Consumo de energia elétrica cresce 2,9% em 12 meses

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O consumo nacional de eletricidade totalizou 115.090 GWh no terceiro trimestre, mantendo-se praticamente estável ante igual trimestre do ano anterior: o crescimento foi de apenas 0,2%. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), esse resultado se deve basicamente ao setor industrial, cujo consumo retraiu 5,4% no trimestre. O destaque foi o setor de comércio e serviços, cujo consumo cresceu 5,9% no trimestre.

Nos 12 meses compreendidos entre outubro de 2013 e setembro de 2014, houve aumento de 2,9% no consumo, com destaque para o setor de comércio, com 7,3%. A indústria, ao contrário, apresentou queda, o consumo diminuiu 1,7%.Em termos gerais, no período, o país consumiu 458.459 Gigawatts-hora (Gwh), em 2013, e 471.751 GWh em 2014, um aumento de 13.292 GWh.

De acordo com a EPE, “o crescimento do consumo comercial no trimestre mantem a dinâmica que essa classe de consumidores vem apresentando no ano: expansão de 10,7% no primeiro trimestre e de 6,2% no segundo. Além disso, é realçado quando se observa que ele se dá sobre dois crescimentos sucessivos significativos: 6,8%, em 2012 e 5,2%, em 2013, acumulando 19% em três anos”. Nos 12 meses até setembro, o maior crescimento percentual coube à Região Norte, com 8,7%, seguida pelo Centro-Oeste (5,5%), Sul (5,4%) e Nordeste (1,9%). A Região Sudeste, que concentra 52% do consumo energético nacional, cresceu 1,3% no período.

A retração do consumo industrial de energia no trimestre se concentra nas regiões Sudeste e Nordeste, onde as taxas foram negativas em 8,8% e 6,7%, respectivamente. O menor dinamismo de setores eletrointensivos tem causado impacto significativo no mercado de energia elétrica industrial, principalmente nos estados do Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, que apresentaram as maiores taxas negativas ao longo de todo o trimestre. Neste contexto, o consumo faturado no mercado livre caiu 8,3%.

O consumo de energia nas residências cresceu 3,5% no trimestre. Um dos principais fatores foi a Copa do Mundo no Brasil, a que se atribui a expansão de 5,3% observada em julho. Além disso, a incorporação de novos consumidores, especialmente no Norte e Nordeste do país, e programas de combate às perdas , principalmente no Norte, explicam o crescimento da demanda residencial nessas regiões (Norte, 16,4%; Centro-Oeste, 7,2% e Nordeste, 5,6%) ter sido mais elevado do que no Sul e no Sudeste, onde as taxas de expansão giraram entre 1,3 e 1,4%.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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