Com Pedro Taques, PSDB governa seis estados do Brasil

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O PSDB ganha mais um governador, totalizando seis estados brasileiros comandados pelo partido. Nesta terça-feira (18), Pedro Taques, governador de Mato Grosso, trocou o PDT pela sigla tucana.
 
A filiação foi anunciada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). Taques deixou o PDT no início de agosto, sob a justificativa de não estar satisfeito com a proximidade do partido com o governo de Dilma Rousseff. 
 
Ainda que na Câmara o PDT não integre mais a base aliada, o partido ainda comanda o Ministério do Trabalho da gestão da presidente. Na última semana, o presidente do partido Carlos Lupi afirmou que avaliaria a saída da base.
 
Na carta de desfiliação, Pedro Taques disse que “sempre demonstrou descontentamento com a direção da legenda pelo apoio do governo”. 
 
Com informações da Folha de S. Paulo.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

28 Comentários

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  1. Só formalidade. Há tempos

    Só formalidade. Há tempos nesse político super hiper antipático e pernóstico que crescera penas e aumentara o bico. 

    Era, sempre foi, um tucano enrustido que certa vez levou uma chibatada verbal numa dessas CPI daquele deputado pernambucano que honra as tradições do Lampião, o Silvio Costa. 

  2. Só espero

    que Dilma, quando ao fim dessa onda toda… crise insuflada pela mídia, ameaça diária de golpe, traições e abandonos por parte de aliados (como o PDT)… e ela recuperar o fôlego diante da opinião pública, não me venha com essa história de governabilidade necessária e republicanismo:

    – Mande todos e todas (Marta… não me esqueço) esses oportunistas catarem coquinho (quero dizer outra coisa, mas é proibido para menores) quando a sanha oportunista os fizerem “descobrir” que a oposição (notadamente o PSDB) não quer o bem do Brasil e tendo alguns querendo voltar para a base de apoio do governo.

    1. concordo com voce

      Esses politicos se fossem honestos deveriam renunciar ao mandato, e ai sim trocar de partido. se elegerem num partido e depois abandonar é somente falta de carater. Por essas  que a politica brasileira esta este lixo, com as excepções de praxe…

  3. É amigo do playboy logo foi embaixo da asa do PSDB

    Agora o homem do Ministério Público foi para o partido golpista PSDB, presidido pelo autor do Aeroporto de Cláudio e Montezuma.

     

    1. Amigo do playboy?!?!
      Mais

      Amigo do playboy?!?!

      Mais provavel eh que o judiciario esta escondendo sujeiras de Taques que “repentina e inesperadamente” vazaram pra Aecio.

  4. É uma esculhambação

    É uma esculhambação generalizada. Mostram aquele famoso gesto da “banana” para o eleitorado. Será que para todos os que votaram neste homem o partido pelo qual ele concorreu não teve importância? Será que todos os que votaram nele teriam feito isto se ele houvesse concorrido pelo psdb? Marta foi eleita única e exclusivamente porque se candidatou pelo PT, se manda e leva o mandato junto, agora este Taques -que nunca enganou ninguém- faz coisa parecida. E o PDT, segue os passos de PSB e PPS? Uma esculhambação. Isto aqui só vai deixar de ser república de bananas na base da porrada.

  5. PDT fica mais arejado……

    outro que deveria  ir para o PSDB é o Cristovão Buarque……..

    este Pedro Taxi sempre foi tucano…………….

  6.  Já foi tarde. E assim ajuda

     Já foi tarde. E assim ajuda o PDT a tornar-se um partido mais forte, pois estão chegando os irmãos Cid e Ciro Gomes,

    que valem milhares de tucanos travestidos em outras siglas.

  7. A prostituição da política.

    A prostituição da política. Trocar de partido depois de ter sido eleito por ele, é PROSTUIÇÂO, além de traição com seu eleitor..

  8. Desde o início de seu mandato

    Desde o início de seu mandato como senador, Pedro Taques já era um tucano emplumado. Agora só formalizou sua filiação. 

  9. Pelo seu conservadorismo o

    Pelo seu conservadorismo o mais aconselhável para ele seria a ARENA mas como não existe mais o PSDB golpista lhe cai bem.

  10. Mais um mafioso no PSDB

    A máfia de Pedro Taques

    A dissimulação de um ex-procurador da República ávido pelo poder

     

    Esta não é uma história comum. Mas de um cidadão que se apresentou à sociedade mato-grossense como um vestal, enganando aqueles que caem em suas meias-verdades e fazendo dessa enganação um meio de vida consoante com sua busca pelo poder. 

    O que se pretende aqui, não é nada mais que arrancar a máscara daquele que, por trás dela, se esconde como um mero aproveitador, ambicioso, de olho em oportunidades de se dar bem, indiferente aos desígneos e desejos do povo, embora finja estar em sua defesa.

    Pedro Taques era um Procurador da República – até aí todo mundo sabe, função que abandonou rumo sua escalada ao poder. Venceu a primeira eleição que disputou, ao Senado, condição que o colocou como um dos principais líderes políticos do estado. Mas embaixo da camada expessa de quixotismo, esconde-se uma capa com indeléveis cicatrizes morais.

    As ações de sua lavra, que acabaram catapultando-o ao estrelato midiático, como as sentenças desfavoráveis a reconhecidos criminosos no estado, como João Arcanjo Ribeiro, foram fruto de coragem e destemor, para alguns, mas apenas sua relês obrigação, para outros. 

    Obrigações de um servidor público que fora muito bem remunerado, escalado e escoltado para tal. Assim não o fizesse, estaria decumprindo suas obrigações funcionais e faltando com o dever, uma vez que estava sendo remunerado com o dinheiro público.

    Antes de entrar na política, quando exercia função jurisdicional, Taques tomou algumas atitudes que, aparentemente são bem intencionadas, como embargar obras de hidrovias, por exemplo, por conta de questões supostamente ambientais, como o interposto pelo Tribunal Regional Federal – 1ª Região, às obras da hidrovia Paraguai-Paraná, só para ficar em apenas um caso. 

    À primeira vista, parecia sensato, politicamente correto e dentro de uma linha de conduta até certo ponto admirável. Isso quando não se conhece a verdade por trás de tudo.

    O que ocorreu nesse ínterim, porém, e será desmistificado nas próximas linhas, é que existiram interesses não confessos nessas ações. Por trás das ‘boas intenções’ do senhor Pedro Taques, escondia-se a proteção de uma das maiores máfias de Mato Grosso, a dos combustíveis.

    Sabe-se que Mato Grosso é um estado de proporções continentais, rico em produção primária e eminentemente agro-exportador. Dicotomicamente, porém, tem um dos combustíveis mais caros do país. Por conseguinte, o escoamento de sua safra se dá, via de regra, pelo modal rodoviário. 

    Os outros meios de transporte em nosso estado ficou relegado aos corriqueiros embargos que travaram sua efetiva implantação e uso.

    Em janeiro de 2001, Pedro Taques embagou uma via navegável em função de mera questão semântica, quando parou as obras da via aquática quando se discutia se aquilo era uma via fluvial ou navegável. 

    Dizia ele: “Não interessa o nome que se dê – se hidrovia ou via fluvial navegável” (…) – Discordando do discurso de que a navegação não era impactante por acontecer há mais de 200 anos naquela região, Taques asseverou “Qualquer pessoa sabe que o volume de carga transportado naquela época não é o mesmo de hoje”.

    Como se pode perceber, àquela época o então procurador já dava sinais de que estava preocupado com a questão do volume de carga transportado, deixando claro sua tênue linha de defesa entre o bem comum ambiental e o bem comum dos vendedores de combustíveis que tinham interesse especial em manter as rodovias como principal escadouro da produção mato-grossense e para isso era preciso solapar qualquer tentativa de realização de obras em outros modais, como o fluvial ou ferroviário.

    Sob o manto quase sagrado da questão ambiental, muito se fez para impedir que os modais de transportes fossem diversificados e incrementados no estado. Por trás, estava a máfia dos combustíveis e a banca internacional que se beneficiou desta deficiência que temos em termos de infra-estrutura e, em algumas áreas, se consolidou no comércio externo em detrimento a nossa infinda capacidade de produção, neste caso, comprometida pela falta de alternativas viáveis e que poderiam baratear os custos dela.

    O que Mato Grosso perdeu com isso, foi nada menos que a possibilidade de estar hoje demandando muito mais dividendos na balança comercial; Perdemos um estado mais rico, com mais recursos estatais em função dos impostos que o incremento produtivo poderia trazer; Perdemos parte da capacidade competitiva, e, num segundo momento, a possibilidade das pessoas transitarem por vias aquáticas, de forma barata e muito mais segura. Quantas vidas foram ceifadas nessas rodovias da morte?

    Perdemos muito com as canetadas de Pedro Taques. Mas ele ganhou, e não só em termos políticos. Pedro Taques encheu as burras de sua campanha com o dinheiro dos vendedores de combustíveis. 

    E para pagar seus préstimos, seus maiores investidores foram aqueles que se beneficiaram com os embargos de sua caneta. Para se ter uma idéia, Mato Grosso consumiu no ano de 2010, segundo a ANP, 416.266.000 litros de álcool, e 393.807.000 litros de gasolina. Nada menos que 810.073 milhões de litros de combustíveis. Grande parte desse consumo se deu nas estradas rodoviárias.

    Num exercício simples, pode se concluir que, se tivéssemos aqui outros modais, como o ferroviário e hidroviário, certamente muito desses combustíveis deixariam de ser vendidos e consumidos, inclusive dando uma grande contribuição para fatores como diminuição de emissão de gases poluentes e do efeito estufa.

    E eles também lhe foram fiéis, os vendedores de combustíveis não abandonaram Pedro Taques. Num levantamento posterior a sua eleição, por exemplo, podemos concluir que o maior quinhão de sua campanha, diga-se, nada modesta, vieram desse setor, fato este comprovado pelas suas declarações dispostas na prestação de contas do TRE.

    Por sua vez, Pedro Taques também tratou de retribuir a ajuda financeira na campanha, quando recentemente se enfileirou com aqueles retrógrados defensores do Bus Rapid Transport. Na luta homérica travada em torno do modal de transporte para Cuiabá, quando a decisão entre BRT e VLT estava na efervescência, Pedro Taques se posicionou firmemente contra o povo, defendendo o BRT e tentando melar a soberana opinião popular ancorada em mais de 80% da população que defendia o VLT.

    Mas o povo venceu, pelo esforço incontido de uma luta gigante contra todos os lobby’s, onde uma plêiade de pessoas sinceramente estavam realmente dispostas a fazer valer um futuro mais próspero em termos de mobilidade urbana na capital mato-grossense. À garra desses homens se somam os esforços da população que saiu às ruas e acabou, felizmente, arrebentando a máfia dos tambolhistas, que hoje, faz do discurso demagógico a marca registrada dos perdedores da causa.

    É preciso que se diga de que lado estamos, e Pedro Taques não está do lado do povo como tenta fazer parecer. Em que pese ter conseguido aproximadamente 400 mil votos na baixada cuiabana, vez por outra se coloca contra esse mesmo povo que o elegeu, porque tem na calada de seus gestos, por trás de si, um grupo de mafiosos para defender, antes mesmo do café da manhã, embrulhado na sua consciência tacanha.

    E estes mafiosos estão soltos por aí, agindo em bando, hora fazendo pressão, hora detonando seus inimigos públicos. Recentemente esta máfia foi desbaratinada pela polícia, tendo alguns de seus membros presos, acusados de uma série de crimes.

    Estes homens e suas fortunas são os grandes financiadores do senhor Pedro Taques. E esta é sua velada máfia.

    JOSÉ MARCONDES é jornalista em Mato Grosso

     

    1. STF JA DECIDIU SOBRE A QUESTÃO

      Intão meucaro, infelizmente ele não perde o mandato. Uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu a  temática, haja visto que a lei da Fidelidade partidária não vale para  cargos da majoritária (presidente da república, governadoires e prefeitos). Resta pra nós o desgosto de votar num cara e ele não honra o partido que o eleigeu, isso é uma vergonha. Não podemos mais confiar em partidos oiu melhor confiar em candidatos como esse ai. 

  11. Sonhar não custa nada.

      Aqui em Mato Grosso ,foi só a confirmação do óbvio. È mais um oportunista ,que aprendeu logo ,como saltar de galho em galho. Acha que ,pode se tornar Ministro ,ou picado pela môsca azul ,talvez,  a Presidência da República. Vejam só ,terá que passar por cima do Serra,Alckimin e do playboy. 

  12. Concervador e de Direita

    Da turma da botina, Veja que o “Zé”  José Pedro Taques poupa o Maggi, é o Blairo o inventor do Eder Morais na vida publica de MT, o mesmo das ruas do entorno da Amaggi.

      Nos já sabemos quem vai pagar a conta do “Zé” e olha que votei nele, era o menos pior, mais já sabemos que a prioridade no governo dele e a Segurança, por quê? Porque é o caminho mais fácil para os efeitos midiáticos, com ações grandiosas, para municiar os programas de 12:00 hs e assim colher a popularidade mais rápida.

      Queríamos Foco na Educação, onde sabemos que ali Sim, poderíamos ter vitorias consistentes, verdadeiras e duradouras contra a criminalidade.

     Sabemos que para o projeto de poder do Zé, a Educação e meio mais longe enquanto a segurança e o mais rápido.

  13. Esperto. Agora ficou

    Esperto. Agora ficou inimputável. Pode traficar cocaína, superfaturar aeroporto, bater em mulher, dirigir bêbado, mandar dinheiro ilegal pra Suiça, receber mensalão em Furnas, mandar torturar jornalista. Bom demais.

    1.  
      Ei moro! Esse agora não vem

       

      Ei moro! Esse agora não vem mais ao caso sobre aquela milhonesima decima delação.

      Ele até já jogou fora o lexotan, já pode dormir tranquilo, sem medo de ser acordado ás 5 da manhã com um mandado de prisão na cara, e de ser arrolado na milhonésima decima quinta delação na centesima primeira fase da operação lava jato, nem de ser condenado através do domínio do fato.

  14. sairam

    Então foi por isso que o governador Taques do MT, eleito pelo PDT e tucano enrustido, saiu da toca e assumiu filiação no PSDB? O “tucanalha” sabia que suas “asas” e “bico” seriam aparadas e deu no pé, traindo seus eleitores? Está indo para o lugar certo, onde ficam os grandes naipes da corrupção brasileira, sem riscos de processos – o PSDB!

  15. sairam

    Então foi por isso que o governador Taques do MT, eleito pelo PDT e tucano enrustido, saiu da toca e assumiu filiação no PSDB? O “tucanalha” sabia que suas “asas” e “bico” seriam aparadas e deu no pé, traindo seus eleitores? Está indo para o lugar certo, onde ficam os grandes naipes da corrupção brasileira, sem riscos de processos – o PSDB!

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