senado para os sete estados da região Norte do país e os quatro da região Centro Oeste, referentes às cadeiras cujos mandatos se encerram neste ano o MDB conquistou quatro vagas, o DEM três e o PSDB e o PSL, duas vagas. Os partidos PSD, REDE, PSC, PRB, SOLIDARIEDADE, PSD, PSB, PP e PRP conquistaram uma vaga cada. PT, PSOL e PCdoB não conseguiram eleger nenhum senador para a Casa do Congresso para as regiões.
Com a nova configuração, os partidos com maior número de parlamentares do Norte e Centro-Oeste no Senado são: MDB (6), DEM (4), PTB (3), PSDB (2), PP (2), PSD (2), PR (2) e PSL (2). O PT mantém apenas um senador representando o Pará, Paulo Rocha, com mandato até 2022.
Parlamentares que, de alguma forma, marcaram a expressão do Senado nos últimos anos não conseguiram se reeleger na casa, como Romero Jucá (MDB), de Roraima, após três mandatos consecutivos, e autor da frase: “Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria”, divulgada de um diálogo capturado pela Polícia Federal entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em maio de 2016, onde se referiam à necessidade de acontecer o impeachment da ex-presidente Dilma para daí se chegar a um “grande acordo nacional (…) com o Supremo, com tudo” que manteria o então vice-presidente, Michel Temer (MDB), no poder.
Outro senador de extensa carreira legislativa e que não conseguiu se reeleger foi Cristovam Buarque (PPS). Buarque deixará o Senado após 16 anos de atividades na Casa. Ele ficou em terceiro lugar, com 12,06% dos votos, atrás de Leila do vôlei (PSB), com 17,76%, e Izalci Lucas (PSDB), 15,33% que foram eleitos para as vagas no Senado abertas para o Distrito Federal.
Em entrevista para o portal de notícias UOL, Cristovam Buarque culpou o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual foi filiado de 1989 até 2005: “Até hoje tem gente que acha que sou do partido e por isso decidiu não votar em mim”, disse.
A amazonense Vanessa Grazziotin (PCdoB), uma das cinco senadoras que tentaram impedir, há pouco mais de um ano, a Reforma Trabalhista, quando ocuparam as cadeiras destinadas aos integrantes da Mesa Diretora no Senado, também não foi reeleita.
Dos 15 parlamentares que tentaram se reeleger, conseguiram: Sérgio Petecão (PSD), pelo Acre, Randolfe Rodrigues (REDE), pelo Amapá, Eduardo Braga (MDB), pelo Amazonas e Jader Barbalho (MDB), pelo Pará,
Além de Jucá, Cristovam e Grazziotin, não se elegeram: Jorge Viana (PT), pelo Acre, João Capiberibe (PSB), pelo Amapá, Flexa Ribeiro (PSDB), pelo Pará, Reditario Cassol (PP) e Valdir Raupp (MDB), por Rondônia, ngela Portela (PDT), por Roraima, Ataídes Oliveira (PSDB), pelo Tocantins,, Hélio José (PROS), pelo Distrito Federal e Wilder Morais (DEM), por Goiás.
Acre
Sérgio Petecão (PSC) foi reeleito com 30,71% dos votos. A segunda vaga do Senado para o estado ficará com Márcio Bittar (MDB), que recebeu 23,28% dos votos. Jorge Viana, do PT, não se reelegeu.
A terceira vaga de Acre no Congresso é ocupada por Mailza Gomes (PP), suplente de Gladson (PP) que venceu ao governo do estado em primeiro turno com 53,71% dos votos válidos.
Amapá
Neste estado, o senador Randolfe Rodrigues (REDE), foi reeleito com 37,96% dos votos. A segunda vaga será ocupada por Lucas Barreto (PTB), que teve 18,38% do eleitorado. Saí do Congresso João Capiberibe (PSB), que não conseguiu se reeleger ficando em terceiro lugar com 17,94%. A terceira cadeira é ocupada por Davi Alcolumbre (DEM), com mandato até 2022.
Amazonas
Plínio Valério (PSDB) foi eleito com 25,36% e Eduardo Braga (MDB) reeleito com 18,45% dos votos, respectivamente e vão compor a três cadeiras que o estado tem no Senado ao lado de Omar Aziz (PSD). A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) não conseguiu a reeleição.
Pará
No Pará, Jader Barbalho (MDB) conseguiu a reeleição com 19,74% dos votos. Outro eleito foi Zequinha Marinho (PSC), com 19,62%. Flexa Ribeiro (PSDB) não conseguiu se reeleger e ficou em terceiro lugar com 16,25% dos votos válidos.
Barbalho e Marinho irão representar o estado ao lado do senador Paulo Rocha (PT), com mandato até 2022.
Rondônia
Marcos Rogério (DEM) foi eleito com 24,06% dos votos, seguido por Confúcio Moura (MDB), com 17,06%. Saem do Senado Reditario Cassol (PP) e Valdir Raupp (MDB), os dois não reeleitos. Acir Gurgacz (PDT) continua com mandato até 2022.
Roraima
Em Roraima foram eleitos Chico Rodrigues (DEM), com 22,76%, e Mecias de Jesus (PRB), com 17,43% dos votos válidos. Os dois se tornaram colegas de Telmário Mota (PTB) com mandato representando o estado no Senado até 2022.
Romero Jucá (MDB) e ngela Portela (PDT) que também disputaram não conseguiram se reeleger, ficando na terceira e quarta posições, respectivamente.
Tocantins
No estado venceram para as duas vagas abertas Eduardo Gomes (SOLIDARIEDADE) e Irajé Abreu (PSD), com 19,48% e 16,82% dos votos válidos, respectivamente.
Ataídes Oliveira (PSDB) não conseguiu se reeleger, e Kátia Abreu (PDT) deixou o mandato para concorrer a vice do candidato à presidência Ciro Gomes (PDT). Vicentinho Alves, do PR, continua mandato até 2022.
Distrito Federal
A ex-jogadora de vôlei Leila (PSB) vendeu um primeiro lugar a vaga para o Senado, com 17,76% dos votos. A segunda vaga será ocupada por Izalci Lucas (PSDB) que teve 15,33% dos votos.
Além de Cristovam Buarque, não conseguiu se reeleger Hélio José (PROS), o senador que ficou famoso ainda este ano após sair na imprensa ser o recordista no número de funcionários (91) que herdou do mandato que recebeu como suplente de Rodrigo Rollemberg (PSB).
A terceira vaga do Distrito Federal no Senado continuará a ser ocupada, até 2022, por José Antônio Reguffe (S/Partido). Ao contrário de Hélio José, Reguffe é o parlamentar da Casa com a menor equipe: nove funcionários.
Goiás
Vanderlan Cardoso (PP) e Jorge Kajuru (PRP) foram eleitos senadores pelo estado com 31,35% e 28,23% dos votos, respectivamente. Continua na terceira cadeira de Goiás na Casa, o empresário Luiz Carlos do Carmo (MDB), suplente do senador Ronaldo Caiado (DEM), que venceu em primeiro turno a eleição ao governo do Estado, com 59,73% dos votos.
Saem do Senado Ione Guimarães (PTB), suplente de Lúcia Vânia (PSB-GO) e Wilder Morais (DEM), não reeleito.
Mato Grosso
No Mato Grosso, foram eleitos a Juiza Selma Arruda (PSL), com 24,66%, e Jayme Campos (DEM), com 17,82% do total de votos para senadores.
Deixam a função Cidinho Santos (PR), suplente do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), que decidiu não participar da disputa eleitoral, e José Medeiros (PODE). Este último senador entrou na Casa em 2015 como suplente do então candidato Pedro Taques (PSDB). No dia 31 de julho chegou a ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE-MT) deixando-o inelegível por 8 anos. Os juízes do tribunal consideraram que houve fraude na ata da convenção partidária que o ungiu como suplente.
A terceira cadeira do Mato Grosso no Senado continua sendo ocupada por Wellington Fagundes (PR), com mandato até 2022.
Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad, do PTB, foi eleito com 18,37% dos votos, e Soraya Thronicke, do PSL, com 16,19%.
Saem do Senado Pedro Chaves (PRB), que desistiu da candidatura em agosto, alegando questões pessoais, e Waldemir Moka (MDB), que não conseguiu se reeleger, ficando com 15,48% dos votos e em terceiro lugar.
Trad e Soraya vão representar o estado junto com Simone Tebet (MDB), com mandato até 2022.
Leia também:
O Senado por estados do Norte e Centro-Oeste até as próximas eleições legislativas:
Acre
Sérgio Petecão (PSC) – até 2025
Márcio Bittar (MDB) – até 2025
Mailza Gomes (PP) – Até 2022
Amapá
Randolfe (REDE) – até 2025
Lucas Barreto (PTB) – até 2025
Davi Alcolumbre (DEM) – até 2022
Amazonas
Plinio Valerio (PSDB) – até 2025
Eduardo Braga (MDB) – até 2025
Omar Aziz (PSD) – até 2022
Pará
Jader Barbalho (MDB) – até 2025
Zequinha Marinho (PSC) – até 2025
Paulo Rocha (PT) – até 2022
Rondônia
Marcos Rogério (DEM) – até 2025
Confúcio Moura (MDB) – até 2025
Acir Gurgacz (PDT) – até 2022
Roraima
Chico Rodrigues (DEM) – 2025
Mecias de Jesus (PRB) – 2025
Telmário Mota (PTB) – 2022
Tocantins
Eduardo Gomes (SOLIDARIEDADE) – 2025
Irajé (PSD) – 2025
Vicentinho Alves (PR) – 2022
Distrito Federal
Leila do vôlei (PSB) – até 2025
Izalci (PSDB) – até 2025
Reguffe (S/Partido) – até 2022
Goiás
Vanderlan (PP) – até 2025
Jorge Kajuru (PRP) – até 2025
Luiz Carlos do Carmo (MDB) – até 2022
Mato Grosso
Juiza Selma Arruda (PSL) – 2025
Jayme Campos (DEM) – 2025
Wellington Fagundes (PR) – 2022
Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad (PTB) – 2025
Soraya Thronicke (PSL) – 2025
Simone Tebet (MDB) – 2022
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O Senado foi um arraso.
O Senado foi um arraso. Na Camara piorou, mas, deu pra manter alguma representaçao. No Senado foi uma derrubada, na quantidade e na qualidade.
Aa candidaturas para o Senado foram as que mais sofreram com essa alarmante palermice em relaçao às redes sociais, principalmente o whatsapp. A campanha presidencial e um pouco a pra governador as mídias tradicionais ainda dao alguma visibilidade. Mas, para o Senado as pesquisas semre indicam na reta final um numero enorme de indecisos.
É impressionante. Todos viram a campanha de 2014, os paneleiros e o impeachment. É imperdoável a parvoíce de chegar num pleito como esse sem uma estrategia mínima, com o basico de conteudo para circular nas taiss redes sociais…
E ainda querem dar uma de “cavalheiro” com uma criatura como boçalnaro… Ai, ai…
Eu fico me perguntando, para que servem essas burocracias partidarias, sedes e tudo mais, é pra tomar café?