Energia: A Revolução do Xisto E O Brasil Tem a Segunda Maior Reserva do Mundo

 

 

 

 

Gás de xisto estimula economia dos EUA e pode derrubar preço do petróleo

shale gas map of the united states

Os EUA estão passando por uma revolução tecnológica que está barateando enormemente o preço do gás e do petróleo, a extração de gás e óleo do xisto betuminoso., hoje produzidos a um quarto do preço vigente no mercado mundial. O preço para viabilizar a exploração do pré-sal brasileiro chega a US$ 60 o barril, o que na prática torna o pré-sal economicamente inviável. Há dezenas de matérias sobre o tema neste site.

Esta é mais uma razão combater a competição absurda pela destinação dos royaltes do pré-sal e justificar a suspensão da sua exploração, sob pena de construir milhares que elefantes brancos (plataformas, barcos, petroleiros,,,) que ficarão apodrecendo no litoral brasileiro. [José Correa]

 Sergio Lamucci, Valor, 1 de Julho de 2013

O avanço significativo da indústria de gás e petróleo de xisto nos EUA já produz um impacto considerável sobre a economia americana, tendência que deverá se aprofundar nos próximos anos, afetando também a economia global. Com a chamada “revolução do xisto”, as previsões apontam um crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB), maior geração de empregos, mais receitas para os cofres públicos e um impulso importante à reindustrialização nos EUA, ao baratear o custo da energia. Há ainda um efeito sobre as contas externas americanas, com a dependência menor das importações, o que terá implicações geopolíticas relevantes – há quem aposte em queda não desprezível dos preços do petróleo (ver quadro abaixo).

A equipe de commodities do Citigroup Global Markets estima que, em 2020, o PIB americano será de 2% a 3,3% maior do que seria devido ao impacto cumulativo da nova produção de gás e petróleo, em grande parte devido à indústria do xisto, do menor consumo e das atividades associadas ao setor, diz o analista do Citi Eric Lee. A equipe do Citi espera ainda a criação de 2,7 milhões a 3,6 milhões de empregos nesse período.

A fatia do gás de xisto na produção total de gás natural dos EUA pulou de 4% a 5% em meados da década passada para 34% em 2012. Em 2040, deve atingir 50%, sgundo a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês). Pelas projeções da EIA, a produção local de gás deve superar o consumo doméstico por volta de 2020, tornando os EUA um exportador líquido. No caso do petróleo, a EIA estima no cenário básico que o país continuará a ser um importador líquido até 2040, embora a parcela do consumo abastecida por produtos do exterior, de 37%, deverá ser inferior aos 40% de 2012 e muito menor que os 60% de 2005. Em 2012, a fatia do petróleo de xisto na produção total ficou um pouco abaixo de 30%.

A produção de gás e petróleo de xisto tem crescido com força nos últimos anos graças a avanços tecnológicos como a fratura hidráulica e a perfuração horizontal. Na primeira, as rochas de xisto são fraturadas para liberar o gás e o petróleo que está dentro delas, com a injeção de água a alta pressão, produtos químicos e areia.

Vice-presidente para o setor público da consultoria IHS Global Insight, John Larson diz que o termo “revolução de xisto” não é exagero. “É o evento mais importante do setor de energia deste século até o momento.” A IHS estima que a indústria do petróleo e do gás não convencional gerou US$ 238 bilhões em termos de valor adicionado para a economia americana, valor que deve subir para US$ 416 bilhões em 2020. “Dados os atuais níveis de produção, essas estimativas podem ser conservadoras”, observa Larson.

A consultoria estima ainda que, em 2012, 1,7 milhão de empregos diretos, indiretos e induzidos podiam ser atribuídos aos setores de gás e petróleo não convencional, número que pode atingir 3 milhões no fim da década. “E são empregos de boa qualidade, num momento em que o desemprego ainda é elevado. A maior parte deles paga de US$ 34 a US$ 36 por hora.” Em maio deste ano, a média dos salários no setor privado americano estava pouco abaixo de US$ 24 por hora.

A geração direta de empregos no setor de exploração de petróleo e gás tem crescido muito acima da média geral, segundo informações da EIA. De janeiro de 2007 a setembro do ano passado, o emprego no segmento de perfuração cresceu 9,3%; na extração de petróleo e gás, 35,6%; e em atividades de apoio, 55,3%. No mesmo período, o total no setor privado aumentou 0,3%. A fatia total do setor no emprego privado, porém, é de apenas 0,5%.

Um estudo da consultoria Capital Economics relativiza as mudanças que ocorrem no setor de petróleo e gás justamente por causa de seu tamanho pequeno em relação à economia. De acordo com a pesquisa, o setor de mineração como um todo responde por algo como 2% do valor adicionado nos EUA, por exemplo.

“Além disso, a expansão da produção é esperada para ocorrer num período de uma década ou mais, o que significa que o impacto no crescimento anual do PIB será muito modesto, não mais do que alguns décimos de um ponto percentual”, diz o relatório da Capital.

Um ponto adverso levantado por alguns analistas é a rápida taxa de declínio dos poços de gás de xisto, o que requer perfuração contínua para manter a produção em crescimento. Isso poderia ser um obstáculo à sustentabilidade do atual boom.

Além disso, há também o impacto ambiental envolvido na extração de petróleo e gás de xisto. Existe, por exemplo, o risco de contaminação de fontes subterrâneas de água potável. Há quem lembre, entretanto, que gerar eletricidade com gás natural emite metade do CO2 do que com carvão.

Um dos impactos importantes da indústria do xisto sobre a economia americana é o estímulo para o renascimento da indústria, diz Larson, ressaltando também outros fatores, como o estreitamento da diferença entre os salários nos EUA e nos países asiáticos.

A forte queda do preço do gás natural nos últimos anos barateou o custo da energia, ajudando a tornar mais atraente a produção de produtos industriais nos EUA. Atualmente, os preços do gás natural estão na casa de US$ 4 por milhão de BTU (British termal units), muito abaixo dos quase US$ 13 registrados em meados de 2008.

Um estudo do Goldman Sachs Asset Management (GSAM) ressalta os benefícios para a economia americana da dependência menor das importações. Os analistas do GSAM estimam que cada barril de petróleo produzido domesticamente, em vez de importado, contribui com US$ 170 para o PIB, levando em conta um preço de US$ 100 por barril.

Com base no que consideram premissas “modestas” para o crescimento da produção e para a demanda, a contribuição anual para o PIB pode ser de 0,1% a 0,15%, devido ao aumento do investimento e à substituição de importações.

“Revolução” pode ajudar petróleo a cair a US$ 70 o barril no fim da década

A “revolução do xisto” terá um papel importante na redução do déficit americano nas suas contas externas, ao diminuir a necessidade de importações, podendo contribuir também para uma queda dos preços do petróleo no mercado internacional.

Para o analista de commodities Eric Lee, do Citigroup Global Markets, as cotações do Brent vão oscilar entre US$ 70 e US$ 90 no fim da década, um intervalo consideravelmente inferior aos US$ 90 a US$ 120 observados desde o ano de 2011.

Segundo ele, o que se passa nos EUA, onde a produção do petróleo sobe com força, terá uma influência significativa nesse processo, o que representará um desafio aos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O Citi vê ainda um cenário em que há “oportunidades claras” de substituição de derivados de petróleo por gás natural como combustível em veículos, trens, caminhões e navios. Se concretizado, isso ajudará a reduzir a demanda por petróleo.

Lee espera uma queda do déficit em conta corrente americano, hoje na casa de 3% do PIB. Em 2020, o número pode estar na casa de 2,4% do PIB, estima o Citi.

Segundo o banco, a melhora do déficit em conta corrente ocorrerá não apenas pela redução direta das importações de petróleo e gás e do aumento das exportações desse produtos, mas também pela queda dos preços de petróleo e da alta das vendas externas de bens de maior valor agregado em setores como o petroquímico e o de metais, beneficiados pela oferta de energia mais barata. O dólar teria uma valorização real (ajustado pela inflação) de 1,6% a 5,4% até o fim da década.

O Citi considera que a possibilidade de independência energética de toda a América do Norte antes de 2020 é extremamente elevada, existindo até mesmo uma perspectiva real de autossuficiência dos EUA no começo da próxima década, diz Lee.

 

http://outrapolitica.wordpress.com/2013/07/01/gas-de-xisto-estimula-economia-dos-eua-e-pode-derrubar-preco-do-petroleo/

 

 

 

O Gás De Xisto Em Terra É

Nosso


 

 

  O GÁS DE XISTO EM TERRA É NOSSO

Brasil Possui Reservas de Gás de Xisto em Terra Maiores Que o Pré-Sal

Em janeiro de 2013, a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, apontou que o Brasil deve possuir reservas de gás não convencional, ou gás de xisto, de até 500 trilhões de pés cúbicos, em terra.

Ela chegou a dizer a jornalistas que: “isso é muita coisa, mais que o pré sal, se for verdade”.

LEILÕES & MERCADO

O primeiro leilão de gás não convencional no Brasil, previsto para dezembro de 2013, poderá ofertar blocos de até cinco potenciais bacias sedimentares.

Pesquisas iniciais da ANP apontaram que as maiores incidências do gás não convencional, também chamado de gás de xisto, estão nas bacias de Parecis (em Mato Grosso), Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), Recôncavo (na Bahia), Paraná (entre Paraná e Mato Grosso do Sul) e São Francisco (entre Minas Gerais e Bahia), disse à Reuters Olavo Colela, assessor da diretoria da ANP.

Xisto Brasil

Fonte Editoria de Arte/Folhapress

Entre os estudos da ANP, os menos avançados estão na bacia do São Francisco, uma vez que já existem contratos de concessão para extração de gás convencional na região e empresas privadas avaliam a área.

Bacias localizadas na floresta amazônica ou em mar, mais complexas, ficariam de fora das primeiras licitações.

“O gás é o mesmo, mas a forma de produção e o reservatório são diferentes. É um reservatório com mais porosidade (o de xisto), como se fosse uma esponja, e é preciso fazer o fraturamento desses poros com água para que saia o gás”, explicou Colela.

O gás de xisto mudou a matriz energética dos EUA nos últimos anos, derrubando os preços da commodity no mercado doméstico.

Lá, as cotações caíram de entre 10 dólares a 13 dólares por milhão de BTU (unidade padrão de volume de gás) para algo em torno de 2 dólares por milhão de BTU.

No Brasil ainda não existe uma perspectiva de preços a serem obtidos com o gás não convencional, mas dificilmente os valores cairiam ao patamar norte-americano.

Lá houve uma explosão da produção e os Estados Unidos não possuem autorização para exportar ainda. Essa sobreoferta derrubou os preços.

Xisto

EXTRAÇÃO

Embora tenha potencial de ser abundante e barato, o gás de xisto tem extração polêmica.

Teme-se que o processo de fraturamento hidráulico da rocha, necessário para a retirada do gás, possa gerar contaminação dos lençóis freáticos.

O risco ambiental de extração de gás não convencional não é maior que a produção convencional em mar, visto que há a possibilidade de vazamentos como o que ocorreu no Golfo do México.

Mas no caso de contaminação de lençol freático, isso é mais próximo das pessoas, chega às torneiras das casas.

A polêmica é positiva na medida em que se construa e se pesquise toda uma rede de segurança ambiental com as verbas que o governo  arrecade com as concessões nos leilões.

RESERVAS

Em 2013, as reservas de gás no país eram de 32 trilhões de pés cúbicos (TCF), mas a agência de energia do governo dos Estados Unidos (AIE) afirmava que somente a bacia do Paraná teria potencial para 226 TCF.

Xisto Brasil

O provável volume de 500 TCF no Brasil seria dividido da seguinte forma: 202 TCF nas bacias do Parecis, Parnaíba e Recôncavo, mais os 226 TCF da bacia do Paraná estimados pela AIE, e 72 TCF na bacia do São Francisco.

Até então, a produção de gás não convencional no Brasil era praticamente inexistente. A única exploração do gênero era feita pela Petrobras, no município de São Mateus do Sul (PR). A estatal produz lá uma quantidade pequena de óleo e gás via fraturamento.

COMPETITIVIDADE

Possuir mais que o Pré-Sal em reservas de gás em terra é algo muito sério e o país precisa copiar o processo americano com urgência, com padrões de segurança ambiental semelhante ou até superiores.

A competitividade de nossa indústria será alterada pesadamente ao longo desse processo, que completa a modernização geral em curso.

Xisto

Os tão sonhados investimentos terão assim como aportar no Brasil alegremente.

Simples assim, desde que haja expressivo beneficiamento industrial advindo desse gás extraído com forte rede de segurança ambiental.

http://www.economiabr.com.br/index.php/gas-de-xisto/

 

 

Redação

32 Comentários

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  1. Engano…

    Que loucura é essa?

    Aqui mesmo, neste blog, já saíram matérias mostrando a falência da exploração do xisto nos EUA (para produzir óleo e gás) e seu caráter altamente danoso e poluidor do meio ambiente.

    Qual a intenção com assuntos como esse que mais enganam do que esclarecem?

    Procurem no blog referências sobre este assunto.

    1. As falsas esperanças do petróleo de xisto

      São os lobbies, eles estão atrás de venda de equipamentos e know-how, pressionam para que apareçam incentivos e investimentos generosos do BNDES na parada.

      A matéria reproduzida aqui no blogue, sobre a desistência Shell  desse negócio, é esta: As falsas esperanças do petróleo de xisto

       

      Em tempo: petróleo ou gás são detalhes para esse pessoal, não são as mercadorias que vendem.

  2. http://rt.com/business/shale-

    http://rt.com/business/shale-oil-russia-leader-601

     

    As fontes para reservas internacionalmente aceitas são duas: A Agencia Internacional de Energia da ONU e a Energy Information Agency, do Departamento de Energia dos EUA. Nenhuma delas confirma essa informação.

    Não confundi reservas presumidas com reservas comprovadas, essa confusão foi feita continuamente em torno do pre-sal. Os rankings internacionas são sempre por reservas comprovadas, que significam certeza de 90% e potencial de extração comercial.

  3. “O gás de xisto mudou a

    “O gás de xisto mudou a matriz energética dos EUA nos últimos anos, derrubando os preços da commodity no mercado doméstico”:

    Haja hipocrisia…  pra ninguem mais o preco do gas baixou…

    1. ih, agora não entendi

      a revolução do mercado não chegou ao mercado??

      um treco capaz de diminuir a 1/5 dos custos e não é repassado ao consumidor??

      não te preocupa ivan, eu sei quem é o mentiroso desta história, hehehe

  4. http://www.jb.com.br/economia

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2013/10/20/gas-de-xisto-dos-eua-e-visto-com-cautela/

     

    Gás de xisto dos EUA é visto com cautela

     

    País já é chamado de “América Saudita”, mas recursos podem trazer mais problemas que soluções 

     

    Jornal do Brasil

    Amanda Rocha*+A-AImprimirPUBLICIDADE

    No ano de 2000, 1% da produção de gás natural dos EUA vinha do gás de xisto. Em 2010, superava os 20%. Desde 2008, os Estados Unidos vivem o “boom” da exploração de gás não convencional. Já há quem chame o país de “América Saudita”, em alusão a Arábia Saudita, país que mais exporta petróleo no mundo. Por outro lado, também existem os que contestam a vida útil do gás de xisto, além de seus danos a natureza; esse último podendo ser contornado à custa de altos preços.

    Em documentos e e-mails revelados pelo New York Timesem 2011, funcionários da Energy Information Administration, dos Estados Unidos, já detectavam a “bolha” de xisto. Os oficiais apontavam preocupações a respeito das questões econômicas envolvidas com os recursos, além de constatar que métodos tradicionais que preveem a quantidade de gás que pode ser produzida em um campo, chamados de modelos hiperbólicos, não são adequados em xisto. “Se a produção a longo prazo não segue a curva hiperbólica e cai mais rápido do que o previsto, o total recuperado seria consideravelmente menor do que o estimado”, eles apontam.

    Arquivos da Energy Information Administration analisam o gás de xistoArquivos da Energy Information Administration analisam o gás de xisto

    O documento segue afirmando que ainda é muito cedo para gritar vitória para xisto. Algumas empresas acreditam que os reservatórios produzirão gás suficiente para mantê-los comercialmente ativos por décadas, mas essa informação não pode ser confirmada, já que todos os poços são muito novos. “Mesmo nos campos relativamente maduros, como o de Barnett, no Texas, a maioria dos poços tem apenas 5 anos de idade, com cerca de 50% deles perfurados nos últimos 3 ou 4 anos. Outros reservatórios não convencionais são ainda mais jovens. Portanto, não há um grande histórico de produção”, diz o arquivo.

    A diferença entre reservatórios convencionais e não convencionais está na forma em que os gases se depositam. No primeiro caso, o gás natural migra de uma rocha de formação orgânica para uma rocha-reservatório permeável, onde fica preso por conta de outra impermeável que se encontra por cima. No segundo exemplo, o gás de xisto se forma dentro de uma rocha xisto, que possui baixa permeabilidade. Dessa forma, o gás é impedido de migrar para rochas reservatório mais permeáveis. Por permanecer em lugares de baixa permeabilidade, foi criada uma tecnologia especial para a extração dos recursos de xisto. Chamada de “fracking”, a técnica consiste em perfurar a terra em camadas profundas e injetar fortes jatos de água que fraturam a pedra e liberam o gás. 

    Não há um grande histórico de produção

    O estudo sobre gás de xisto da Argonne National Laboraty, um dos maiores laboratórios de pesquisa científica do Departamento de Energia dos EUA, publicado esse ano, não discorda das pesquisas anteriores. Eles reforçam a tecla da impossibilidade de prever o sucesso ou fracasso da empreitada, já que a produção em larga escala ocorre há pouco tempo. Também apontam para outro problema: observa-se, em experiências atuais, que poços de gás de xisto tendem a acabar mais rápido do que os poços convencionais. “Geralmente eles (os poços de xisto) experimentam declínios mais rápidos de produção do que os de gás natural convencional. Em Fayetteville, Arkansas, notou-se que, dentro de seus primeiros 5 anos, um poço alcança o total estimado final”, aponta o documento.

    Carta endereçada a Obama expondo os riscos do gás de xistoCarta endereçada a Obama expondo os riscos do gás de xisto

    Em carta a Barack Obama de maio de 2010, o Conselho de Presidentes das Sociedades Científicas, que agrega cerca de 1,4 milhão de cientistas, alertava sobre os perigos de se consolidar uma política nacional sem maiores embasamentos científicos: “a produção de gás natural (metano) a partir de folhelhos representa uma grande fonte de energia doméstica nova que pode reduzir a dependência do petróleo importado. No entanto, o desenvolvimento de metano a partir de formações de xisto é mais um exemplo de como a política antecede estudos científicos adequados”. 

    O Brasil já começou a sua corrida. No final de novembro, será realizada a 12º Rodada de Licitações, oferecendo áreas com potencial para gás natural, convencionais ou não convencionais. A ANP disponibilizará 240 blocos exploratórios terrestres, distribuídos em 12 estados do país. Juntos, as áreas desses blocos totalizam 168.348,42 km².

     

  5. Deja vù

    inocencia ou ignorancia?

    recentemente, aqui mesmo, tivemos um post sobre a exploracao de xisto nos EUA. Nele se dizia que uam das grandes irmas saia, depois de quase 3 decadas, porque nao via sucesso comercial.

    Alias, a primeira parte do post eh um primor. Me digam, quantas vezes o nome de grandes empresas de petroleo eh citado no texto? Nenhuma!!! para ficar claro, none, nothing, zip, nada …

    Texto de consultorias, vejam quantas sao citadas!!!  Este eh um texto para tucanos!  eles adoram recitar os nomes delas, e o que vem delas eh considerado um oraculo.

    O que pouco se sabe do processo de fracking eh que a eficiencia eh baixa e que se usa muita agua. O resultado eh parecido com a mineracao de ouro no norte do Brasil, grandes areas de clareiras e contaminacao de cursos de agua.

    Mas vale a discussao.

     

    Onkoto

     

  6. É mas…

    É mas com a exploração do présal, e desenvolvimento da tecnologia de extração, os custos de sua extração também podem baixar.

    Petróleo não vale nada debaixo da terra.

  7. Exploração do xisto é pura

    Exploração do xisto é pura porcaria. Seria o maior processo de contaminação já visto. Empestearia o subsolo,solo, e ar.

    Quem conhece a cidade de São Mateus do Sul no Paraná,onde localiza-se a usina de xisto da Petrobras, sabe do que estou falando. Para se ter uma idéia, a frota de automóveis desta cidade é toda corroída por ferrugem, os índices de doenças ,a começar por cancer são maiores que a média.

    E os grandes aquíferos brasileiros, já pensaram nisto? 

    É evidente que o artigo deste tal jornalista mais parece um grande press release. Tem todas as características de matéria encomendada.

  8. Observando mais atentamente o

    Observando mais atentamente o post, constatei a picaretagem. 

    O blog do antonio ateu, pegou um nota do jornalista Sergio Lamucci, aí misturou com matérias do site chapa branca Economiabr , publicou em seu site e ainda mandou para o LNOL.

    Sacanagem, ninguem aqui é otário.

  9.  
    Os servidores públicos

     

    Os servidores públicos federais da área ambiental reunidos em seu VI Congresso Nacional decidem:

     

    1) Apoiar a campanha “O Petróleo Tem Que ser Nosso”, defendendo o fim dos leilões do petróleo e o restabelecimento de seu monopólio estatal, assim como a completa re-estatização da Petrobras e o efetivo controle social dos recursos advindos da exploração. Porém, fazem isto sem deixar de destacar que: não basta o petróleo ser nosso; é preciso repensar o modelo energético e até mesmo o próprio modelo de sociedade em que vivemos, pautado mais no “ter” do que no “ser”.

    2) Se posicionar contrariamente à exploração de gás não-convencional, pelos graves impactos socioambientais que pode provocar em troca de um baixo retorno econômico, mesmo desconsiderando-se os prejuízos à vida. Enquanto houver reservas de gás convencional não há qualquer justificativa para a exploração do gás não-convencional. Moratória do fracking já!

    Acadebio, 18 de outubro de 2013.

    https://jornalggn.com.br/blog/mpaiva/moratoria-do-fracking-ja-pedem-servidores-publicos-federais-da-area-ambiental

     

    VI Congresso Ordinário da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA Acadebio – Floresta Nacional Ipanema

    15 a 18 de outubro de 2013

    RESOLUÇÃO DO VI CONGRESSO NACIONAL

     

    Considerando que:

     

    1) Os problemas e as demandas da maioria da população brasileira não se devem ao baixo desenvolvimento ou “atraso” do país, mas exatamente a uma certa concepção de desenvolvimento econômico, na qual camponeses, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e trabalhadores urbanos se veem diante da violência do mercado e da lógica do capital, que tudo transforma em mercadoria para manter a sempre crescente acumulação privada.

    2) Os leilões do petróleo e a concessão das demais riquezas minerais presentes no território nacional são um exemplo desse desenvolvimentismo que serve aos interesses da acumulação privada de capital e não à maioria da população.

    3) A Agência Nacional de Petróleo (ANP) anunciou que haverá a exploração de gás não-convencional em blocos do 12o Leilão de Petróleo e Gás, previsto para ocorrer em novembro de 2013, mesmo quando este tipo de gás já foi definido pela própria ANP como “gás de difícil acesso, e consequentemente pouco atrativo economicamente” (Nota Técnica no 09/2010-SCM).

    4) O 12o Leilão de Petróleo e Gás envolverá bacias como as do Acre/Madre de Dios, nos Vales do Juruá e Javari, uma das regiões de maior sociobiodiversidade do Brasil, com diversos registros de ocorrência de povos indígenas “isolados”.

    5) O método utilizado para explorar as reservas de gás não-convencional (como o chamado “gás de xisto”) é o fraturamento hidráulico – fracking, que tem sido responsável por graves impactos socioambientais nas regiões aonde ocorrem atualmente sua exploração, destacando-se a contaminação dos lençóis freáticos, o comprometimento das reservas de água potável e até mesmo a ocorrência de abalos sísmicos. Estes impactos vem sendo denunciados por diversas organizações da sociedade civil em todo o mundo e alguns países, municípios e estados na Europa, América do Norte e América do Sul já decretaram a moratória do fracking. No Brasil, os impactos desta atividade foram reconhecidos, inclusive, pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás – GTPEG do MMA, que analisou previamente os blocos a serem incluídos no leilão.

     

  10. Muito perigoso

    Vamos procurar energias limpas, renovaveis; chega de destruir o planeta Terra, que em breve podera também ser chamado de planeta lixo.  

  11. Cada uma…

    Nossa! Coitada da Shell! E a Total e as estatais Chinesas? Entraram nessa furada! Alguém precisa avisá-las de que essas reservas não são economicamente viáveis!

  12. Aguardem que este tema ainda pode virar desculpa…

    Se tem uma coisa que ninguém gosta é quando a propaganda não bate com a realidade. Ou melhor, enquanto a propaganda está vencendo, tudo aquilo que pode contrariá-la não presta.

    O caso aqui é o gás de xisto: após o “leilão” (entre aspas mesmo pois não conheço leiláo onde só há um lance de um único participante), as matracas corporativistas estão todas atentas para qualquer tema relacionado a energia e prontas para desqualificar qualquer sinal de turbulência que possa tirar o sossego de alguns.

    A realidade? As demissões e fechamentos de empresas metalúrgicas, fornecedoras da Petrobrás, no estado do RJ em geral e em Macaé em particular. Alguém ouviu algo a respeito? Durante meses esta bola está quicando e não se ouve um pio a respeito. Algum jornalista se habilita?

  13. Sobre o petróleo de xisto

    AS FALSAS ESPERANÇAS DO PETRÓLEO DE XISTO

    Por Steve Andrews, em Peak Oil Review

     

    No princípio da semana passada a Shell Oil anunciou que estava a encerrar o seu projecto de investigação do shale oil[petróleo de xisto] no Colorado ocidental. Ao combinar o seu afastamento com o da Chevron, em Fevereiro de 2012, pode-se contar mais um prego no caixão do shale oil. 

    Mas uma vez que este recurso não convencional se alinha entre os maiores do mundo, estimado em cerca de 1 milhão de milhões de barris de energia líquida potencial, isto pode não ser o capítulo final nos esforços para desenvolvê-lo. Mas provavelmente será.

    O petróleo de xisto pode ser o ouro dos tolos no mundo da energia. Como escreveu em 2005 Randy Udall, um velho amigo e analista de energia: “Se o petróleo bruto é rei, o óleo de xisto é um indigente. Faz parte dos restos. O mistério não é que falte uma indústria do óleo de xisto; é que gastemos milhares de milhões a tentar desenvolver uma”. Sua mais incisiva pergunta: serão tais esforços de desenvolvimento actos inspirados ou de desespero?

    Um segredo muito mal guardado é que não há petróleo no óleo de xisto. A rocha chamada de marga [1] e o hidrocarboneto que ela contém é uma substância cerúlea que nunca chegou a se transformar em petróleo – o calor e a pressão aplicados ao longo de milhões de anos para transformar o sólido em energia líquida não foram suficientes. Ao invés disso, empresas como a Shell cozeram o querogéneo transformando-o em petróleo através da injecção de energia calorífica. Um bocado de energia calorífica. Quantidades enormes de energia calorífica. De facto, era necessária tanta – uma nova instalação muito grande de energia por cada 100 mil barris/dia de líquido produzido – que o processo, apesar da vasta I&D, nunca fez sentido económico.

    A Shell foi cautelosa com os pormenores da sua análise de balanço energético, também conhecido como Energy Return on Energy Invested (rácio EROEI). Mas parece provável que por cada unidade de input de energia para produzir líquido a partir do querogéneo, o output era de apenas duas unidades, talvez 2,5 unidades no melhor dos casos. (Para comparação, o petróleo convencional nos EUA é provável que proporcione aproximadamente 10 unidade de output energético por cada unidade de input.) Além disso, apesar de a Shell afirmar que possuía suficientes direitos de água para abastecer as quantidades substanciais exigidas durante a produção, residentes do árido Colorado ocidental esperam grandes impactos no seu abastecimento de água.
     As grandes exigências de energia e de água sem dúvida contribuíram para a saída da Shell, embora a companhia tendesse a falar em termos de “evolução de prioridades” e “outras oportunidades”. Em comentários da Shell para jornalistas, eles não diziam exactamente, “isto acabou. Kaput. Finito”. Afinal de contas, isso seria reconhecer o facto de que suas “dezenas de milhões de dólares” investidos desde meados de 2005 na I&D do petróleo de xisto não foram suficientes – um jogo de alto risco tendo como subproduto apenas alguma aprendizagem, mas principalmente dinheiro despejado num buraco de rato.

    Se a miséria ama aquela companhia, a Shell tem abundância dela. Durante a era 1915-1920, promotores do petróleo de xisto aguentaram o primeiro dos muitos ciclos de ascensão e queda de investimento. Meio século depois, o mais infame destes crashes atingiu duramente o Colorado ocidental; foi o arder dos nossos US$8 mil milhões de investimento federal em petróleo de xisto principiados durante o fim da década de 1970. Quando a Exxon Mobil Corp. abandonou o seu projecto de US$5 mil milhões em 2 de Maio de 1982 (chamado “Bloody Sunday), ela cortou 2.200 empregos e remeteu o Colorado ocidental e central para uma depressão de uma década. Hoje, a decisão da Shell tem impacto apenas em algumas dúzias de habitantes do Colorado. Mas dá uma pancada no mais recente entusiasmo com o petróleo de xisto.

    Ainda em 2005, um congressista da Califórnia – que deve ter sido ou cego, ou tolo ou perturbado – entoava que se simplesmente avançássemos com o programa do petróleo de xisto, como afirmava um relatório do Departamento da Energia, os EUA podiam estar a produzir 10 milhões de barris por dia num par de décadas. Uma vez que a nossa produção de petróleo do tipo US$3/barril realmente atingiu o pico perto dos 10 milhões de b/d há uns 40 anos atrás, a noção de que podíamos alguma vez produzir tanto do muito mais caro petróleo de xisto era ilusória.

    Randy classificava-se na primeira linha dos cépticos do petróleo de xisto. A nossa visita conjunta ao sítio de investigação Mahogany Creek, da Shell, em Agosto de 2005, deu o pontapé de saída às suas preocupações. Ao longo dos oito anos seguintes ele escreveu numerosos artigos brutalmente francos, inclusive: “Illusive Bonanza: Pulling the Sword from the Stone”, e começou a falar publicamente acerca dos desafios e aspectos negativos do petróleo de xisto. Ele raramente poupava palavras.

    Durante a nossa visita ao sítio de I&D da Shell, o pessoal da companhia mostrou-nos a pequena área, um local do tamanho de uma garagem para dois carros, a partir da qual haviam produzido 2000 barris de líquidos de petróleo de alta qualidade. Aquilo era a culminação de 25 anos de esforços de I&D. Eles opinavam que depois de mais outros cinco anos de I&D, em 2010, deveriam ser capazes de tomar uma decisão de avançar ou não avançar a comercialização. Mas em 2010 a Shell admitiu que precisava de mais tempo. Agora temos a sua resposta: vamos sair daqui.

    Antes de Randy ter morrido, em Junho último, talvez a sua última publicação tenha sido um artigo questionando uma viragem recente na história do petróleo de xisto: a entrada da companhia Enefit, de propriedade do governo da Estónia, na saga do petróleo de xisto estado-unidense. A Estónia aparentemente concordou em subsidiar esforços da Enefit para exportar sua tecnologia do petróleo de xisto para os EUA e alhures. Um engenheiro de minas estoniano quis saber porque os contribuintes estonianos estavam a subsidiar com 500 milhões de kroons um tal desenvolvimento. Randy continuou assim:

    “Mas o que é um “kroon”, alguém pode perguntar. Kroons foram outrora a divisa local na Estónia. Então, quando o país adoptou o Euro, as velhas notas bancárias foram comprimidas em tijolos e queimadas como combustível de aquecimento. Foi mais inteligente queimá-las assim, na minha opinião, do que queimá-las no petróleo de xisto”.

    Mas a simples dimensão deste objectivo ilusório e os altos preços dos produtos petrolíferos tornam provável que continue algum nível de I&D, com ou sem grandes companhias de petróleo como a Shell e a Chevron. Assim, como poderia ter dito Yogi Berra [2], isto não está acabado até estar acabado… embora provavelmente já devesse estar.
     

    [1] Marlstone: Rocha marga, tipo de marga que contém argila e carbonato de cálcio.
    [2] Yogi Berra: Jogador de beisebol dos EUA.

    (Fonte: aqui).

     

     

    http://domacedo.blogspot.com.br/2013/10/o-pre-sal-as-raposas-e-as-uvas.html

  14. Legal! Com essa abundância de

    Legal! Com essa abundância de xisto os USA estão de parabéns, há décadas  não invadem país produtor de petróleo. Fala sério!

  15. Poços de gás de xisto não

    Poços de gás de xisto não apresentam viabilidade econômica

    […]Para os industriais, sobrestimar as jazidas de gás de xisto permite colocar em segundo plano os riscos associados à sua exploração. Ora, o fraturamento hidráulico não apenas tem efeitos prejudiciais sobre o meio ambiente como coloca um problema estritamente económico, uma vez que gera uma produção de vida muito curta. Na revista Nature, um ex-consultor científico do governo britânico, David King, esclarece que o rendimento de um poço de gás de xisto diminui de 60% a 90% após seu primeiro ano de exploração (3).

    Uma queda tão significativa torna evidentemente ilusório qualquer objetivo de rentabilidade. Depois de um poço se esgotar, os operadores devem escavar imediatamente outros para manter seu nível de produção e pagar as suas dívidas. Sendo a conjuntura favorável, essa corrida pode iludir durante alguns anos. Foi assim que, combinada com uma atividade económica decrescente, a produção dos poços de gás de xisto – frágil a longo prazo, vigorosa por algum tempo – provocou uma baixa espetacular dos preços do gás natural nos Estados Unidos: de US$ 7 ou 8 por milhão de BTU (British Thermal Unit) para menos de US$ 3 ao longo de 2012.[…]

    http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=224975

    São absurdas as alegações de que o Brasil deveria abandonar o petróleo do Pré-Sal por causa dessa tecnologia que não apresenta viabilidade econômica.

    Quando a bolha do xisto estourar os EUA irão entrar em uma crise muito pior que a de 2009, arrastando o mundo junto com eles.

  16. não sei citar números da produção, mas

    a imagem da extração de xisto em são mateus do sul é esta. a vala tem cerca de 3km de extensão por 1 km de largura.

    me corrijam mas acho que o tal fracionamento hidraulico não é o método usado aqui.

     

    six lavra principal

    é tão assustador de perto quanto a lavra de calcáreo da votorantim em rio branco do sul. onde os caminhões gigantes fora de série parecem miniaturas matchbox vistos do escritório

    votorantim em rio branco do sul

     

  17. Lucros x Investimentos

    E no UOL o grande destaque é que o “lucro da Petrobrás caiu 39%”….

    Haja mediocridade conspirativa.

    Preferem ser donos de jornal num país menos desenvolvido do que ajudarem a desenvolvê-lo.

     

  18. Dois tostões

    Importante se ter as reservas do hidrocarboneto. Recursos minerais sempre são bem vindo, uma vez que seu uso  beneficie o povo e a nação.

    Por outro lado, a questão energética hoje, na minha percepção têm um viez muito maior para as fontes alternativas de energia limpa, onde se destaca as geotermais, que no Brasil são quase inexistentes. Isto não quer dizer que no resto do planeta ela não vá desempenhar um papel protagonista nos próximos séculos.

  19. Fui direto aos comentários e

    Fui direto aos comentários e não li nada, confesso. O capitalismo agoa está perplexo, há uma saida heterodoxa para ele Mas gostaria de dizer que toda estupidez que puder ser justiicada do ponto de vista de nossa precária ciência econômica, está liberada para ser efetivada, do mesmissimo modo que o xamã autorizava o ataque à natureza misteriosa. Quebrar o planeta por dentro, para extrair energia, é nada mais nada menos do que tentar roer os ossos.

  20. Eficiência energética da produção de xisto

    Os EUA querem fazer, como sempre têm feito, e há muitos anos, todos de trouxas, Os preços do petróleo estão altos, e isto em parte pode estar viabilizando o gás e o petróleo (?) de xisto. Mas é muito improvável. Não dá para afirmar nada porque não são divulgados números quanto à  efíciência energética do xisto, quanto de energia é gasta para produzir essa fonte alternativa. Nem muito menos os custos ambientais de sua produção. Caindo os preços do petróleo como querem nos fazer crer, continuaria viável a produção de hidrocarbonetos a partir do xisto? É uma jogada estratégica dos EUA. Se der com os burros n’água, o mais provável, porque não tem base sólidas, a crise de 2008 será tida como quase nada. Será a pá de cal na sua hegemonia. Está cada dia mais difícil controlar o petróleo que pode ser obtido no exterior, e querem inventar, produzir uma alternativa a qualquer custo, não querem pagar o preço crescente que inexoravelmente acontecerá, a a medida que as reservas de pretróelo sejam exauridas e petróleos mais caros produzidos. Quem quiser que acredite. É mais falso do que as armas que diziam que o Iraque possuia para invadir o país. Uma verdadeira nota de três dólares.

  21. OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE.

    OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE…

    http://pedroseverinoonline.blogspot.com.br/2011/01/os-provaveis-impactos-da-exploracao-do.html

     

    Muito tem se discutido sobre o pré-sal, porém, até agora nada se falou sobre seus impactos ambientais. Este deve ser outro assunto na pauta do governo. De acordo com cálculos de ambientalistas, se o Brasil usar todas as reservas estimadas do pré-sal, vai emitir ao longo dos próximos 40 anos, em torno de 1,3 bilhões de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo. Isso quer dizer que, ainda que o desmatamento da Amazônia, principal causa das emissões brasileiras, seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal manterá… O Brasil entre os três maiores emissor de CO2 do mundo.

    Apesar do uso de alta tecnologia de ponta na exploração do pré-sal… Mesmo assim, é inevitável, vazamentos de óleos… Como aconteceu no ano/2010, no Golfo do México, em exploração de petróleo no mar do Caribe… Que trouxe perdas irreparáveis para todo ecossistema, ou seja, fauna e flora do mar do Caribe… Sendo assim, a exploração do pré-sal aqui no Brasil, será inevitável o vazamento de óleo para o nosso oceano atlântico… Trazendo prejuízos irreparáveis para a fauna e a flora do litoral do sudeste e sul brasileiro… Além de provável perda do “Custo-Beneficio”… De investimento na exploração do pré-sal…Que gira em torno de 600 bilhões de Reais…Dentro de 4(quatro) décadas próximas(2010 à 2050)…Isto possivelmente ocorrerá devido da provável exploração do pré-sal por outros países tido como continentais, como Estados unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Então, como a super-exploração do pré-sal, em “Escala Mundial”…logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo, em escala Mundial.

    Agora, entretanto, ao meu vê, “Se”, realmente, os movimentos magmáticos do interior da terra, decorrente do aumento( El Niño ) e/ou diminuição(La Niña) da intensidade do calor oriundo do seu magma…Aonde ocasiona as colisões das placas tectônicas, terremotos, maremotos, tsunamis, atividades vulcânicas submersas nos mares/oceanos e as atividades vulcânicas continentais…Logicamente, com a exploração do pré-sal…Virá gradualmente, através dos anos e décadas…Diminuir substancialmente, o calor das águas do oceano atlântico, desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Pois, o petróleo bruto, existente nesta área do pré-sal…Serve de combustão na intrínseca interação do calor oriundo do magma do interior da terra…Que vem conseqüentemente, aquecer…As águas do oceano atlântico, repito desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Que por conseqüência, vem aumentar a umidade do litoral do sudeste brasileiro…Que com decorrer disto, entre a primavera(setembro) e o verão(março)…Vem aumentar, substancialmente, a “Convergência de Umidade intertropical do Atlântico Sul”…Formando muitas chuvas no sudeste e centro-oeste, nesta estações mencionadas anteriormente, ou seja, primavera e verão… Um exemplo de tudo isto…É o que vem ocorrendo ultimamente(novembro/dezembro/2010…E agora Janeiro/2011…Que vem chovendo muito…Como por exemplo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília…

    Obviamente, com a exploração do pré-sal nas próximas quatro décadas pelo o Brasil…E certamente, por outros países tido como continentais, como Estados Unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Com exploração do pré-sal em “Escala Mundial”… Além de logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo…Tornando inviável “Economicamente”… E na questão “Meio Ambiental”…A exploração do pré-sal… Em longo prazo…

    Certamente, partido desses pressupostos abordados anteriormente, vem prognosticar que nas próximas décadas (2010 à 2050)…Vai haver gradualmente, diminuição da evaporação do atlântico sul…Que conseqüentemente, irá diminuir os “Índices de Chuvas”…Das estações chuvosas das regiões sul, sudeste e centro-oeste até mesmo na região norte do Brasil… Já concernente a região Nordeste… Acentuar-se-á o ciclo de semi-áridez desta região…

    Então pelo visto, nas futuras décadas, como por exemplo, em ano de La Niña…Na Região Sul…Especificamente, no Rio Grande do Sul…Na sua estação chuvosa, de Setembro à Março…Vai ocorrer índice de chuva, bem abaixo da média…Brasília, Capital Federal, por exemplo, entre Agosto, Setembro e Outubro… Que neste período, citado anteriormente, já sofre com índices baixos de umidade relativa do ar, que é em média de somente 18% …Que certamente, com a exploração do pré-sal…Nas próximas décadas…A umidade relativa de Brasília… Cairá a índices insuportáveis…

    Em compensação dentro do contexto mundial… Como a exploração do pré-sal, como por exemplo, no Golfo do México… A médio e longo prazo… Certamente, os furacões, ciclones, tornados, entre outros fenômenos naturais, diminuirão suas intensidades… Decorrente do esfriamento das águas do atlântico norte… No Golfo do México e no Mar do Caribe…

    Entretanto, em longo prazo… Com a exploração exaustiva do pré-sal em todos os mares e oceanos da hidrosfera terrestre… Todos as áreas(jazidas) do pré-sal ficarão vazias(em forma de cavernas)…Susceptíveis a intensos abalos sísmicos…Que trarão maremotos e tsunamis…Para essas “Áreas”…Aonde foram explorado o pré-sal…No caso do Brasil…Desde do litoral de Espírito Santo até Santa Catarina…Isto decorre devido, a pressão das águas do oceano atlântico…Em cima da camada do pré-sal(sem o suporte do petróleo extraído)…Tenderá a camada do pré-sal…Se acomodar…E por via de conseqüência…Vem os maremotos, tsunamis…

    Em suma, pelo visto, a exploração do pré-sal…tanto a nível nacional e internacional…É um contrato de risco…Geo-Politico-Ambiental…

     

    DO ESCRITOR

    PEDRO SEVERINO DE SOUSA

    JOÃO PESSOA(PB), 12 DE JANEIRO DE 2011

  22. OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE.

    OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE…

    http://pedroseverinoonline.blogspot.com.br/2011/01/os-provaveis-impactos-da-exploracao-do.html

     

    Muito tem se discutido sobre o pré-sal, porém, até agora nada se falou sobre seus impactos ambientais. Este deve ser outro assunto na pauta do governo. De acordo com cálculos de ambientalistas, se o Brasil usar todas as reservas estimadas do pré-sal, vai emitir ao longo dos próximos 40 anos, em torno de 1,3 bilhões de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo. Isso quer dizer que, ainda que o desmatamento da Amazônia, principal causa das emissões brasileiras, seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal manterá… O Brasil entre os três maiores emissor de CO2 do mundo.

    Apesar do uso de alta tecnologia de ponta na exploração do pré-sal… Mesmo assim, é inevitável, vazamentos de óleos… Como aconteceu no ano/2010, no Golfo do México, em exploração de petróleo no mar do Caribe… Que trouxe perdas irreparáveis para todo ecossistema, ou seja, fauna e flora do mar do Caribe… Sendo assim, a exploração do pré-sal aqui no Brasil, será inevitável o vazamento de óleo para o nosso oceano atlântico… Trazendo prejuízos irreparáveis para a fauna e a flora do litoral do sudeste e sul brasileiro… Além de provável perda do “Custo-Beneficio”… De investimento na exploração do pré-sal…Que gira em torno de 600 bilhões de Reais…Dentro de 4(quatro) décadas próximas(2010 à 2050)…Isto possivelmente ocorrerá devido da provável exploração do pré-sal por outros países tido como continentais, como Estados unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Então, como a super-exploração do pré-sal, em “Escala Mundial”…logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo, em escala Mundial.

    Agora, entretanto, ao meu vê, “Se”, realmente, os movimentos magmáticos do interior da terra, decorrente do aumento( El Niño ) e/ou diminuição(La Niña) da intensidade do calor oriundo do seu magma…Aonde ocasiona as colisões das placas tectônicas, terremotos, maremotos, tsunamis, atividades vulcânicas submersas nos mares/oceanos e as atividades vulcânicas continentais…Logicamente, com a exploração do pré-sal…Virá gradualmente, através dos anos e décadas…Diminuir substancialmente, o calor das águas do oceano atlântico, desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Pois, o petróleo bruto, existente nesta área do pré-sal…Serve de combustão na intrínseca interação do calor oriundo do magma do interior da terra…Que vem conseqüentemente, aquecer…As águas do oceano atlântico, repito desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Que por conseqüência, vem aumentar a umidade do litoral do sudeste brasileiro…Que com decorrer disto, entre a primavera(setembro) e o verão(março)…Vem aumentar, substancialmente, a “Convergência de Umidade intertropical do Atlântico Sul”…Formando muitas chuvas no sudeste e centro-oeste, nesta estações mencionadas anteriormente, ou seja, primavera e verão… Um exemplo de tudo isto…É o que vem ocorrendo ultimamente(novembro/dezembro/2010…E agora Janeiro/2011…Que vem chovendo muito…Como por exemplo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília…

    Obviamente, com a exploração do pré-sal nas próximas quatro décadas pelo o Brasil…E certamente, por outros países tido como continentais, como Estados Unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Com exploração do pré-sal em “Escala Mundial”… Além de logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo…Tornando inviável “Economicamente”… E na questão “Meio Ambiental”…A exploração do pré-sal… Em longo prazo…

    Certamente, partido desses pressupostos abordados anteriormente, vem prognosticar que nas próximas décadas (2010 à 2050)…Vai haver gradualmente, diminuição da evaporação do atlântico sul…Que conseqüentemente, irá diminuir os “Índices de Chuvas”…Das estações chuvosas das regiões sul, sudeste e centro-oeste até mesmo na região norte do Brasil… Já concernente a região Nordeste… Acentuar-se-á o ciclo de semi-áridez desta região…

    Então pelo visto, nas futuras décadas, como por exemplo, em ano de La Niña…Na Região Sul…Especificamente, no Rio Grande do Sul…Na sua estação chuvosa, de Setembro à Março…Vai ocorrer índice de chuva, bem abaixo da média…Brasília, Capital Federal, por exemplo, entre Agosto, Setembro e Outubro… Que neste período, citado anteriormente, já sofre com índices baixos de umidade relativa do ar, que é em média de somente 18% …Que certamente, com a exploração do pré-sal…Nas próximas décadas…A umidade relativa de Brasília… Cairá a índices insuportáveis…

    Em compensação dentro do contexto mundial… Como a exploração do pré-sal, como por exemplo, no Golfo do México… A médio e longo prazo… Certamente, os furacões, ciclones, tornados, entre outros fenômenos naturais, diminuirão suas intensidades… Decorrente do esfriamento das águas do atlântico norte… No Golfo do México e no Mar do Caribe…

    Entretanto, em longo prazo… Com a exploração exaustiva do pré-sal em todos os mares e oceanos da hidrosfera terrestre… Todos as áreas(jazidas) do pré-sal ficarão vazias(em forma de cavernas)…Susceptíveis a intensos abalos sísmicos…Que trarão maremotos e tsunamis…Para essas “Áreas”…Aonde foram explorado o pré-sal…No caso do Brasil…Desde do litoral de Espírito Santo até Santa Catarina…Isto decorre devido, a pressão das águas do oceano atlântico…Em cima da camada do pré-sal(sem o suporte do petróleo extraído)…Tenderá a camada do pré-sal…Se acomodar…E por via de conseqüência…Vem os maremotos, tsunamis…

    Em suma, pelo visto, a exploração do pré-sal…tanto a nível nacional e internacional…É um contrato de risco…Geo-Politico-Ambiental…

     

    DO ESCRITOR

    PEDRO SEVERINO DE SOUSA

    JOÃO PESSOA(PB), 12 DE JANEIRO DE 2011

  23. OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA

    OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE…

    http://pedroseverinoonline.blogspot.com.br/2011/01/os-provaveis-impactos-da-exploracao-do.html

     

    Muito tem se discutido sobre o pré-sal, porém, até agora nada se falou sobre seus impactos ambientais. Este deve ser outro assunto na pauta do governo. De acordo com cálculos de ambientalistas, se o Brasil usar todas as reservas estimadas do pré-sal, vai emitir ao longo dos próximos 40 anos, em torno de 1,3 bilhões de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo. Isso quer dizer que, ainda que o desmatamento da Amazônia, principal causa das emissões brasileiras, seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal manterá… O Brasil entre os três maiores emissor de CO2 do mundo.

    Apesar do uso de alta tecnologia de ponta na exploração do pré-sal… Mesmo assim, é inevitável, vazamentos de óleos… Como aconteceu no ano/2010, no Golfo do México, em exploração de petróleo no mar do Caribe… Que trouxe perdas irreparáveis para todo ecossistema, ou seja, fauna e flora do mar do Caribe… Sendo assim, a exploração do pré-sal aqui no Brasil, será inevitável o vazamento de óleo para o nosso oceano atlântico… Trazendo prejuízos irreparáveis para a fauna e a flora do litoral do sudeste e sul brasileiro… Além de provável perda do “Custo-Beneficio”… De investimento na exploração do pré-sal…Que gira em torno de 600 bilhões de Reais…Dentro de 4(quatro) décadas próximas(2010 à 2050)…Isto possivelmente ocorrerá devido da provável exploração do pré-sal por outros países tido como continentais, como Estados unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Então, como a super-exploração do pré-sal, em “Escala Mundial”…logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo, em escala Mundial.

    Agora, entretanto, ao meu vê, “Se”, realmente, os movimentos magmáticos do interior da terra, decorrente do aumento( El Niño ) e/ou diminuição(La Niña) da intensidade do calor oriundo do seu magma…Aonde ocasiona as colisões das placas tectônicas, terremotos, maremotos, tsunamis, atividades vulcânicas submersas nos mares/oceanos e as atividades vulcânicas continentais…Logicamente, com a exploração do pré-sal…Virá gradualmente, através dos anos e décadas…Diminuir substancialmente, o calor das águas do oceano atlântico, desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Pois, o petróleo bruto, existente nesta área do pré-sal…Serve de combustão na intrínseca interação do calor oriundo do magma do interior da terra…Que vem conseqüentemente, aquecer…As águas do oceano atlântico, repito desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal)…Que por conseqüência, vem aumentar a umidade do litoral do sudeste brasileiro…Que com decorrer disto, entre a primavera(setembro) e o verão(março)…Vem aumentar, substancialmente, a “Convergência de Umidade intertropical do Atlântico Sul”…Formando muitas chuvas no sudeste e centro-oeste, nesta estações mencionadas anteriormente, ou seja, primavera e verão… Um exemplo de tudo isto…É o que vem ocorrendo ultimamente(novembro/dezembro/2010…E agora Janeiro/2011…Que vem chovendo muito…Como por exemplo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília…

    Obviamente, com a exploração do pré-sal nas próximas quatro décadas pelo o Brasil…E certamente, por outros países tido como continentais, como Estados Unidos da America(EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros…Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal…Com exploração do pré-sal em “Escala Mundial”… Além de logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”…No mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)…Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo…Tornando inviável “Economicamente”… E na questão “Meio Ambiental”…A exploração do pré-sal… Em longo prazo…

    Certamente, partido desses pressupostos abordados anteriormente, vem prognosticar que nas próximas décadas (2010 à 2050)…Vai haver gradualmente, diminuição da evaporação do atlântico sul…Que conseqüentemente, irá diminuir os “Índices de Chuvas”…Das estações chuvosas das regiões sul, sudeste e centro-oeste até mesmo na região norte do Brasil… Já concernente a região Nordeste… Acentuar-se-á o ciclo de semi-áridez desta região…

    Então pelo visto, nas futuras décadas, como por exemplo, em ano de La Niña…Na Região Sul…Especificamente, no Rio Grande do Sul…Na sua estação chuvosa, de Setembro à Março…Vai ocorrer índice de chuva, bem abaixo da média…Brasília, Capital Federal, por exemplo, entre Agosto, Setembro e Outubro… Que neste período, citado anteriormente, já sofre com índices baixos de umidade relativa do ar, que é em média de somente 18% …Que certamente, com a exploração do pré-sal…Nas próximas décadas…A umidade relativa de Brasília… Cairá a índices insuportáveis…

    Em compensação dentro do contexto mundial… Como a exploração do pré-sal, como por exemplo, no Golfo do México… A médio e longo prazo… Certamente, os furacões, ciclones, tornados, entre outros fenômenos naturais, diminuirão suas intensidades… Decorrente do esfriamento das águas do atlântico norte… No Golfo do México e no Mar do Caribe…

    Entretanto, em longo prazo… Com a exploração exaustiva do pré-sal em todos os mares e oceanos da hidrosfera terrestre… Todos as áreas(jazidas) do pré-sal ficarão vazias(em forma de cavernas)…Susceptíveis a intensos abalos sísmicos…Que trarão maremotos e tsunamis…Para essas “Áreas”…Aonde foram explorado o pré-sal…No caso do Brasil…Desde do litoral de Espírito Santo até Santa Catarina…Isto decorre devido, a pressão das águas do oceano atlântico…Em cima da camada do pré-sal(sem o suporte do petróleo extraído)…Tenderá a camada do pré-sal…Se acomodar…E por via de conseqüência…Vem os maremotos, tsunamis…

    Em suma, pelo visto, a exploração do pré-sal…tanto a nível nacional e internacional…É um contrato de risco…Geo-Politico-Ambiental…

     

    DO ESCRITOR

    PEDRO SEVERINO DE SOUSA

    JOÃO PESSOA(PB), 12 DE JANEIRO DE 2011

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