Foto: Divulgação
Jornal GGN – Uma auditoria da Controladoria Geral da União investiga denúncias sobre irregularidades cometidas na administração do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), como suspeitas de empresas contratadas sem sede, prestação de serviços sem licitação e também indicações políticas para cargos.
Do G1
A empresa assinou um contrato de R$ 3,36 milhões de limpeza e manutenção do instituto. A sede informada no contrato é a Rua Domingos Fonseca, nº 2, em Saquarema, na Região dos Lagos. No local, investigadores encontraram uma casa numa rua sem asfalto e muito mato.
Ao ligar para os números dos telefones da Cardeal, publicados no Diário Oficial da União, a equipe de reportagem foi atendida por uma mulher que não quis dizer o nome e nem se falava da sede da Cardeal: “Falo da Taquara [Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio]. Não sei informar onde é a sede”, disse, informando que os responsáveis pela empresa não estariam no local.
Em nota, a assessoria do Inmetro, informou que “a empresa (Cardeal) está no Inmetro desde 2008 sem ter nenhuma irregularidade ou qualquer coisa que desabone a sua conduta, sempre sendo competitiva em seus preços e vencendo os processos licitatórios”. “Quanto à localização da sua sede, é prática comum no mercado as empresas procurarem locais onde obtenham incentivos fiscais, que é o caso de Saquarema, portanto não há qualquer ilegalidade no fato de a contratada estar sediada em Saquarema”, diz a nota.
Empresa para cuidar da refrigeração sem contrato
Outra suspeita investigada diz respeito ao convite, em outubro de 2016, da empresa Becape Automação, sem qualquer licitação, para cuidar da manutenção e recuperação de dois aparelhos de refrigeração do Inmetro, já condenados por uma equipe interna.
Segundo denúncias, os técnicos da Becape foram ao instituto com a alegação de que o serviço seria gratuito. Após o serviço, foi cobrado R$ 140 mil pela recuperação dos refrigeradores. Oficialmente, o Inmetro diz que os valores não foram pagos, como também, não houve serviços desta empresa no instituto. A CGU investiga se houve ou não o pagamento.
O G1 teve acesso a uma gravação de uma reunião sobre a contratação da Becape para o serviço. No áudio, gravado no dia 3 de novembro, o diretor financeiro do Inmetro, o pastor Alexander Oliveira, participa de encontro com quatro servidores do Departamento de Engenharia. Três funcionários foram contra o pagamento à empresa por ela ter sido chamada sem prestar qualquer serviço. Depois de socar a mesa, Alexander reclamou com os presentes.
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“”De acordo com o portal G1,
“”De acordo com o portal G1, uma das irregularidades apontadas na sede do Instituto, no Rio de Janeiro, é a contratação de uma empresa para limpeza e manutenção. Um contrato de R$ 3,36 milhões foi assinado com a Cardeal Gestão Empresarial de Serviços, com sede em uma rua sem asfalto em Saquarema, na Região dos Lagos.”” Ou asfaltam essa rua, ou então o contrato vai ser cancelado!
Fica cada dia mais claro.
Fica cada dia mais claro. Antigamente o critério era de boa qualificação, hoje o QI (quem indica), voltou com certeza e é necessário está sendo acusado em alguma coisa, como podemos exigir algo melhor, a prática demostra o fato.